De capital transferida a milhares nas ruas, o que está acontecendo no Equador?:vbet ehs10

vbet ehs10 O presidente do Equador, Lenín Moreno, mudou temporariamente o governo da capital Quito para a cidade costeiravbet ehs10Guayaquil, no mais recente capítulo da maior crise política do país nos últimos anos.

O Equador enfrenta há seis dias protestos que têm levado milharesvbet ehs10pessoas às ruas,vbet ehs10resposta ao anúnciovbet ehs10Morenovbet ehs10eliminar os subsídios a combustíveis para conter o déficit fiscal equatoriano.

Maisvbet ehs10500 pessoas foram detidasvbet ehs10meio às manifestações e conflitos com forçasvbet ehs10segurança, e 50 policiais chegaram a ser feitos refénsvbet ehs10diferentes locais.

Os protestos foram originalmente liderados por sindicatos ligados ao setorvbet ehs10transporte, afirmando que o fim dos subsídios a combustíveis está levando a um aumento no preçovbet ehs10itens básicosvbet ehs10consumo.

O governo, porvbet ehs10vez, mandou prender 20 comerciantes acusadosvbet ehs10aumentar o preçovbet ehs10produtos como milho, cebola, cenoura e batata, cujos valores são controlados.

"Não há justificativa para elevar os preços", afirmou a ministra do Interior, Maria Romo.

O Ministériovbet ehs10Energia também anunciou na segunda-feira (08/10) que as atividadesvbet ehs10três camposvbet ehs10produçãovbet ehs10petróleo na região amazônica foram suspensas "em razão da tomada das instalações por gruposvbet ehs10pessoasvbet ehs10fora da operação", segundo a agência France Presse.

O governo afirmou que isso afetará 12% da produçãovbet ehs10petróleo do país, mas não afirmou quais grupos são responsáveis pela ação.

Bloqueiosvbet ehs10estradas também afetaram a distribuiçãovbet ehs10combustível, levando a escassezvbet ehs10algumas partes do país.

Moreno, enquanto isso, afirmou que não vai voltar atrás quanto ao fim dos subsídios e declarou dois mesesvbet ehs10estadovbet ehs10exceção.

Uma greve nacional está prevista para quarta-feira, informa a agência Reuters.

Jaime Vargas, líder indígena, disse que "maisvbet ehs1020 mil indígenas vão chegar a Quito" para o protesto. Outro líder, Luis Iguamba, afirmou que será mantida a pressão sobre o governo.

A pressão é significativa do pontovbet ehs10vista histórico, uma vez que protestos liderados por indígenas já foram parte importante, por exemplo, do processovbet ehs10derrubada do presidente Jamil Mahuad,vbet ehs102000, durante outro períodovbet ehs10crise.

Disputavbet ehs10poder

Moreno também acusou seu antecessor, Rafael Correa (hojevbet ehs10autoexílio na Bélgica),vbet ehs10orquestrar um "golpe".

Em discurso na noitevbet ehs10segunda-feira, Moreno afirmou que os protestos não são "uma manifestaçãovbet ehs10descontentamento socialvbet ehs10decorrênciavbet ehs10uma decisão do governo".

"Os saques, vandalismo e violência que vimos mostram que há uma motivação política organizada para desestabilizar o governo, romper a ordem constitucional e democrática", afirmou, agregando que Correa (seu antecessor e mentor político, antesvbet ehs10virar rival) e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, estão por trás desses "planovbet ehs10desestabilização".

Em Bruxelas, Correa afirmou se tratarvbet ehs10uma "mentira". "(É absurdo) dizer que sou tão poderoso que com um iPhonevbet ehs10Bruxelas eu poderia liderar os protestos", declarou à Reuters. "A realidade é que as pessoas não aguentavam mais",vbet ehs10referência às medidasvbet ehs10austeridade implementadas por Moreno com apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Correa também afirmou que "se necessário, voltarei (ao Equador). Eu teriavbet ehs10ser candidato a algo, por exemplo, a vice-presidente".

Nesta terça-feira, o governo equatoriano afirmou estar aberto à mediação internacional, pela ONU ou pela Igreja Católica, para pacificar o país.

Por que Moreno eliminou os subídios?

Na semana passada, Moreno afirmou que o subsídio a combustíveis, que custa anualmente US$ 1,3 bilhão, não é mais viável economicamente.

A eliminação desses subsídios, inicialmente introduzidos nos anos 1970, é partevbet ehs10um plano que, segundo Moreno, vai fortalecer a cambaleante economia equatoriana e aliviar seu déficit.

Como partevbet ehs10um acordovbet ehs10empréstimovbet ehs10US$ 4,2 bilhões do FMI, o governo concordouvbet ehs10reduzir os gastos públicos.

Segundo a France Presse, o fim dos subsídios, a partirvbet ehs103vbet ehs10outubro, levou a um aumentovbet ehs10120% no preço dos combustíveis.

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