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Por que a África é vista como o futuro da Igreja Católica:robo galera bet
Em contraste, o cristianismo,robo galera betsuas diferentes denominações, avança na África. O instituto Pew prevê que,robo galera bet2060, maisrobo galera betquatrorobo galera betcada dez cristãos do mundo estarão na África Subsaariana.
Outro estudo, publicado pelo Centrorobo galera betPesquisas Aplicadas dos EUA, apontou que entre 1980 e 2012 o númerorobo galera betcatólicos no mundo aumentourobo galera bet57% para 1,2 bilhão, mas o crescimento foirobo galera betapenas 6% na Europa, contra 283% na África. O estudo calcula que o continente abrigue quase 200 milhõesrobo galera betcatólicos (quase toda a população do Brasil).
"Acho que a África é onde está o futuro (da Igreja Católica)", opina Nicolette Manglos-Weber, professora-assistenterobo galera betReligião e Sociedade na Escolarobo galera betTeologia da Universidaderobo galera betBoston (EUA).
Construçãorobo galera betescolas e hospitais
O crescimento na África se deve,robo galera betparte, porquerobo galera betpopulação cresce com mais velocidade do querobo galera betqualquer outro continente.
Mas as razões vão além - incluindo o fatorobo galera betque, ao se integrar à Igreja, as pessoas se tornam "parterobo galera betuma instituição que oferece apoio e segurançarobo galera betlugares onde é muito comum que se viva precariamente", explica Manglos-Weber.
"A Igreja provê hospitais, escolas e outros serviços sociais, que os governos pós-coloniais da África têm tido dificuldaderobo galera betoferecerrobo galera betgrande escala."
Nessa oferta, a Igreja Católica supera inclusive as protestantes ou comunidades islâmicas, diz a especialista.
O papa Francisco também aumentou a representatividade da África nos altos escalões da Igreja. Embora a maioria dos cardeais ainda venha da Europa e da América do Sul, ele nomeou para o cargo dez africanos,robo galera betcomparação com os seis nomeados por seu antecessor.
Francisco, porrobo galera betvez, é o primeiro pontífice nascido no hemisfério Sul - ou no Sul Global, termo usado para se referir paísesrobo galera betrenda média e baixa na Ásia, África e América Latina.
O argentino tornou-se conhecido como um papa mais próximo aos desfavorecidos e tem focadorobo galera betcausas como mudanças climáticas e desigualdade na África.
Antes da turnê da última semana, ele já havia visitado anteriormente outros cinco países do continente - Quênia, Uganda, República Centro-Africana, Egito e Marrocos.
"O Santo Pai pediu um hotel muito simples e rejeitou a primeira opção enviada pelo Vaticano, pedindo por acomodações mais baratas para seus secretários, subsecretários, bispos e cardeais", disse um líder da igreja moçambicana à imprensa local.
'Novas formasrobo galera betcolonialismo'
Emrobo galera betvisita ao Quênia,robo galera bet2015, o papa Francisco visitou a favelarobo galera betKangemi, nos arredores da capital Nairóbi, e falou a respeito do que chamourobo galera bet"novas formasrobo galera betcolonialismo".
Disse à população que queria "denunciar as injustiças que vocês sofrem", referindo-se às favelas como "feridas" causadas pela elite.
Embora seja elogiada por levantar essa bandeira, a Igreja também é criticada por denúnciasrobo galera betabusos sexuais envolvendo clérigos africanos.
No ano passado, a Conferênciarobo galera betBispos Católicos do Sul da África (SACBC) admitiu que 35 casosrobo galera betabusosrobo galera betmenores por clérigos haviam sido reportados na África do Sul desde 2003.
Três padres foram excomungados, e um está cumprindo penarobo galera betprisão perpétua pelo crime, diz a SACBC.
Na Libéria, no noroeste do continente, um ex-padre escreveu ao Vaticano para denunciar o que chamourobo galera betcomportamento sexualmente predatório por dois bispos.
Em geral, os escândalos sexuais parecem ser "mais isolados e irregulares - certamente não na mesma escala do ocorrido na América do Norte, na Europa ou na América do Sul", diz Garth Abraham, professor da faculdade St Augustine, na África do Sul.
O que não significa, porém, que o abuso sexual por clérigos seja menos prevalente na África.
"Na verdade, suspeito que o problema permaneça ocultado", diz Abraham.
A razão disso pode ter a ver com o fatorobo galera betque "tradicionalmente, africanos são respeitosos aos que ocupam postorobo galera betautoridade ou influência", exigindorobo galera betquem for denunciar tais casos uma força que "os vulneráveis não necessariamente têm", opina o acadêmico.
A despeito disso, Abraham afirma que "ainda permanecem centenasrobo galera betmilharesrobo galera betbons homens e mulheres que dedicaram suas vidas a servir os outros por meio da Igreja Católica. E isso ocorre particularmente na África, (...) onde a instituição às vezes é a única a dar uma contribuição para melhorar as vidas dos mais pobres e vulneráveis".
E isso, junto ao boom demográfico do continente, ajuda a explicar por que a Igreja tem voltado suas atenções ao continente.
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