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Os sete errosbonus 20 betMauricio Macri:bonus 20 bet
Em entrevista na tarde da segunda-feira (12) a um grupobonus 20 betjornalistas, Macri responsabilizou seus adversários kirchneristas pela turbulência no mercado financeiro que se seguiu ao resultados das urnas.
O presidente costuma atribuir problemas à herança que recebeubonus 20 betsua antecessora, Cristina, que governoubonus 20 bet2007 a 2015.
"O kirchnerismo não tem credibilidade. Por isso, os mercados reagem assim", disse. Para o rival Alberto Fernández, porém, a volatilidade do dólar, que costuma ser transferida para a remarcaçãobonus 20 betpreços e tem forte impacto na inflação, é responsabilidadebonus 20 betMacri.
No dia seguinte às primárias, o dólar saltoubonus 20 bet46 pesos para 60 pesos nas casasbonus 20 betcâmbio, a Bolsabonus 20 betBuenos Aires registrou queda históricabonus 20 bet37,9% e as ações das empresas argentinasbonus 20 betWall Street tiveram, embonus 20 betgrande maioria, perdasbonus 20 betdois dígitos.
A BBC News Brasil ouviu analistas e relaciona os sete principais erros do presidente argentino.
1 - As promessas não cumpridas:
Um dos mantrasbonus 20 betMacri, no início do seu mandato, foi a promessabonus 20 bet"pobreza zero". Em 2015, segundo dados do Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Argentina (UCA), a pobreza atingia 28% da população.
Nos anos seguintes o índice subiu aos 30%bonus 20 bet2016, recuou para cercabonus 20 bet25%bonus 20 bet2017 e atingiu 33% no ano seguinte. Ou seja, pelo menos 3bonus 20 betcada 10 argentinos são considerados pobres.
O próximo dado oficial sobre a pobreza será divulgadobonus 20 betsetembro, pouco antes do primeiro turno da eleição presidencial.
"Este ano a pobreza subiu mais porque a inflação continuou subindo, resultado da desvalorizaçãobonus 20 bet2018 e os salários não acompanharam o ritmo dos preços. O emprego também passou a ser mais precário e escasso", explicou o especialista Eduardo Donza, do Observatório da Dívida Social.
Para ele, o quadro poderia piorar se a turbulência atual do dólar for transferida para a remarcaçãobonus 20 betpreços.
Outra promessa foi abonus 20 betinflaçãobonus 20 betum dígito. Macri dizendo que a inflação cairiabonus 20 betseis meses, mas o índice não recuou. Ao contrário, subiu, apesar da difícil comparação com a gestão anterior,bonus 20 betCristina Kirchner, já que os dados oficiais eram falsificados, segundo os próprios diretores do Instituto Nacionalbonus 20 betEstatísticas e Censos (INDEC).
Para analistas e opositores, Macri devolveu a credibilidade às estatísticas oficiais. A inflaçãobonus 20 bet2016 foibonus 20 betcercabonus 20 bet40%, abonus 20 bet2017 ficoubonus 20 bettorno dos 25% - acima dos 17% da meta estabelecida pelo Banco Central.
Pouco depois, o governo acabou desistindo do sistemabonus 20 betmetas. A inflaçãobonus 20 bet2018 foibonus 20 bet47%, segundo dados oficiais, e a previsão para 2019 erabonus 20 bet40%. Porém, a desvalorização do peso decorrente da derrota do governo nas primáriasbonus 20 betdomingo deve pressionar ainda mais os preços.
A ideiabonus 20 betatrair investimento estrangeiro também não decolou. Apesar da abertura da economia, o governo Macri não viu acontecer a esperada "invasão"bonus 20 betnovos investidores.
Mas analistas econômicos e o próprio governo destacam investimentos setoriais pontuais, como o automotivo, alémbonus 20 bet"no complexo energético não convencionalbonus 20 betVaca Muerta, na Patagônia, nas energias renováveis, que tiveram incentivos para vir para a Argentina, mineraçãobonus 20 betlítio, no setor tecnológico e na entradabonus 20 betchinesesbonus 20 betfrigoríficos que antes erambonus 20 betbrasileiros", elenca o economista Raúl Ochoa, professor da Universidade Tresbonus 20 betFebrero,bonus 20 betentrevista à BBC News Brasil.
2 - 'A nova política' isolada
Ao assumir, Macri disse que surgia ali uma "nova política" e exaltou o trabalho com uma equipe formada por assessoresbonus 20 betquando foi prefeitobonus 20 betBuenos Aires e presidente do clubebonus 20 betfutebol Boca Juniors, alémbonus 20 beteconomistas, executivos e empresários.
Para o analista político Rosendo Fraga, do Centrobonus 20 betEstudos Nova Maioria,bonus 20 betBuenos Aires, Macri errou ao "não abrir seu lequebonus 20 betapoio incluindo outros setores da política argentina".
Político não peronista, Macri mudoubonus 20 betestratégia na campanha antes da realização das primáriasbonus 20 betdomingo ao chamar o senador peronista Miguel Ángel Pichetto, um dos principais articuladores políticos do movimento político, para ser seu candidato a vice.
Mas seus opositores, como mostraram as urnas, conseguiram atrair muito mais apoio por parte do peronismo, que acabou se unindobonus 20 bettorno da candidaturabonus 20 betFernández ebonus 20 betCristina.
Macri também foi criticado por governar "obedecendo demais" os conselhosbonus 20 betmarketing que teriam funcionado durante gestão como prefeito ebonus 20 betcampanha presidencial, mas que surtiram pouco efeito sobre a realidade econômica e social, como mostraram as eleições primárias.
Ainda assim, mesmo sem maioria no Congresso, Macri vinha conseguindo aprovar seus projetos com apoiobonus 20 betsetores do peronismo - maior movimento político da Argentina, fundado há maisbonus 20 bet70 anos pelo ex-presidente Juan Domingo Perón (1895-1974) e que abriga diferentes linhas ideológicas, incluindo a chapa opositorabonus 20 betFernández e Cristina.
3 - 'Tarifaço' mal comunicado
Pouco depoisbonus 20 betassumir a Casa Rosada,bonus 20 bet2015, Macri descongelou as tarifas dos serviços comobonus 20 bettransportes públicos, luz e gás. As duas últimas passaram a ser tão altas, principalmente comparadas aos padrões anteriores, que começaram a ser cobradasbonus 20 betduas parcelas.
Durante o kirchnerismo (2003-15), chegaram a ser tão baratas quanto um refrigerante. O sistema econômico daquela gestão defendia manter as tarifas artificialmente baixas a fimbonus 20 betconter a inflação, incentivar o consumo e manter um certo patamarbonus 20 betatividade econômicabonus 20 betfuncionamento, ao segurar, por exemplo, o preçobonus 20 betcombustíveis.
Mas, por outro lado, esse tipobonus 20 betmedida reduz lucros ou gera prejuízos às empresas que prestam esses serviços. Macri dizia que a prosperidade argentina era falsa, graças ao aumento da dívida pública.
E no fim, a conta do rombo causado pelo artificialismo dos preços administrados pode cair no colo do consumidor, como ocorreu no Brasil com a política energética do governo Dilma Rousseff.
Com o chamado "tarifaço" do governo Macri, pequenas e médias empresas atribuíram à pressão dos preços a queda nabonus 20 betprodução ou ao fechamento das empresasbonus 20 betdiversos setores, contribuindo para o desemprego.
"Os aumentos eram necessários, não era possível manter os congelamentosbonus 20 bettarifas do governo anterior, mas o problema é que faltou explicar o impacto destas altasbonus 20 betpreços. E para complicar, a alta do dólar afetou a produção, a atividade das empresas", afirmou o economista Raúl Ochoa, professor da Universidade Tresbonus 20 betFebrero.
Para ele, este quadro gerou um "voto castigo"bonus 20 betdiferentes segmentos da economia argentina, incluindo setores da classe média que na eleição anterior haviam apoiado Macri.
Em meio à ondabonus 20 betindicadores negativos, o presidente argentino anuncioubonus 20 betabril medidas que iam contra a agenda liberal pregada por seu governo, entre eles o congelamentobonus 20 betpreçosbonus 20 bet60 itensbonus 20 betconsumo.
4 - Câmbio
Para atrair investimentos, Macri buscou desmontar os controles (chamados "cepos") impostos pelo kirchnerismo, entre eles o do câmbio.
Este era alvobonus 20 betcríticasbonus 20 betempresas nacionais e estrangeiras, por impedir ou complicar o enviobonus 20 betrecursos para pagamentos no exterior. O controle cambial incluiu ainda medidas polêmicas como batidas policiais nas casasbonus 20 betcâmbiobonus 20 betBuenos Aires.
Muitas fecharam na época. No entanto, como observou a economista Marina dal Poggetto, da consultoria econômica Eco Go, "a faltabonus 20 betum plano organizado para sair do controle cambial acabou gerando a desvalorização do peso e inflação".
No primeiro ano do governo Macri,bonus 20 bet2016, a inflação foibonus 20 bet40%, a mais alta desde 2002. O índice foi alto tambémbonus 20 bet2017 e bateu recordebonus 20 betmaisbonus 20 bet20 anosbonus 20 bet2018, chegando a 47%.
Mas a política monetária, baseadabonus 20 bettaxasbonus 20 betjuros altas para evitar o aumento da inflação e o interesse pelo dólar, também tem sido criticada pelo mercado.
5 - 'Gradualismo e herança'
Macri também é criticado por especialistas por não ter "revelado detalhes à população", assim que assumiu, da herança econômica que recebeu do kirchnerismo.
Economistas mais ortodoxos criticaram ainda o fatobonus 20 betele não ter realizado reformas econômicas mais amplas assim que chegou à cadeira presidencial.
O presidente optou pelo chamado "gradualismo", uma políticabonus 20 betrestabelecimento da confiança internacional por meiobonus 20 betum planobonus 20 betcortebonus 20 betgastos públicos e eliminaçãobonus 20 betsubsídios -bonus 20 betoposição aos choques macroeconômicos habituais no passado recente do país.
Mas as medidas graduaisbonus 20 betcorreções da economia não surtiram o efeito esperado, levando o governo a recorrer ao ajuste fiscal exigido pelo acordo que assinoubonus 20 bet2018 com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Com apoio do governobonus 20 betDonald Trump, observam analistas, Macri conseguiu o empréstimo bilionário com o FMI, que agora gera controvérsia entre seus opositores. Fernández disse que não pretende deixarbonus 20 betpagar a dívida, mas reclama dos prazos dos vencimentos da faturabonus 20 betUS$ 57 bilhões que recairão sobre o próximo governo.
Ontem, Macri atribuiu a volatidade dos mercados à herança kirchnerista. Economistas da equipe do candidato opositor observaram que o dólar valia 18 pesos no ano passado e chegou a 46 pesos antes das primárias.
6 - 'Faltabonus 20 betesforço' para gerar tranquilidade depois das primárias
Após a derrotabonus 20 betdomingo, Macri responsabilizou o kirchnerismo pela turbulência no mercado financeiro. Na visão do presidente, o dólar disparou e a Bolsabonus 20 betBuenos Aires afundou porque os investidores temem a volta do kirchnerismo ebonus 20 betpolíticabonus 20 betcontrole da economia.
Os críticosbonus 20 betMacri afirmam, no entanto, que o governo nada fez para contornar a situação e adotou a postura do silêncio. "O governo ainda não apresentou nenhuma medida para dizer qual será o rumo a partirbonus 20 betagora até dezembro. É preciso tomar alguma iniciativa", disse o político opositor Federico Storani à emissorabonus 20 betTV TN,bonus 20 betBuenos Aires.
Para o economista Gabriel Rubinstein, Macri deveria convocar o opositor Alberto Fernández para dialogar, num gesto para tranquilizar os mercados. "É preciso reduzir os efeitos da incerteza política logo para evitar que esta situação piore ainda mais. A crise já era séria com a taxabonus 20 betjurosbonus 20 bettorno dos 60%, imagine agora que o Banco Central teve que elevá-la a maisbonus 20 bet74%? Devemos sair desse caminhobonus 20 betcaos, o mais rápido possível."
7 - 'Máfias'
O presidente fez campanha atacando o que chamoubonus 20 bet"máfias" e "autoritarismo", num claro recado aos sindicatos que apoiam o kirchnerismo e ao estilo kirchneristabonus 20 betgovernar, como observou a diretora do departamentobonus 20 betCiências Políticas da Universidadebonus 20 betBuenos Aires, Elsa Llenderrozas.
Mas analistas políticos e econômicos ressalvaram que as mensagensbonus 20 betMacri, na campanha, passaram longe do problema central dos argentinos hoje: a crise socioeconômica.
"A economia está melhorando. Estamos registrando a recuperação econômica e a inflação está caindo. Estamos acabandobonus 20 betatravessar o rio para chegar do outro lado, num bom porto, no caminho que nos levará ao crescimento sustentável. Não é horabonus 20 betretroceder,bonus 20 betvoltar às políticas do passado, às políticas que já conhecemos e que não fizeram bem à Argentina", disse Macri, após a recente derrota nas urnas.
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