O estudante preso por ganhar maisbet 22 casinoR$ 3,5 milhões extorquindo usuáriosbet 22 casinosites pornográficos:bet 22 casino

Qaiser havia sido preso pela primeira vez cinco anos atrás - a complexidade do caso tornou a investigação um processo lento.

O estudante agia dentro do próprio quarto, na casa da família na capital inglesa. Aos 17 anos, começou a ganhar dinheiro ao promover ataques cibernéticos e cobrar resgates para descongelar e devolver o perfil dos computadoresbet 22 casinosuas vítimas.

Esse tipobet 22 casinoataque promovido por hackers é comum e acontece aos milhares no mundo. O estudante foi condenado a seis anos e cinco mesesbet 22 casinoprisão.

Ele foi investigado pela Agência Nacionalbet 22 casinoCombate ao Crime (NCA, na siglabet 22 casinoinglês), a polícia federal do Reino Unido, que no início do ano já havia mandado para a prisão um britânico acusadobet 22 casinoter derrubado a conexão à internetbet 22 casinoum país inteiro - no caso a Libéria, na África.

O Reino Unido, por exemplo, foi vítimabet 22 casinoum ataque dessesbet 22 casino2017, quando a rede do sistemabet 22 casinosaúde pública, o NHS, foi "capturada" por hackers que atacaram organizaçõesbet 22 casinodiferentes países e exigiram pagamentobet 22 casinoresgate. Na ocasião, os invasores conseguiram bloquear o acessobet 22 casinoalguns hospitais aos prontuáriosbet 22 casinoseus pacientes.

Como o estudante agia

Segundo a investigação da NCA, para atacar visitantesbet 22 casinosites pornográficos, Qaiser entroubet 22 casinocontato com russos que controlam poderosas ferramentasbet 22 casinoataques cibernéticos. O estudante e os russos concordarambet 22 casinodividir o lucro caso a operaçãobet 22 casinoextorsão fosse bem sucedida. Qaiser também forjou contratos com criminosos da China e dos EUA para ajudar a trocar e lavar o dinheiro.

Por um ano e meio, o estudante se apresentou como um fornecedor legítimobet 22 casinopromoções online e reservou espaço publicitáriobet 22 casinoalguns dos sitesbet 22 casinopornografia mais populares do mundo. Cada um dos anúncios promovidos por ele nos sites pornô tinha um software malicioso chamado Angler.

Quem clicasse no anúncio-armadilhabet 22 casinoQaiser acionava o download para o próprio computador do kitbet 22 casinoataque preparado pelo estudante.

Se os computadores não estivessem protegidos com antivírus atualizados, o Angler iria procurar por vulnerabilidades e, se possível, assumir o controle das máquinas para,bet 22 casinoseguida, cobrar o resgate.

Quando conseguia "sequestrar" os computadoresbet 22 casinoquem havia clicado nos anúncios, o estudante enviava uma mensagembet 22 casinotela cheia ao usuário como se fosse do FBI, a polícia federal dos EUA, ebet 22 casinooutras agências policiais, acusando o usuáriobet 22 casinoinfringir a lei. A mensagem dizia que o usuário poderia ser preso por até três anos, a menos que pagasse uma multa imediata equivalente a cercabet 22 casinoUS$ 200 (R$ 770) ou US$ 100 (R$ 385).

"Por medo, por vergonhabet 22 casinoque amigos ou familiares descobrirem que estavam acessando pornografia, muitos usuários pagaram o resgate", disse o promotor Joel Smith durante o julgamento. "Por razões óbvias, poucas pessoas avisaram os agentes da lei".

Para assustar ainda mais as vítimas, o aviso enviado pelo estudante dizia que a polícia tinha capturado imagens do usuário no momento que ele estava usando os sites pornográficos e dava um prazo para o pagamento ser efetuado.

A NCA afirma que é impossível dizer exatamente quantas pessoas pagaram o resgate cobrado pelo estudante. Mas análise pericial identificou um volume enormebet 22 casinooperações promovidas por Qaiser. Somentebet 22 casinojulhobet 22 casino2014, ele teria ganhado £11 mil (R$ 55 mil),bet 22 casinoacordo com o painelbet 22 casinocontrolebet 22 casinoum dos mecanismos que usava para movimentar o dinheiro.

Em um exercíciobet 22 casinoamostragem, a NCA calculou que apenas um dos anúncios falsos promovidos pelo estudante tenha aparecidobet 22 casino21 milhõesbet 22 casinonavegadores mensalmente, sendo 870 mil apariçõesbet 22 casinopáginasbet 22 casinopornografia acessadas no Reino Unido. Porbet 22 casinovez, o kitbet 22 casinoataque teria sido baixadobet 22 casinoaproximadamente 165 mil computadores. Cercabet 22 casino5% deles, cercabet 22 casino8 mil usuários, provavelmente foram vítimas do pedidobet 22 casinoresgate.

Ao rastrearem as operações financeiras do esquemabet 22 casinoQaiser, investigadores afiram que pelo menos £4 milhões passaram por plataformasbet 22 casinocriptomoedas. Parte desse montante, contudo, era usado para comprar mais espaço publicitário nos sites.

Quando foi preso, há cinco anos, o estudante tinha recebido pessoalmente aproximadamente £550 mil. Ao longo das investigações, mais ganhou maisbet 22 casino£100 mil, à medida que os parceiros transferiram dinheirobet 22 casinoGibraltar e Belize para uma conta que poderia ser acessada online a partir do Reino Unido.

A polícia acredita que Qaiser pode ter mais dinheiro escondido, sob a formabet 22 casinocriptomoedas, porque ele reveloubet 22 casinoconversas online ter "poupança"bet 22 casinooffshores.

Mike Hulett, que comanda as investigações cibernéticas da NCA, diz que Qaiser é um dos mais importantes criminosos que a NCA já investigou.

"O volume e a complexidade das ações, o númerobet 22 casinopessoas com quem ele está conectadobet 22 casinotodo o mundo e a frequênciabet 22 casinosua operação o tornaram tão bem-sucedido e o levaram a ganhar o dinheiro que ele ganhou", observa Hulett. "Acho que jamais saberemos o número realbet 22 casinopessoas que pagaram (o resgate)", completa o investigador.

Durante o períodobet 22 casinoque estava extorquindo usuários dos sites pornográficos, Qaiser não tinha renda formal. Mas tinha um alto padrãobet 22 casinovida.

Gastou o equivalente a R$ 25 mil num Rolex e pagou maisbet 22 casinoR$ 10 mil para ficar num hotelbet 22 casinoChelsea, um bairro nobre da capital inglesa. Com frequência, ele gastava dinheiro com prostitutas, drogas e jogosbet 22 casinoazar - chegou a gastar o equivalente a R$ 350 mil num cassino.

A investigação não identificou nenhum registrobet 22 casinousuário que tenha informado diretamente a polícia sobre o golpe aplicado pelo estudante. Mas pelo menos um dos corretoresbet 22 casinopublicidade que inadvertidamente divulgaram o vírusbet 22 casinoQaiser procurou a polícia.

Ameaça

Uma empresa canadense que vende espaço publicitário chegou a pedir a Qaiser que parassebet 22 casinousar os anúncios para espalhar malwares (programas nocivos). Mas,bet 22 casinoresposta, Qaiser promoveu um enorme ataque cibernético contra a companhia.

"Sério, é melhor que a gente trabalhe junto", advertiu Qaiser, numa mensagem para a empresa. O tombet 22 casinoameaça veio acompanhado tambémbet 22 casinouma proposta. "Podemos fazer muito dinheiro juntos. É do meu jeito ou não tem como. O 'K!NG' [rei] estábet 22 casinovolta."

A empresa entroubet 22 casinocontato com a polícia.

Elizabeth Lambert, advogadabet 22 casinoQaiser, alega que o estudante sofre com doença mental e agia sob influênciabet 22 casinocibercriminosos organizados mais velhos e experientes.

Qaiser, inicialmente, negou ter cometido qualquer crime. Alegou ter sido ele próprio hackeado, antesbet 22 casinose assumir a culpa por ter cometido 11 crimes, entre eles fraude, extorsão e crimes cibernéticos, cometidos entre 2012 e 2014.

bet 22 casino Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube bet 22 casino ? Inscreva-se no nosso canal!