A mulher que não sente dor:roleta 1

Crédito, Peter Jolly/REX/Shutterstock

Legenda da foto, Especialistas acreditam que estrutura genéticaroleta 1Jo Cameron pode ajudar outras pessoas a lidar com a dorroleta 1forma diferente

Como ela dispensou os analgésicos, o anestesista Devij Srivastava decidiu levar o caso a geneticistas especializadosroleta 1dor das universidades britânicas UCL (University College London) e Oxford.

"Quando ficou sabendo que eu não estava tomando (anestésicos), o médico checou meu prontuário e descobriu que eu nunca havia pedido analgésicos", conta Jo Cameron. Foi quando ela foi encaminhada para se consultar com especialistas na Inglaterra.

Ao ser diagnosticada com a mutação, Jo percebeu que ela, na verdade, não estava "incrivelmente saudável" como achava.

Crédito, Jo Cameron

Legenda da foto, Jo Cameron (esquerda) só descobriu que era diferente aos 65 anos, depoisroleta 1uma cirurgia

Perigos no dia a dia

Jo sempre soube que não precisavaroleta 1remédios para dor, mas nunca se perguntou o porquê disso.

"Eu era apenas uma pessoa feliz, não percebi que havia algo diferenteroleta 1mim", diz.

Ela não percebia, mas sempre tolerou a dor numa escala muito maior que as outras pessoas. Até mesmo no parto. "Foi estranho, não doeu. Foi bem prazeroso, na verdade", conta.

Na cozinha, com frequência, Jo queima o braço no fogão. Só percebe quando a pele começa a cheirar a carne chamuscada. Nem assim notou que era insensível à dor.

Ela garante que não tem vontaderoleta 1mudar, mas reconhece que a dor temroleta 1importância. "A dor existe por uma razão, para te avisar. É um alerta", avalia.

"Seria bom ter um aviso quando algo está errado", afirma, dizendo que não "sabia que o quadril tinha ido embora até que ele foi embora". "Não poderia andar com o tiporoleta 1artrite que tenho".

Médicos acreditam que ela também consegue se curar mais rápido que o normal. Os especialistas dizem que Jo tem uma combinação muito específicaroleta 1genes que a torna mais esquecida e a faz se sentir menos ansiosa.

Crédito, Jo Cameron

Legenda da foto, Jo Cameron (à direita) teve sinais durante a vida, mas nem ela nem a família perceberam que a tolerância delaroleta 1relação à dor era maior que o comum

"É chamado o gene feliz ou do esquecimento. Eu venho incomodando as pessoas por ser feliz e esquecida o tempo todo. Agora, tenho uma desculpa", observa.

Jo também não tem medo. Recentemente, ela bateu o carro. Nem ligou para o episódio, que deixaria muita gente chateada.

"Não tenho adrenalina. Todo mundo deveria ter aquele aviso, faz parteroleta 1ser humano".

Depois da batida, conta Cameron, a outra motorista estava tremendo. Já ela, estava calma. "Não tenho esse tiporoleta 1reação. Não é ser corajoso, é que o medo simplemente não vem".

Rastreando a condição

Pesquisadores acreditam que haja mais pessoas como Jo Cameron no mundo.

"Umroleta 1cada dois pacientes após cirurgias ainda experimentam dorroleta 1moderada a grave, apesarroleta 1todos os avanços no desenvolvimentoroleta 1analgésicos. Resta saber se novos tratamentos poderiam ser desenvolvidos com baseroleta 1nossos resultados", disse o anestesista Devij Srivastava.

Há pesquisasroleta 1novos medicamentos que poderiam oferecer alívio da dor pós-cirúrgica e também acelerar a cicatrizaçãoroleta 1feridas. "Esperamos que isso ajude os 330 milhõesroleta 1pacientes que se submetem a cirurgias no mundo a cada ano", disse o médico.

O casoroleta 1Jo vai virar artigo acadêmico na publicação British Journal of Anaesthesia, assinado pelo médico Srivastava and James Cox, da UCL.

Cox diz que pessoas com insensibilidade rara à dor podem ser valiosas para pesquisas médicas.

O casoroleta 1Jo pode ajudar outros pacientes a lidar melhor com a dor. "Aprendemos como suas mutações genéticas afetam a forma como as pessoas experimentam a dor, por isso encorajamos qualquer um que não sinta dor a se manifestar. Esperamos que, com o tempo, nossos achados possam contribuir para a pesquisa clínica para dor e ansiedade no pós-operatório, e potencialmente dor crônica, e cicatrizaçãoroleta 1feridas", explica Cox.

roleta 1 Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube roleta 1 ? Inscreva-se no nosso canal!

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosroleta 1autorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaroleta 1usoroleta 1cookies e os termosroleta 1privacidade do Google YouTube antesroleta 1concordar. Para acessar o conteúdo cliqueroleta 1"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdoroleta 1terceiros pode conter publicidade

Finalroleta 1YouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosroleta 1autorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaroleta 1usoroleta 1cookies e os termosroleta 1privacidade do Google YouTube antesroleta 1concordar. Para acessar o conteúdo cliqueroleta 1"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdoroleta 1terceiros pode conter publicidade

Finalroleta 1YouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosroleta 1autorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaroleta 1usoroleta 1cookies e os termosroleta 1privacidade do Google YouTube antesroleta 1concordar. Para acessar o conteúdo cliqueroleta 1"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdoroleta 1terceiros pode conter publicidade

Finalroleta 1YouTube post, 3