Ibuprofeno: como ressaca levou à descobertaaposta ganha loginum dos remédios mais populares do mundo:aposta ganha login

Crédito, SAMUEL KIRBY, BOOTS UK

Legenda da foto, Stewart Adams morreuaposta ganha login30aposta ganha loginjaneiro, aos 95 anos

aposta ganha login Stewart Adams sabia que havia encontrado um possível novo analgésico quando se curouaposta ganha loginuma ressaca pouco antesaposta ganha loginfazer um discurso importante.

"Eu era o primeiro a falar e estava com um poucoaposta ganha logindoraposta ganha logincabeça depoisaposta ganha loginuma noite com os amigos. Então tomei uma doseaposta ganha login600 mg, só para garantir, e achei que foi muito eficaz."

Adams morreuaposta ganha loginjaneiroaposta ganha login2019, aos 95 anos. Aos 92, o farmacêutico relembrouaposta ganha loginentrevista à BBC os anosaposta ganha loginpesquisa, os testes intermináveisaposta ganha logincompostos e as muitas decepções antesaposta ganha loginele eaposta ganha loginequipe chegarem ao ibuprofeno.

Desde a aprovação e comercialização da droga, há 50 anos, o ibuprofeno tornou-se um dos analgésicos mais populares do mundo. É difícil encontrar um armárioaposta ganha loginremédios que não tenha esses comprimidos.

Está com febre? Doraposta ganha logincabeça? Dor nas costas? Doraposta ganha logindente? Então é provável que o ibuprofeno seja a droga escolhida para tratar seus sintomas porque éaposta ganha loginação rápida e está disponível atéaposta ganha loginsupermercados.

O Serviço Nacionalaposta ganha loginSaúde do Reino Unido alerta, no entanto, que o medicamento deve ser tomado na menor dose e pelo menor tempo possível, já que pode causar efeitos colaterais como náuseas e vômito.

Sua popularidade para o tratamentoaposta ganha logindores não é apenas um fenômenoaposta ganha loginterritório britânico. Na Índia, por exemplo, é a escolha preferida para febre e dor e, nos Estados Unidos, tem sido um medicamentoaposta ganha loginvenda livre desde 1984. Também é usado para tratar inflamaçãoaposta ganha logindoenças como a artrite.

E, como o próprio Adams notouaposta ganha loginuma viagem ao Afeganistão na décadaaposta ganha login1970, até as remotas farmácias da aldeia ao longo do passo Khyber vendiamaposta ganha logindescoberta.

A procura por um desafio

Tudo começou com um garotoaposta ganha login16 anosaposta ganha loginNorthamptonshire, na Inglaterra, que deixou a escola sem um plano certo para o futuro.

Ele foi ser aprendizaposta ganha loginfarmácia na Boots, hoje uma grande rede do ramo, e a experiência o levou a buscar uma licenciaturaaposta ganha loginfarmácia na Universidadeaposta ganha loginNottingham, seguida por um doutoradoaposta ganha loginfarmacologia na Universidadeaposta ganha loginLeeds, antesaposta ganha loginretornar ao departamentoaposta ganha loginpesquisa da Boots,aposta ganha login1952.

Sua missão na época era encontrar um novo tratamento para artrite reumatoide que fosse tão eficaz quanto um esteroide, mas sem os efeitos colaterais.

Crédito, BOOTS UK

Legenda da foto, Stewart Adams passou todaaposta ganha logincarreira na Boots, pesquisando e desenvolvendo antiinflamatórios não esteróides

Ele começou a analisar os anti-inflamatórios e,aposta ganha loginparticular, o modo como a aspirina funcionava, o que ninguém mais parecia estar fazendo.

A aspirina foi o primeiro anti-inflamatório não esteroide a ser desenvolvido,aposta ganha login1897. Embora fosse comumente usada como analgésico na época, ela tinhaaposta ganha loginser administradoaposta ganha logindoses muito altas,aposta ganha loginmodo que o riscoaposta ganha loginefeitos colaterais, como reação alérgica, sangramento e indigestão, era grande. Isso significava que, nos anos 50, ele estava caindoaposta ganha logindesuso no Reino Unido.

Dez anosaposta ganha loginpesquisa

Na busca por uma alternativa, Adams recrutou o químico John Nicholson e o técnico Colin Burrows para ajudá-lo a testar a potênciaaposta ganha loginmaisaposta ganha login600 compostos químicos. A chave era encontrar uma droga que fosse bem tolerada pelo corpo.

Da sala da frenteaposta ganha loginuma antiga casa vitoriana nos subúrbiosaposta ganha loginNottingham, a pequena equipe testou pacientemente os compostos até encontrar algo que valesse a pena submeter a testes clínicos.

Adams percebeu que suas chancesaposta ganha loginsucesso eram mínimas, mas ele eaposta ganha loginequipe perseveraram por 10 anos.

"Achava que nós teríamos sucesso eventualmente - eu sempre senti que seríamos bem sucedidos."

E ele estava sempre preparado para agir como cobaia, testando dois ou três compostosaposta ganha loginsi mesmo.

Crédito, Science Photo Library

Legenda da foto, Ibuprofeno é agora produzido por uma sérieaposta ganha logincompanhias diferentes

Adams admitiu que isso nunca seria permitido nos diasaposta ganha loginhoje, mas disse que pelo menos eles tiveram o cuidadoaposta ganha loginrealizar testesaposta ganha logintoxicidadeaposta ganha loginantemão.

"Foi importante testá-los e fiquei empolgadoaposta ganha loginser a primeira pessoa a tomar uma doseaposta ganha loginibuprofeno."

Durante aquele período, quatro drogas foram para testes clínicos e falharam antesaposta ganha loginque,aposta ganha login1961, eles chegassem ao composto chamadoaposta ganha loginácido 2-(4-isobutilfenil)propanoico ou ácido isobutilpropanoicofenólico, que mais tarde se tornaria o ibuprofeno.

Uma patente para a substância foi concedida a Bootsaposta ganha login1962 e aprovada como medicamentoaposta ganha loginprescrição sete anos depois.

De acordo com Dave McMillan, ex-chefeaposta ganha logindesenvolvimentoaposta ganha loginsaúde da Boots Reino Unido, o ibuprofeno foi uma droga extremamente importante para a empresa.

"Isso salvou a Boots, ajudou a expandi-la para os EUA e para todo o mundo. Era a droga número um da Boots."

Incríveis 20 mil toneladasaposta ganha loginibuprofeno são produzidas todos os anos por uma sérieaposta ganha loginempresas sob diferentes marcas. Existem formatos distintos também, incluindo doses líquidas desenvolvidas especificamente para crianças.

Adams foi homenageado poraposta ganha loginpesquisa com um doutorado honorárioaposta ganha loginciência pela Universidadeaposta ganha loginNottingham e duas placas da Sociedade Realaposta ganha loginQuímica. Ele permaneceu na Boots pelo restoaposta ganha loginsua carreira, tornando-se chefeaposta ganha loginciências farmacêuticas.

O que mais lhe agradava é que centenasaposta ganha loginmilhõesaposta ganha loginpessoasaposta ganha logintodo o mundo tomavam o remédio que ele descobriu.

Foi um longo caminho - e tudo começou com uma doraposta ganha logincabeça.

Como o ibuprofeno funciona?

É um medicamento antiinflamatório não esteroide. Porque tem uma estrutura química diferente dos esteroides, o ibuprofeno não é tão tóxico.

Ele reduz a dor ao miraraposta ganha logincompostos chamados prostaglandinas, que causam inflamação no corpo. A inflamação pode causar inchaço, calor, vermelhidão, perdaaposta ganha loginfunção, febre e dor.

O efeito analgésico começa logo após a dose ser tomada, mas pode levar mais tempo para a inflamação diminuir.

O sucesso do ibuprofeno tem sido no tratamentoaposta ganha loginpequenas dores. Mas, como todo medicamento, ele tem efeitos colaterais, principalmente se seu uso for contínuo. Riscosaposta ganha loginataques cardíacos e abortos estão entre eles, alémaposta ganha loginreações menos graves, como náuseas e vômito.

No ano passado, pesquisadores da Universidadeaposta ganha loginCopenhague constataram outros efeitos do uso prolongado do ibuprofeno, como infertilidade masculina, perda muscular, fadiga e disfunção erétil.

Além disso, outro estudo, publicado também no ano passado, sugere uma ligação entre o consumoaposta ganha loginaltas dosesaposta ganha loginanalgésicos anti-inflamatórios - como ibuprofeno - e ataques cardíacos.

A pesquisa baseia-seaposta ganha loginoutra anterior, que já havia identificado uma possível ligação no consumo desses medicamentos e riscosaposta ganha logindoenças cardíacas.

Esse estudo mais recente indica que o risco pode ser maior nos primeiros 30 diasaposta ganha loginuso. Mas cientistas afirmam que são necessários mais testes para identificar o tamanho do risco eaposta ganha loginque forma essa relação se dá.

Ao se debruçar nos dados do Canadá, Finlândia e Reino Unido, os pesquisadores identificaram o riscoaposta ganha loginataque cardíaco já na primeira semanaaposta ganha loginconsumo. O risco foi destacado ao longo do primeiro mês quando as pessoas estavam tomando doses altas - por exemplo, 1200 mgaposta ganha loginibuprofeno por dia.

Mas eles admitem que há outros fatores que dificultam estabelecer com precisãoaposta ganha loginque forma se dá a relação diretaaposta ganha logincausa e efeito entre analgésicos e ataques cardíacos.

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