Tsunami na Indonésia: Deslizamento da lateralapostas online dicasvulcão pode ter causado ondas gigantes:apostas online dicas
No entanto, diferentementeapostas online dicasum tsunami gerado por um terremoto, no qual o fundo do mar se desloca para cima e para baixo, aparentemente o que provocou o evento na Indonésia foi uma espécieapostas online dicasdeslizamentoapostas online dicasterra durante a erupção do Krakatau.
Não está claro se parte da lateral do vulcão entrouapostas online dicascolapso e o material caiu no mar, empurrando a água à frente, ou se o movimento no flanco provocou uma rápida quedaapostas online dicassedimentos já embaixo d'água.
A segunda opção parece ser a mais provável, segundo especialistas ouvidos pela BBC. Mas o efeito é o mesmo nos dois casos: a colunaapostas online dicaságua se movimenta e as ondas se propagamapostas online dicasdireção à costa.
Medidoresapostas online dicasmaré no Estreitoapostas online dicasSunda indicaram água alta cercaapostas online dicasmeia hora após a última atividade eruptiva do Anak Krakatau, aproximadamente às 21hapostas online dicassábado,apostas online dicashorário local.
O professor Dan Parson, da Universidadeapostas online dicasHull, no Reino Unido, afirmou que as laterais dos vulcões, os flancos, são instáveis e podem desmoronar. "Os flancos são notoriamente instáveis. Me parece que, nesse caso, o deslizamento para dentro ou já no fundo do mar gerou um tsunami significativo", explicou à BBC.
"O Krakatoa original explodiu e se destruiuapostas online dicas1883 e, desde então, ele tem se formado novamente bem devagar. À medida que os vulcões se formam, os seus flancos podem se tornar instáveis e entrarapostas online dicascolapso mesmo sem nenhuma atividade vulcânica", diz.
Após o fenômenoapostas online dicassábado, cientistas começaram a estudar o que pode ter causado o tsunami. Resultados preliminares sugerem que algo aconteceu no flanco sul do Krakatau. Nos próximos dias, essa área passará por intenso escrutínioapostas online dicasespecialistas.
Deslizamentos ou desmoronamentos podem causar tsunamis gigantescos, como foi o caso do evento ocorrido na Indonésia. Na história geológica, eles foram responsáveis por grandes desastres.
Em 2017, por exemplo, um deslizamentoapostas online dicasrochas causou ondas gigantescas que atingiram o oeste da Groenlândia. Há ainda suspeitaapostas online dicasque um tsunamiapostas online dicassetembro deste ano, que afetou a ilhaapostas online dicasSulawesi, também na Indonésia, tenha sido, pelo menosapostas online dicasparte, fortalecido pelo movimentoapostas online dicasmassaapostas online dicassedimentos, seja entrando na água da costa ou escorregandoapostas online dicasencostas submersas na Baíaapostas online dicasPalu.
Testemunhas contaram que, neste sábado, as ondas que atingiram o estreitoapostas online dicasSunda tinham cercaapostas online dicascinco metrosapostas online dicasaltura. Mesmo grandes, essas ondas podem se dissipar rapidamente depois que se afastamapostas online dicassua fonte.
Uma das coisas mais desesperadorasapostas online dicasocasiões como essa é ver vídeosapostas online dicasque pessoas são flagradas sob total desconhecimento do que está por vir. Ou seja, no caso da Indonésia, as pessoas não tinham como saber que um tsunami estava chegando porque não foram "avisadas" por um terremoto anterior. Em outras ocasiões, tremoresapostas online dicasterra funcionam como avisosapostas online dicasque uma onda gigante pode atingir a costa - e, assim, muitas vezes há tempo para a evacuação.
Mas, embora houvesse sismicidade (movimento da terra) relatada por instrumentos, ela não foi tão grande a pontoapostas online dicasmudar o comportamento das pessoas - daí a surpresa quando a onda chegou.
"Boiasapostas online dicasalerta estão posicionadas para avisar sobre tsunamis originados por terremotosapostas online dicaslimitesapostas online dicasplacas tectônicas submarinas. Mesmo se houvesse uma bóia ao lado do Anak Krakatau, ele é tão próximo da costa que o tempo para evacuação teria sido mínimo diante da alta velocidadeapostas online dicasque as ondas do tsunami viajam", observou o professor Dave Rothery, da Universidade Aberta do Reino Unido.
Segundo os especialistas, o que um evento como este (e da Baíaapostas online dicasPalu, que também pegou a população desprevenida) nos ensina é que é preciso muito mais pesquisas sobre os perigos que existem longe do que normalmente já é esperado.
Depois do tsunamiapostas online dicas2004, quando mais 200 mil pessoas morreram na região do Oceano Índico, houve um enorme esforçoapostas online dicaspesquisa para entender o que são chamadosapostas online dicasterremotos e tsunamisapostas online dicassubducção, áreaapostas online dicasconvergência entre placas tectônicas. A ciência agora precisa estudar profundamente os problemas mais amplos da região, como o caso dos vulcões.
Esse alerta foi tornado público durante o Encontro da União Geofísica dos Estados Unidos, neste mês, a maior reunião anualapostas online dicascientistas do mundo.
"O foco é sempre onde está a luz", disse o professor Hermann Fritz, do Institutoapostas online dicasTecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos. "O foco tem sidoapostas online dicasSumatra e Java, nas grandes trincheirasapostas online dicassubducção. Os centrosapostas online dicasalerta também se concentraram nisso, porque tivemos grandes eventos, como o do Japãoapostas online dicas2011, do Chileapostas online dicas2010 eapostas online dicasSumatraapostas online dicas2004. Estes são todos os eventos clássicos da zonaapostas online dicassubducção, então tudo foi voltado para eles", disse.
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