Por que as eleições legislativas nos EUA têm mais candidatas mulheres do que nunca:apostá ganha

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Legenda da foto, Você consegue encontrar uma fila com maisapostá ganhaduas mulheres durante discursoapostá ganhaTrump no Congresso americano?

Ainda não se sabe quem ocupará as cadeiras, mas, nas prévias dos partidos, as vitórias das mulheres já foram marcantes.

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Legenda da foto, Alexandria Ocasio-Cortez (de vestido listrado) participaapostá ganhaatoapostá ganhaapoio à candidaturaapostá ganhaZephyr Teachout (ao lado) à Procuradoria-Geralapostá ganhaNova York

A democrata Ayanna Pressley, por exemplo, deve se tornar a primeira mulher negra eleita ao Congresso americano, representando o Estadoapostá ganhaMassachusetts. Na competição interna no seu partido, ela desbancou o veterano Michael Capuano.

Em Nova York, Alexandria Ocasio-Cortez também desbancou o veterano democrata Joe Crowley.

'Onda rosa': os números do avanço feminino da política americana

A imprensa dos EUA vem chamando esta tendênciaapostá ganha"onda rosa", mas trata-seapostá ganhaum fenômenoapostá ganhafato ou apenas alguns casos isolados?

Veja os números: Em 2012, havia 298 mulheres candidatas a cadeiras na Câmara e no Senado. Em 2016, o número subiu para 312. Este ano, chegou ao recordeapostá ganha529 candidatas.

Depois das primárias, 271 delas ainda estão na disputa: 24 para se tornarem senadoras e 247 para deputadas, segundo dados do Centro Americano para Mulheres e Política da Universidade Rutgers.

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Legenda da foto, Ayanna Pressley deixou para trás o veterano Michael Capuano

Quem são essas mulheres e quais são suas motivações?

A maior parte das mulheres que decidiram candidatar-se é democrata: 210 daquelas que seguem na corrida (194 para a Câmara e 16 para o Senado).

Para alguns analistas, o aumento está relacionado a uma reação ao presidente Donald Trump.

O campo republicano também tem suas candidatas, mas apenas 61 do totalapostá ganha271 concorrendo (53 para a Câmara e 8 para o Senado).

Também vale registrar que, além do Legislativo, 61 mulheres tentaram inicialmente concorrer ao cargoapostá ganhagovernador. Destas, 18 seguem na disputa (13 democratas e 5 republicanas).

Mas enquanto a oposição direta a Trump pode ser um forte denominador comum, analistas também concordamapostá ganhalembrar do contexto que envolve as campanhas #MeToo (ampla conscientização contra o assédio sexual) e as Marchas da Mulheres realizadas após a eleição do republicano para a Casa Branca.

Muitas mulheres estão fartas do status quo. Algumas veem o potencialapostá ganhamudança se colocando diretamente na política.

"A democracia só funciona quando todos nos envolvemos", diz a democrata Kelda Roys, que concorreu ao governoapostá ganhaWisconsin.

Ela perdeu o pleito, mas conseguiu quebrar deixar marcas ao longo do caminho - como ter amamentado a filha pequena durante a campanha. O vídeo deste momento viralizou e se tornou centroapostá ganhaum debate nacional.

O caminho ainda é longo

Apesar da euforiaapostá ganhatornoapostá ganhanomes como osapostá ganhaPressley e Ocasio-Cortez, recomenda-se cautela sobre a extensãoapostá ganhafato deste avanço feminino.

Afinal, atualmente, as mulheres representam apenas 20% do Congresso: há 23 mulheres no Senado dos EUA (23%) e 84 na Câmara (19,3%). Isto significa que,apostá ganhaum totalapostá ganha535 membros, apenas 107 são mulheres (78 democratas e 29 republicanas).

Na verdade, nesse aspecto, os EUA estãoapostá ganha102º lugar entre 193 países no que diz respeito à representação das mulheresapostá ganhaâmbito nacional. Os dados são da UIP, a União Interparlamentar.

E a subrepresentação das mulheres não está só no Legislativo. Cinco dos 50 estados dos EUA não têm qualquer representante femininoapostá ganhasuas assembleias.

Há um longo caminho até a paridade.

O exemplo da Pensilvânia

Legenda da foto, Em lados opostos no espectro político, a republicana Pearl Kim e a democrata Mary Gay Scanlon se dizem estimuladas pelo movimento #MeToo

A Pensilvânia é um desses Estados.

Uma equipeapostá ganhaTV da BBC andou pela capital, Harrisburg, mostrando a moradores uma lista dos parlamentares do Estado. A equipe perguntou se havia algo incomum naquele papel. Alguns demoraram mais, outros menos, para notar: eram todos homens.

Um eleitor jovem ficou surpreso por nunca ter percebido isto antes: "O fatoapostá ganhanão ter percebido inicialmente que havia um problema é parte do problema".

Mas, no caso deste Estado, a situação está prestes a mudar - ao menos minimamente. Pelo menos um assento no Legislativo da Pensilvânia vai definitivamente para uma mulher: a republicana Pearl Kim ou a democrata Mary Gay Scanlon.

Ambas dizem que a motivação para concorrer veioapostá ganhauma misturaapostá ganhaexperiências pessoais - como o enfrentamento à discriminação, violência sexual ou ao assédio - juntamente com o impulso pelo movimento #MeToo.

'Um parapostá ganhaovários'

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Legenda da foto, Martha McSally aparece à mesa com Donald Trump e outros deputados homens; a republicana tem trajetóriaapostá ganhaluta contra a discriminaçãoapostá ganhagênero

Nem todas as mulheres que estão concorrendo cargo apontam críticas diretas ao presidente Trump. Mas todas estão insatisfeitas com o ritmo das coisasapostá ganhaWashington.

É o caso da republicana, Martha McSally, do Arizona - que deixou a polidezapostá ganhalado e lançouapostá ganhacandidatura ao Senado dizendo aos colegas homens que "criem um parapostá ganhaovários e façam o seu trabalho".

"Sou pilotoapostá ganhacaça e falo como uma", disse a coronel aposentada da Força Aérea e primeira mulher a voarapostá ganhauma missãoapostá ganhacombate.

Ela tem uma trajetóriaapostá ganhaluta contra a discriminaçãoapostá ganhagênero e muita experiênciaapostá ganhanegociações políticasapostá ganhaalto nível - muitas vezes sendo a única mulher na mesa.

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