O país que quer se tornar a 'nova Meca' e atrair muçulmanos, cristãos e judeus:esportiva bet bonus

Samarcanda é o laresportiva bet bonusdezenasesportiva bet bonusmagníficas tumbas. Figuras notáveis ​​como o imperador Tamerlão, o astrônomo Ulugh Beg e Kusam Ibn Abbas, o primo do profeta Maomé, que levou o islã para a região no século 7º, estão todos enterrados no local.

Mas há uma tumba que não se parece com nenhuma outra. Todas as manhãs, centenasesportiva bet bonuspessoas sobem até o topoesportiva bet bonusuma colina nos arredores da cidade para visitar um túmulo largo e com formas estranhas, rodeadoesportiva bet bonusárvoresesportiva bet bonuspistache e damasqueiros, entre as ruínas da antiga cidade.

O ar está cheioesportiva bet bonuscançõesesportiva bet bonuspássaros e o murmúrioesportiva bet bonusorações. As famílias compartilham o almoço sentadas nos bancos e os jovens casais tiram selfies.

Mas entre os peregrinos não há apenas muçulmanos, porque se acredita que esta tumba é o lugar do descanso final do profeta bíblico Daniel, ou Daniyar, como era chamado pelos uzbeques.

"Muçulmanos, cristãos e judeus vêm aqui e rezam suas oraçõesesportiva bet bonusacordo comesportiva bet bonusprópria religião", diz Firdovsi, um jovem guia. "São Daniel era judeu, mas os muçulmanos o respeitam porque ele era o profetaesportiva bet bonusAlá."

"Eu sempre venho aqui e rezo poresportiva bet bonusalma", conta uma mulher chamada Dilrabo. "Ele não era apenas um profeta judeu. Ele foi enviado para toda a humanidade. Batizei meu netoesportiva bet bonusDaniyar emesportiva bet bonushomenagem."

Dilrabo foi ao local comesportiva bet bonusfilha Setora e uma neta. Depois das orações lideradas por um mulá - nome dado a alguns clérigos muçulmanos -, eles entram na fila para observar a tumba maisesportiva bet bonusperto.

Trata-seesportiva bet bonusum edifício com maisesportiva bet bonus20 metrosesportiva bet bonuscomprimento, feitoesportiva bet bonustijolos coresportiva bet bonusareia no estilo islâmico medieval, com arcos internos e um teto abobadado.

Dentro do mausoléu - ou maqbarah - há um sarcófagoesportiva bet bonus18 metrosesportiva bet bonuscomprimento coberto com um panoesportiva bet bonusveludo verde escuro bordadoesportiva bet bonusouro com versículos do Alcorão.

Este lugar é um dos poucos no mundo onde pessoasesportiva bet bonusdiferentes religiões se reúnem para orar.

"Eu sou judia e, se quiser, posso orar aqui, da mesma forma que um cristão", diz Suzanne,esportiva bet bonusIsrael. "Tem a ver com a tolerância uzbeque. Este lugar une a gente."

Kristina,esportiva bet bonusMoscou, disse que seus amigos vieram da Rússia para pedir a curaesportiva bet bonusuma doença. "Agora estão curados", diz ele.

Acreditar na magia ou poderesesportiva bet bonussantos ou lugares sagradosesportiva bet bonuscura é uma forte tradição no Uzbequistão, assim como a peregrinação a santuários que remontam há milharesesportiva bet bonusanos, para os temposesportiva bet bonusxamãs, dos budistas e dos zoroastristas.

Maisesportiva bet bonus1,2 mil anosesportiva bet bonuspresença islâmica não apagaram essas antigas tradições, já que os uzbeques,esportiva bet bonuscerta forma, misturaram as velhas crenças com a fé muçulmana.

Não éesportiva bet bonusse admirar que os lugares sagrados estejam cercadosesportiva bet bonusmitos.

Em relação ao túmuloesportiva bet bonusDaniel, por exemplo, muita gente acredita que ele tem 18 metrosesportiva bet bonuscomprimento porque o profeta era um homem muito, mas muito alto. Outros dizem que, na verdade, é a sepultura que cresce um pouquinho a cada ano que passa.

O Uzbequistão tem centenasesportiva bet bonussantuáriosesportiva bet bonustodo o país, muitos dos quais foram abandonados ou fechados durante o períodoesportiva bet bonusdominação soviética.

"O islã da Ásia Central é bastante flexível, inclusivo, se mistura com as tradições locais", diz Khurshid Yuldoshev, ex-alunoesportiva bet bonusuma escola religiosa.

"É por isso que a religião é interpretadaesportiva bet bonusuma maneira mais tolerante. A tradiçãoesportiva bet bonusvisitar santuários é benigna, e parteesportiva bet bonusnossa cultura e não tem nada a ver com o islã político. Esses peregrinos são pacíficos."

O islamismo político é algo que o governo uzbeque teme há muito tempo. Nos 26 anosesportiva bet bonusgovernoesportiva bet bonusKarimov, milharesesportiva bet bonusmuçulmanos independentes foram presos.

Agora o Uzbequistão diz estar mudando. Mirziyoyev, que chegou ao poder depois da morteesportiva bet bonusKarimovesportiva bet bonus2016, prometeu mais liberdade religiosa.

"O governo está liberando aqueles que verdadeiramente se arrependeram", diz Shoazim Minvarov, o chefe do recém-fundado Centro da Civilização Islâmica na capital, Tashkent.

Minovarv acredita que os uzbeques que viveram na União Soviética ateia careciamesportiva bet bonusconhecimento e orientação quando o comunismo desapareceu.

Durante a décadaesportiva bet bonus1990, centenasesportiva bet bonusjovens uzbeques desiludidos uniram-se a organizações afiliadas ao Taleban e à al-Qaeda.

Agora, as autoridades esperam que uma ênfase renovada nas tradições religiosas locais contraste com crenças extremistas.

"Radicalismo é a consequência da ignorância", diz Minovarov. "Queremos ensinar ao nosso povo o islã da iluminação."

Ninguém sabe ao certo quantos santuários existem no Uzbequistão. Algumas autoridades estimam que cercaesportiva bet bonusdois mil. E essa riqueza é uma oportunidade para o governo impulsionar o turismo.

"Só no ano passado, cercaesportiva bet bonus9 milhõesesportiva bet bonuscidadãos uzbeques fizeram uma peregrinação", disse Abdulaziz Aqqulov, vice-diretor do Comitêesportiva bet bonusTurismo do Uzbequistão.

O númeroesportiva bet bonusturistas estrangeiros ainda é considerado baixo, com cercaesportiva bet bonusdois milhões por ano. Mas o Uzbequistão já abriu suas fronteiras para os países vizinhos e reduziu as restriçõesesportiva bet bonusvistos para muitos outros.

"Os cientistas e acadêmicos islâmicos mundialmente famosos, como Imã Muhammad al-Bukhari ou Bahauddin Naqshband estão enterrados no Uzbequistão", diz Aqqulov. "Países como Indonésia, Malásia, Turquia ou Índia têm o potencialesportiva bet bonusenviar milhõesesportiva bet bonusperegrinos a esses locais."

O potencial é realmente significativo. Acredita-se que apenas o líder Sufi do século 14 Bahauddin Naqshband tem maisesportiva bet bonus100 milhõesesportiva bet bonusseguidoresesportiva bet bonustodo o mundo, o que representa um grande potencialesportiva bet bonusperegrinos ao seu túmulo, na antiga cidade uzbequeesportiva bet bonusBukhara.

Por enquanto, a maioria dos visitantes éesportiva bet bonuslocais.

No santuárioesportiva bet bonusDaniel,esportiva bet bonusSamarcanda, Dilrabo eesportiva bet bonusfilha completaramesportiva bet bonusperegrinação sob os olhos curiosos da pequena filhaesportiva bet bonusSetora.

Depois que a mãe e a avó terminam, a menina deixa seus docesesportiva bet bonusum banco e se aproximaesportiva bet bonusuma velha árvoreesportiva bet bonuspistache para lhe sussurrar um desejo.

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