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Escola nos EUA é processada por suicídioarbety botaluna que sofria bullying:arbety bot
arbety bot Os paisarbety botuma meninaarbety bot12 anos que cometeu suicídioarbety bot2017, depoisarbety botmeses sofrendo bullying dos colegas, estão processando a escolaarbety botque ela estudava, no Estado americanoarbety botNew Jersey, alegando que a instituição não fez seu papel para evitar que a menina fosse perseguida.
Dianne e Seth Grossman afirmam que a escola ignorou as reiteradas queixas que faziamarbety botque a filha Mallory estava sendo alvoarbety botbullying por outros alunos.
Na ação movida pelo casal consta que Mallory recebia mensagensarbety bottexto e através do Snapchatarbety botque era chamadaarbety bot"fracassada" e que debochavamarbety botsua aparência. Várias repetiam que ela não tinha amigos e uma chegava a sugerir que ela tirasse a própria vida.
As ofensas começaram no primeiro ano da menina na escola,arbety bot2016, e se estenderam por meses.
A jurisdição escolar do distritoarbety botRockaway (Rockaway Township school district), que administra as escolas públicas da região, não comenta o processo.
Aberta na última terça-feira, dia 19, pouco maisarbety botum ano depois da mortearbety botMallory,arbety bot14arbety botjunhoarbety bot2017, a ação judicial acusa a escolaarbety botensino fundamentalarbety botCopelandarbety botnão tomar uma atitude mais enérgica para evitar que o bullying entre os alunos acontecesse.
Argumenta que a resposta da escola à reclamação feita pelos pais foi forçar Mallory a abraçar um dos colegas que supostamente faziam bullying com ela,arbety botvezarbety botaplicar uma ação disciplinar, e que a coordenação chegou a sugerir que, para que não fosse importunada, a criança passasse a fazer seus lanchesarbety botuma sala isolada, e não mais no refeitório.
O processo acusa ainda distrito escolararbety botdesencorajar o casal, que tem outros três filhos,arbety botfazer uma reclamação formal contra a escola.
Em um comunicado divulgadoarbety botagosto do ano passado, o distrito escolar afirma que "a alegaçãoarbety botque o distritoarbety botRockaway ignorou os pedidos da família Grossman e falhou contra o bullyingarbety botforma geral é categoricamente falsa".
O texto também dizia que representantes da escola haviam sido instruídos para não comentar sobre o caso.
Em uma coletivaarbety botimprensa na última terça, o advogado da família Grossman, Bruce Nagel, reiterou que as queixas à escola haviam sido "completamente ignoradas" e afirmou que smartphones podem ser "uma arma letal nas mãos da criança errada".
"Nós temos esperança que, movendo essa ação, vamos atrair atenção para a epidemiaarbety botcyberbullying que acontecesse no país, para que não precisemos ir a mais funeraisarbety botestudantes que foram vítimas dele", ressaltou.
A mãearbety botMallory disse ao canalarbety bottelevisão News 12 que queria que a escola "se importasse menos as notasarbety botprovas e mais com a inteligência emocional" das crianças.
"Em vezarbety bottirar Mallory da aulaarbety botcanto", acrescentou, "eu queria que as garotas que viviam empurrando a cadeira dela, chamando-aarbety botpalavrões... eu queria que essas crianças tivessem sido tiradas da sala. Não a Mallory".
A ação judicial é o primeiro casoarbety botsuicídio por cyberbullying que vai à Justiça no Estadoarbety botNew Jersey. As famílias do grupoarbety botgarotas acusadasarbety botfazer bullying com Mallory foram notificadasarbety botque também podem enfrentar consequências legais, segundo Nagel.
Funcionários da escola e o distrito como um todo também foram citados no processo por supostamente terem falhadoarbety botgarantir a segurança da criança no ambiente escolar.
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