5 momentos-chave do encontro histórico entre os líderes das Coreias:futebol ao

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Isso nunca aconteceu, então, ao se tornar o primeiro líder norte-coreano a visitar a Coreia do Sul desde 1951, Kim Jong-un demonstrou respeito ao presidente Moon, talvez para deixar claro que essa rodadafutebol aonegociações será diferente da última.
O encontro entre o alto escalão dos governos coreanos teve início na linhafutebol aodemarcação militar, também conhecida como linha do armistício, que divide os dois países e onde há,futebol aoambos os lados, uma zona desmilitarizada.
Moon e Kim Jong-un se encontraram nesta fronteira e se cumprimentaram com um apertofutebol aomãos. Moon perguntou ao líder norte-coreano quando ele poderá visitar a Coreia do Norte. Então, aconteceu algo que fugiu do roteiro.
Em uma demonstraçãofutebol aobom humor efutebol aosua personalidade impulsiva, Kim pediu que Moon fosse até o lado norte-coreano. Os dois cruzaram a linhafutebol aomãos dadas.
Esse comportamento tem a intençãofutebol aomostrar que Kim está no comando, mas ele também se comportoufutebol aoforma respeitosa com Moon, indicando quefutebol aointençãofutebol aobuscar a paz é sincera e que a Coreia do Norte não fará, ao menos por agora, mais provocações como as dos últimos tempos.
2. Spray desinfetante - e uma demonstraçãofutebol aoforça

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Há algumas vantagensfutebol aoser o líder da Coreia do Norte, como ter uma grande comitivafutebol aosegurança. Membros da guarda norte-coreana e seguranças pessoais entraram antesfutebol aocada uma das salas usadas no encontro para fazer uma varredurafutebol aobuscafutebol aoescutas eletrônicas e explosivos. As cadeirasfutebol aoque ele se sentaria e as superfícies que ele tocaria foram limpas com spray desinfetante.
Quando a reunião foi interrompida para o almoço, a limusinefutebol aoKim foi acompanhada por uma dúziafutebol aoguarda-costas, que correram ao seu lado.
3. Assuntos incômodos - e uma rara admissão
Nas suas primeiras palavras para Moon, Kim tratoufutebol aodiversos assuntos espinhosos.

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Ele disse que "refugiados, desertores e moradores da ilhafutebol aoYeonpyeong" tinham grandes expectativasfutebol aorelação ao encontro. É incomum que Kim fale sobre desertores da Coreia do Norte - Pyongyang normalmente os vê como traidores e suas famílias podem ser alvofutebol aopunições.
Sua referência a Yeonpyeong foi uma alusão ao ataque lançadofutebol aonovembrofutebol ao2010 pelas Forças Armadas norte-coreanas contra esta ilha no Sul, que observadores avaliaram como um esforçofutebol aoKim Jong-il para garantir que seu filho fosse seu sucessor.
É ainda mais interessante, no entanto, a admissãofutebol aoKim Jong-unfutebol aoque a infraestrutura essencial da Coreia do Norte precisafutebol aomelhorias. Moon disse a Kim que ele gostariafutebol aoescalar o Monte Paektu, uma montanha no Norte considerada sagrada pelo povo coreano. "Fico com vergonha da infraestrutura ruimfutebol aotransporte", disse Kim Jong-unfutebol aoresposta.
Uma linha férrea mais moderna para a área próxima do monte está sendo construída há muitos anos e, aparentemente, Kim reconheceu,futebol aoforma incomum, que o projeto não progrediu como deveria.
4. Cultura e esportes - mas nadafutebol aoeconomia

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Nas primeiras interações com Moon, Kim estava acompanhado apenasfutebol aosua irmã mais nova, Kim Yo-jong, e do ex-chefe do serviçofutebol aointeligência do seu país, Kim Yong-chol, que é hoje um dos principais articuladoresfutebol aoPyongyang para as políticas entre as Coreias. Estes são dois dos principais conselheiros do líder norte-coreano e ambos foram até o Sul para a recém-encerrada Olimpíadafutebol aoInverno.
Antes das reuniões terem início, Kim Yo-jong carregou para seu irmão a pasta com os documentos contendo as informações necessárias para os encontros e, na sessão realizada pela manhã, fez muitas anotações.

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Kim Jong-un ainda viajou com vários outros oficiais, que o acompanharamfutebol aodiferentes etapas da reunião: as duas principais autoridades do paísfutebol aopolítica externa, os dois principais oficiais das Forças Armadas, alémfutebol aoautoridadesfutebol aocultura, esporte e ajuda humanitária, o que demonstra seu focofutebol aofazer avançar as interações militares e diplomáticas, alémfutebol aopromover um intercâmbio cultural e esportivo.
No entanto,futebol aocontraste comfutebol aovisita à China, quando se reuniu com o presidente Xi Jinping, nenhuma autoridadefutebol aoeconomia nem encarregados da segurança interna da Coreia do Norte estavam presentes.
Isso indica que boa parte da interação inicial entre Moon e Kim é cosmética e que gestos mais substanciaisfutebol aotermosfutebol aocooperação econômica e desenvolvimento conjuntofutebol aoprojetos devem ocorrerfutebol aoum momento posterior.
5. Saudações repletasfutebol aosignificado
O ministro da Defesa da Coreia do Norte, Pak Young-sik, e o chefe do Exército Popular Coreano, Ri Myong-su, saudaram Moonfutebol aoum gestofutebol aoboa vontade e respeito quando as duas delegações se encontraram e se cumprimentaram.

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Seus homólogos sul-coreanos não saudaram Kim Jong-un. O líder norte-coreano participoufutebol aouma inspeção da guarda militar sul-coreana, mas não retribuiu a saudaçãofutebol aoseus integrantes.
Essas saudações são uma lembrançafutebol aoque a guerra entre as Coreias (1950-1953) terminou com um armistício, não com um tratadofutebol aopaz.
Os dois líderes concordaramfutebol aodar início a "uma nova erafutebol aopaz", mas, para que issofutebol aofato ocorra, ainda há muito trabalho pela frente.
* Michael Madden é um professor visitante do Instituto EUA Coreia da Universidade SAIS-Johns Hopkins e diretor do site NK Leadership Watch.