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'Ouvimos o barulho dos bombardeios durante toda a noite', diz chefe da embaixada brasileira na Síria:bot arbety
Questionado sobre quais medidasbot arbetyprecaução tomou, Zaluar Neto afirmou que o corpo diplomático brasileiro se deslocabot arbetyveículos blindados.
No total, além dele, que é encarregadobot arbetynegócios, mas desempenha as funçõesbot arbetyembaixador, seis funcionários brasileiros trabalham na embaixada. Do total, cinco vivembot arbetyDamasco e os outros doisbot arbetyBeirute, no Líbano, a 2h30bot arbetycarro da capital síria.
A maior parte do trabalho é direcionado à assistência da comunidade brasileira na Síria, estimada entre 1 mil e 1,1 mil pessoas.
Retorno à embaixada
Durante o ápice do conflito,bot arbety2015, diplomatas brasileiros que atuavambot arbetyDamasco passaram a viverbot arbetyBeirute, no Líbano,bot arbetyonde despachavam, por segurança. Desde o ano passado, contudo, voltaram a viver na capital síria.
Atualmente, segundo Zaluar Neto, a situação está "mais calma" e as condiçõesbot arbetysegurança "melhores".
"A embaixada brasileirabot arbetyDamasco nunca foi fechada, mas teve suas atividades reduzidas localmente e deslocadas para o Líbano", diz.
Batalha por Ghouta Oriental
Por outro lado, diz Zaluar Neto,bot arbetyfevereiro e março deste ano, durante a batalha entre forças leais a Assad e rebeldesbot arbetyGhouta Oriental, no subúrbiobot arbetyDamasco, os diplomatas brasileiros tiveram que reforçar a segurança.
Na semana passada, um morteiro, supostamente lançado por insurgentes, caiu no prédiobot arbetyfrente à embaixada.
"Por causa da quantidadebot arbetymorteiros que caíambot arbetyDamasco, evitávamos sair à noite e ir à cidade antiga", conta.
Desde 2013, o Brasil mantém uma políticabot arbetyconcessãobot arbetyvistos humanitários a refugiados sírios. Entre 2010 e 2017, foram reconhecidos 2.771, segundo dados do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), órgão ligado ao Ministério da Justiça.
Nenhum brasileiro foi ferido nos ataques.
Posição do Brasil quando aos ataques
O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse que está profundamente preocupado com " a escalada do conflito militar na Síria".
"Já é passada a horabot arbetyse encontrar soluções duradouras, baseadas no direito internacional. É uma guerra que se estende há tempo demais e com um custo humano elevado também demais", afirmou o chanceler, que estábot arbetyLima para a Cúpula das Américas. "Condenamos naturalmente o usobot arbetyarmas químicas, que é inaceitável. Essa é uma tese pregada e divulgada no nosso país há muito tempo."
O ministro disse ainda que o Itamaraty está monitorando a segurançabot arbetybrasileiros que vivem na região. "É urgente que todos os envolvidos se engajembot arbetyabordagem abrangente e concertada capazbot arbetyfazer cessar tanto sofrimento", afirmou.
*colaborou Mariana Schreiber, enviada especial da BBC Brasil à Lima
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