O que se sabe sobre incêndio que matou maisbet365 sd0160bet365 sd01cadeia na Venezuela:bet365 sd01

Mulher e criança chorando na porta da prisãobet365 sd01Valencia

Crédito, Reuters

Legenda da foto, O governo diz estar investigando as circunstâncias do incêndio; ONGbet365 sd01direitos humanos diz que númerobet365 sd01mortos é maior do que o divulgado

bet365 sd01 Um incêndio deixou ao menos 68 mortos e dezenasbet365 sd01feridos nesta quarta, 28, após uma rebeliãobet365 sd01uma prisãobet365 sd01Valencia, a 160 kmbet365 sd01Caracas, na Venezuela.

A informação foi confirmada pelo procurador-geral do país, Tarek William Saab, por meio do Twitter, após horasbet365 sd01silêncio do governo sobre o ocorrido ebet365 sd01protestosbet365 sd01familiares dos detentos.

Saab disse quebet365 sd01"inquéritos preliminares", chegou-se ao númerobet365 sd0166 homens mortos e duas mulheres que estavam visitando presos no Comando da Polícia do Estado Carabobo, que funciona como uma prisão provisória. Ele afirmou que o caso será investigado.

A mídia local estimou que o númerobet365 sd01mortos pode ser mais alto e que a maioria das vítimas morreubet365 sd01asfixia ou queimadas.

Duas entidades que monitoram o sistema carcerário da Venezuela, a Janela para a Liberdade e o Observatório Venezuelanobet365 sd01Prisões, foram as primeiras a noticiar o ocorrido. Segundo a Janela para a Liberdade, o númerobet365 sd01mortos seriabet365 sd0178, e nãobet365 sd0168 como informa o governo. O diretor da ONG, Carlos Nieto Palma, disse a agênciasbet365 sd01notícias que os rebelados teriam colocado fogobet365 sd01colchões e atiradobet365 sd01um carcereiro antesbet365 sd01começar o incêndio.

Dezenasbet365 sd01parentesbet365 sd01detentos foram ao local tentar obter informações, sem sucesso. Alguns chegaram a atirar pedras na polícia e tentaram invadir a prisão, mas logo foram dispersados com bombasbet365 sd01gás lacrimogêneo.

"Eles não nos disseram nada. Eu peço que (as forças da lei e da ordem) não os tratem como cachorros", disse Lissette Mendoza, mãebet365 sd01um presobet365 sd0119 anos, à agência Efe.

O incidente no centrobet365 sd01detençãobet365 sd01Valencia é um dos mais mortíferos na história do sistema carcerário venezuelano. Em agostobet365 sd012017, uma rebeliãobet365 sd01uma prisãobet365 sd01Amazonas, no sul do país, terminou com 47 mortos e 14 feridos.

Mulher desesperada na porta da cadeia

Crédito, Reuters

Legenda da foto, A polícia dispersou com gás lacrimogêneo parentesbet365 sd01detentos após alguns tentarem invadir a prisãobet365 sd01buscabet365 sd01notícias

A superlotação das cadeias

A situação precária ebet365 sd01superlotação nos centrosbet365 sd01detenção provisória tem sido denunciada há tempos por organizaçõesbet365 sd01direitos humanos. Essas cadeias, segundo essas entidades, se tornam minipresídios sem condições para abrigar por tanto tempo detentos que aguardam por semanas, meses ou anos por uma decisão judicial ou por uma vagabet365 sd01um presídio.

O que ocorreubet365 sd01Valencia, disse à BBC Nieto Palma, da Janela para a Liberdade, "pode acontecerbet365 sd01qualquer lugar, a qualquer momento, nas mesmas ou piores circunstâncias".

Segundo ele, existem 45 mil pessoas nas mesmas condiçõesbet365 sd01aproximadamente 500 centrosbet365 sd01detenção desse tipo na Venezuela.

O ativista diz quebet365 sd01Valencia havia maisbet365 sd01200 presosbet365 sd01um espaço que deveria ser ocupado por 40 pessoas e culpa o Ministériobet365 sd01Serviços Penitenciários por essa situação.

Em marçobet365 sd012017, a BBC Mundo, o serviçobet365 sd01espanhol da BBC, visitou um desses centros policiaisbet365 sd01Los Teques, pertobet365 sd01Caracas. As pequenas celas abrigavam maisbet365 sd01dez pessoas. Não havia infraestruturabet365 sd01pátio ou cozinha para alimentá-los. Seus parentes faziam fila duas vezes por dia para levar comida a eles.

Mulher desmaiada na porta da cadeiabet365 sd01Valencia

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Os centrosbet365 sd01detenção provisória da Venezuela estão superlotados e presos chegam a passar fome, segundo ONGs que monitoram o sistema carcerário