Trump isenta Brasilarbety loginsobretaxas sobre aço e alumínio até maio:arbety login

Donald Trump

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Legenda da foto, Trump havia anunciado novas alíquotas sobre aço e alumínio comprados pelos EUAarbety loginoutros países.

A Casa Branca diz que o Departamentoarbety loginComércio decidirá até maio se as exceções ao Brasil e demais países ainda podem ameaçar a indústria do aço dos EUA.

Por enquanto, as taxas voltam a serarbety login0,9%, para o aço e 2% para o alumínio.

"O presidente mantém ampla autoridade para modificar as tarifas, inclusive removendo as suspensões ou suspendendo outros países. Qualquer país que não esteja suspenso no momento continua sendo bem-vindo para discutir uma possível suspensão com os Estados Unidos, com basearbety loginum compromisso mútuoarbety loginabordar o excessoarbety logincapacidade e produçãoarbety loginaço e alumínioarbety logintodo o mundo", informou a Casa Branca após o anúncio.

Canadá e México já haviam sido excluídos do pacotearbety loginsobretaxas, anunciadoarbety login1ºarbety loginmarço por Donald Trump,arbety loginWashington.

Agora, com as novas exceções, Rússia, Turquia e Japão serão os países mais afetados pela medida.

O principal alvo da retórica do presidente, porém, tem sido a China, contra quem Trump vem impondo tarifas bilionárias sobre parcela significativa das exportações aos EUA.A ameaçaarbety loginretaliação chinesa começa a configurar uma guerra comercial.

Fábricaarbety loginaço na Europa

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Legenda da foto, Argentina, Austrália, Brasil, União Europeia e Coreia do Sul ficaram isentos da nova regra.

Aço x carvão

Ainda na defesa das exportações brasileiras, há poucas semanas, uma força-tarefa brasileira formada por empresários, políticos e lobistas, junto ao ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorgearbety loginLima, e à embaixada brasileira nos EUA, participouarbety loginuma sériearbety loginreuniõesarbety loginWashington.

Na época, após reunião com o secretárioarbety loginComércio dos EUA, Wilbur Ross, o ministro do Comércio disse a jornalistas que não havia recebido nenhum indicativo do governo americano sobre a revisão nas taxas.

De lá para cá, o carvão que o Brasil compra dos EUA foi um dos elementosarbety loginbarganha durante a negociação pelo fim das sobretaxas sobre o aço brasileiro.

O carvão americano é um dos principais motores da indústria siderúrgica brasileira - se a produção nacional cai, o que aconteceria com as sobretaxas, as importações do produto vindo dos Estados Unidos também caem.

'Aço barato'

Em abril do ano passado, o presidente americano deu início à discussão, quando afirmou que a indústria do aço dos EUA teria sido "sitiada" durante décadas por concorrentes estrangeiros "que ganharam a vida tirando proveito"arbety loginleisarbety logincomércio desfavoráveis aos americanos.

Segundo o presidente, a concorrência gerou demissõesarbety loginmassa e inundou os EUA com "aço barato".

Para reverter o cenário, Trump acionou a chamada seção 232, um dispositivo criado nos anos 1960 por John F. Kennedy para permitir ao presidente investigar se importaçõesarbety loginalguns setores podem ameaçar a segurança nacional - seja pelo riscoarbety logindesabastecimento ou pelo impacto econômicoarbety loginuma concorrência desleal.

Em 54 anos, segundo dados oficiais, a seção 232 foi utilizada 26 vezes - e apenas cinco delas resultaramarbety loginalguma resolução presidencial (a última foiarbety login2001, com George W. Bush, e não teve efeitos práticos).

Os produtores brasileiros se defendem, afirmando que a produção anualarbety loginaço no Brasil é equivalente a 14 diasarbety loginprodução na China.

Para se diferenciar dos chineses, os brasileiros argumentam que a indústria brasileira compra produtos americanos produzidos a partir do aço exportado pelo Brasil, como carros, maquinário pesado e locomotivas, fazendo o dinheiro circular.

A decisão também havia despertado forte reação entre outros vendedoresarbety loginaço para os EUA, como Canadá e União Europeia.