Como os venezuelanos enfrentam a fomeking 1xbetmeio a colapso econômico:king 1xbet

Legenda do vídeo, Como os venezuelanos enfrentam a fomeking 1xbetmeio a colapso econômico

Freddy carrega nas mãos um saco com peixe e mandioca. Esse vai ser o café da manhã, almoço e jantar dele, da mulher e dos cinco filhos. Ana, que costumava receber comida do governo, abre a porta da geladeira onde tem apenas água, banana e mandioca.

Os dois moram na Venezuela, que enfrenta uma grave crise política e econômica, e têm sobrevivido com muito pouco. A inflação disparou, a comida sumiu dos supermercados e a população está com fome.

“É como se as pessoas pobres tivessem perdido o direitoking 1xbetcomer. Me transformeiking 1xbetum pai que luta para alimentar a família. A gente não pode continuar assim”, diz Freddy.

De acordo com a Pesquisa sobre Condiçõesking 1xbetVida (Encovi), realizada anualmente pelas principais universidades do país, os venezuelanos perderamking 1xbetmédia 11 quilosking 1xbet2017. Seisking 1xbetcada dez admitem já terem ido dormir com fome por causa da faltaking 1xbetcomida.

A inflação deve atingir 13.000%, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional). O quiloking 1xbetarroz e oking 1xbetmacarrão está custando o mesmo que o salário mínimo do país.

Segundo a ONG Cáritas Foundation, 70% das crianças nas áreas pobres na Venezuela sofreking 1xbetmá nutrição. Os últimos dados do Ministério da Saúde do país indicam que a mortalidade infantil aumentou 30%king 1xbet2016.

A Cáritas detectou níveis alarmantesking 1xbetdesnutrição infantil nas provínciasking 1xbetMiranda, Vargas, Zulia e Distrito Capital.

É o caso do filho caçulaking 1xbetKimberley Trejo que, alémking 1xbetmá nutrição aguda, sofre com asma, anemia e diarreia.

Kimberley passou a pedir ajuda na rua para alimentar os filhos. “Meus filhos me pedem para não deixá-los com fome”, diz.

Em Caracas, as prateleiras do supermercado estão vazias. Maisking 1xbetmil pessoas fazem fila todos os dias para tomar a sopa oferecida por iniciativa da Igreja Católica.

Os críticos dizem que a crise está relacionada à má gestão do governoking 1xbetNicolás Maduro. Já o governo alega que as sanções impostas à Venezuela está prejudicando o fornecimentoking 1xbetcomida.

Arianne diz que as coisas ficaram piores há dois anos, depois que o segundo filho nasceu. "Tudo está mais caro e mais difícilking 1xbetachar", conta, enquanto toma o sopão oferecido pela igreja há seis meses.

A crise se arrasta há meses no país.

E,king 1xbetmeio ao colapso econômico com débito público crescente, escassezking 1xbetcomida e superinflação, noveking 1xbetcada dez venezuelanos vivem abaixo da linha da pobreza,king 1xbetacordo com o estudo que aplicou questionárioking 1xbet16 páginas e entrevistou 6.168 famíliasking 1xbettodo o país.