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Qual a ameaça real do 'torpedo do juízo final', a arma nuclear da Rússia que preocupa os EUA:entra no bet 365
A NPR, que dita o planoentra no bet 365atuação do governoentra no bet 365relação às armasentra no bet 365dissuasão, caracteriza o Status-6 como "um novo torpedo intercontinental autônomo e submarino,entra no bet 365combustível e armamento nuclear".
Já a Rossikaya Gazeta, o jornal oficial do governo russo, o batizou como o "artefato do dia do juízo final".
Capazentra no bet 365atravessar o oceano
O Status-6 foi projetado como um veículo autônomo capazentra no bet 365atravessar o Oceano Pacífico e lançar um ataque radioativo mortal sobre a costa oeste dos Estados Unidos.
Ele é adaptado para mergulhos tão profundos que se tornaria invisível a sistemasentra no bet 365detecção. Sua carga incluiria ogivas nuclearesentra no bet 365alta potência.
"Sua detonação provocaria uma enorme nuvem radioativa", explica à BBC Mundo, o serviçoentra no bet 365espanhol a BBC, Pavel Podvig, autor do blog Russian Forces, que divulga informações sobre armas nucleares, controleentra no bet 365armas e desarmamento na Rússia, baseadasentra no bet 365análises científicas.
O plano russo é contar com o que os especialistas chamamentra no bet 365"armaentra no bet 365terceira onda" definitiva.
Caso tanto os mísseis balísticos terrestres como submarinos fossem neutralizados por um hipotético ataque inimigo, leia-se americano, o Status-6 teria a capacidadeentra no bet 365lançar uma resposta atômicaentra no bet 365terreno adversário.
Ele seria lançado a partirentra no bet 365um submarino adaptado para isso.
'Danos enormes'
Hans Kristensen, da Federaçãoentra no bet 365Cientistas Americanos, destaca que os "Estados Unidos têm capacidade para perseguir os submersíveis inimigos, mas, uma vez que se lança um torpedo, a história é diferente".
"Se essa arma fosse concluída, certamente causaria danos enormes", diz Podvig.
Mas a dúvida é justamente essa, se o Status-6 será realidade algum dia.
Apesarentra no bet 365ter sido oficialmente reconhecido como uma ameaça pelo Pentágono, os especialistas encontram muitas razões para ceticismo.
"Não está claro que ele vá ficar operacional", diz Podvig.
Os Estados Unidos e seus aliados souberam dos planosentra no bet 365desenvolvimento dessa arma durante um encontro do presidente russo Vladimir Putin com seus generais na cidadeentra no bet 365Sochi, na Rússia.
Em imagens divulgadas por canais controlados pelo Kremlin, é possível ver rapidamente um dos militares mostrando um documento confidencial a Putin.
A folha continha desenhos e detalhes do Status-6, desenhado pela Rubin, uma fabricanteentra no bet 365submarinos nuclearesentra no bet 365São Petesburgo.
Logo surgiram especulações sobre se a divulgação das imagens foi acidental ou estratégia para intimidar potenciais adversários.
Kristensen lembra que "os russos fazem frequentemente essas coisas,entra no bet 365manter, durante anos, programas dos quais posteriormente não sai nada".
"Eu não acho que vai ser operacional da maneira como foi descrito", reforçou Podvig.
Então, por que os estrategistas do Pentágono o incluíramentra no bet 365um documento oficial como uma ameaça real para a segurança nacional?
"O Status-6 é tecnicamente possível e, na comunidadeentra no bet 365inteligência, eles acham melhor estarem preparados para algo assim", ressalta Podvig.
Kristensen descarta que esse sistemaentra no bet 365armasentra no bet 365desenvolvimento tenha sido uma das razões para a revisão da política nuclearentra no bet 365Washington.
"Eles o usaram como um dos exemplos assustadoresentra no bet 365que os russos são maus e podem obter suas próprias armas para respaldar o argumentoentra no bet 365que os Estados Unidos precisam melhorar suas armas nucleares."
De acordo com informações recentes divulgadas pela agênciaentra no bet 365notícias Bloomberg, Trump espera que o Congresso aprove um aumentoentra no bet 3657,2% no orçamento da Defesa para o próximo ano.
Em seu discurso sobre o Estado da União, relatório que os presidentes americanos apresentam anualmente aos parlamentares, ele pediu a construçãoentra no bet 365um arsenal nuclear "tão forte e poderoso que possa impedir qualquer tentativaentra no bet 365agressãoentra no bet 365outro país".
Outras ameaças
Embora o NPR tenha citado, além do Status-6, "pelo menos dois outros sistemasentra no bet 365alcance intercontinental", os especialistas fizeram poderaçõesentra no bet 365relação à falaentra no bet 365Trump sobre uma deterioração das capacidades dos EUA.
"O fatoentra no bet 365que a Rússia estava há algum tempo modernizando seus equipamentos não significa que os EUA não o fizeram também, mas que isso aconteceu muitos anos antes", diz Povdig.
Agora, depoisentra no bet 365anosentra no bet 365políticaentra no bet 365não proliferaçãoentra no bet 365armas nuclearesentra no bet 365Washington, essa corrida parece prestes a recomeçar.
"Já na época da Guerra Fria sempre se citava as armas da grande potência alheias como justificativa para as próprias. É assim que sempre funciona."
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