Aceno ao diálogo da Coreia do Norte é ‘falso’, diz ex-espiã que explodiu avião sul-coreano:vaidebet valor minimo

vaidebet valor minimo Espiã da Coreia do Norte na décadavaidebet valor minimo1980, Kim Hyun-hui explodiu, com a ajudavaidebet valor minimoum segundo agente, um avião com 115 sul-coreanos meses antes dos Jogos Olímpicosvaidebet valor minimoSeulvaidebet valor minimo1988. Arrependida, hoje ela vive escondida na Coreia do Sul e anda constantemente sob proteçãovaidebet valor minimoseguranças, com medovaidebet valor minimopossíveis retaliaçõesvaidebet valor minimoseu país natal.

Maisvaidebet valor minimo30 anos depois do incidente, que ela define como "a cruz que precisará carregar para o resto da vida", e às vésperas da Olimpíadavaidebet valor minimoInverno sul-coreana, Hyun-hui defende que as iniciativasvaidebet valor minimo"diálogo" e "paz" que surgiram como os jogos são "falsas".

"Claro que é falso, o único objetivo da Coreia do Norte é completar seu programa nuclear. Eles não pensamvaidebet valor minimonada alémvaidebet valor minimoarmas nucleares. A Coreia do Norte não vai mudar por diálogo", afirmou à BBC. "Ela não vai mudar com palavras macias, somente a pressão vai funcionar na Coreia do Norte."

Hyun-hui não revela seu atual endereço, na Coreia do Sul, e só se desloca acompanhadavaidebet valor minimoum grupovaidebet valor minimohomens fortemente armados, porque tem medovaidebet valor minimoque o governo norte-coreano tente matá-la.

Voo 858 da Korean Air

Há 30 anos, seguindo ordensvaidebet valor minimoPyongyang, ela explodiu um aviãovaidebet valor minimouma companhia sul-coreana, matando todos os 115 passageiros a bordo.

O ano era 1987, e a Coreia do Sul se preparava para sediar os Jogos Olímpicosvaidebet valor minimoSeul.

"Disseram pra mim que eu estava na linhavaidebet valor minimofrente para unificar a Coreia. Que eu estaria libertando a Coreia do Sul, como uma heroína revolucionária. Eu estava cheiavaidebet valor minimoorgulho", relata à BBC.

"Todas as 115 pessoas que estavam à bordo foram mortas. Mas eu percebi que isso foi assassinato, foi matar meu próprio povo. Pessoas inocentes", lamenta.

Kim Hyun-hui explica que, na Coreia do Norte, tudo o que se aprende sobre o Sul é que ele funcionaria como uma "colônia americana", e que tudo o que vinha dos Estados Unidos seria ruim para eles.

"No Norte, nós aprendemos que o Sul é uma colônia dos Estados Unidos. Corrupta. Que os Estados Unidos são agressores. Eles dizem para nós que os Estados Unidos são arqui-inimigos e que não podemos viver sob o mesmo céu."

Quando cumpriu a missãovaidebet valor minimoexplodir o avião sul-coreano, Kim Hyun-hui e um colega embarcaramvaidebet valor minimoum voo da companhia Korean Airlinesvaidebet valor minimoBagdá, no Iraque, com destino à Coreia do Sul.

Já dentro do avião, ela conta que colocou uma bomba escondida dentrovaidebet valor minimouma mala no compartimento superior.

Durante uma escalavaidebet valor minimoAbu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, os dois agentes desembarcaram e fugiram.

Horas depois, a bomba foi detonada. Todas as 115 pessoas a bordo morreram. Os dois agentes secretos acabaram localizados - seu colega se suicidou, mas Kim Hyun-hui sobreviveu e foi capturada. Ela confessou o caso e disse que estava cumprindo ordensvaidebet valor minimoKim Il-sung evaidebet valor minimoseu filho e herdeiro, Kim Jong-il.

Na Coreia do Norte, porém, a história ganhou outra versão. O país nega que Kim Hyun-hui tenha nascido no Norte e considera quevaidebet valor minimohistória foi "fabricada" pelo Sul.

A ex-espiã acabou se casando com um dos agentesvaidebet valor minimoInteligência da Coreia do Sul que a interrogou e hoje tem dois filhos com ele. "Meus filhos não são grandes o suficiente para saberem a história e eu não tentei ainda contar para eles os detalhes. Mas hojevaidebet valor minimodia, com a internet aí e entrevistas que dou na mídia, suspeito que eles provavelmente sabemvaidebet valor minimoalguma coisa Essa vai ser a cruz que precisarei carregar pro resto da vida", afirmou.