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Como vontaderoletas de nomes aleatorioscontar histórias aos netos que deixaram o Brasil transformou vovô sul-coreanoroletas de nomes aleatoriosastro no Instagram:roletas de nomes aleatorios
Outros posts tratam da vida e dos costumes no Brasil. "A feijoada é o prato mais tradicional do Brasil. Vocês amam!", diz o casalroletas de nomes aleatoriosum dos desenhos. "Vocês se lembram da capoeira?", perguntamroletas de nomes aleatoriosoutro.
"Fico o tempo todo pensandoroletas de nomes aleatoriosdesenhar. Queremos ajudá-los a não esquecer a cultura brasileira e, principalmente, o português", diz Chan.
'Um vazioroletas de nomes aleatoriosnossas vidas'
A ideia foiroletas de nomes aleatoriosJi Lee, seu filho mais velho. A famíliaroletas de nomes aleatoriosChan estava preocupada com o aposentado depois que Ji eroletas de nomes aleatoriosirmã, Miru Lee, decidiram ir para o exterior. Os dois filhosroletas de nomes aleatoriosMiru ocupavam boa parte do dia do avô, que os levava para a escola diariamente.
Como ele reagiria sem as crianças por perto? Ficaria entendiado, passando os diasroletas de nomes aleatoriosfrente à TV?
"De repente, o vazio tomou conta da nossa vida. Nem tínhamos mais assunto para conversar entre a gente", diz Kyong, ou Marina, como passou a ser chamada ao emigrar para São Paulo, onde vive com o marido desde 1981.
Ji sugeriu, então, que o pai voltasse a desenhar, como costumava fazer quando ele e e a irmã eram crianças, e publicasse seu trabalho no Instagram.
"Sabia que isso promoveria uma grande mudança na vida do meu marido", diz Marina.
Chan detestou a ideia. Ele sequer tinha e-mail, e não entendia o propósitoroletas de nomes aleatoriospublicar seus trabalhosroletas de nomes aleatoriosuma rede social.
"Achava muito complicado, irritante", conta Chan, que começou a postarroletas de nomes aleatoriosabrilroletas de nomes aleatorios2015, mas só se empolgou mesmo alguns meses depois, com a sugestãoroletas de nomes aleatoriosque fizesse os desenhos para os netos que moram longe.
Seu filho brinca que isso promoveu uma "revolução" na vida do seu pai e que, hojeroletas de nomes aleatoriosdia, ele domina até mesmo programasroletas de nomes aleatoriosediçãoroletas de nomes aleatoriosimagens e "entende o que são hashtags".
"Sugiro o uso do Instagram para os meus amigos sempre que tenho uma oportunidade", diz Chan.
Família unida
Ele conta que faz vários desenhos por dia – um talento que cultiva desde criança sem nunca ter feito aulas propriamente ditas.
Vários temas são as coisas favoritas das crianças, como animais,roletas de nomes aleatoriosespecial dinossauros. Mas há paisagens e desenhos que falamroletas de nomes aleatoriostradições brasileiras, como as festas juninas, e coisas tão corriqueiras quanto um vendedorroletas de nomes aleatoriosalho caminhando na rua ou caminhões na estrada.
Muitas vezes, as crianças são as protagonistas. A cultura e a vida cotidiana na Coreia do Sul também inspiram os traços e palavras do casal.
"Quase nunca o tema escolhido não tem alguma emoção ou sentimento envolvido. Diversas vezes, já tem uma história por trás, mas,roletas de nomes aleatoriosalgumas outras, eu desenho sem saber a história."
O projeto mantém toda a família unida. Marina diz que "fica o tempo todo atrásroletas de nomes aleatoriossugestões" para fazer ao marido: "Uma história que possa ser interessante ou divertida para os pais, algo que meus netos tenhamroletas de nomes aleatoriossaber."
Ela manda, então, o texto do diaroletas de nomes aleatorioscoreano por mensagem para os filhos. Miru traduz para o português, e, Ji, para o inglês. O desenho vai ao ar com as três versões.
"A cada experiência nova aqui na Coreia, era como se o avós ainda estivessem presentes. Quando os meninos viam flores na rua, diziam: 'Mamãe, tira foto disso para o vovô desenhar'", conta Miru.
Atualmente, a conta do vovô Chan, Drawings For My Gradchildren (Desenhos para meus netos,roletas de nomes aleatoriostradução literal), tem maisroletas de nomes aleatorios320 mil seguidores. Três deles são especiais: Arthur,roletas de nomes aleatorios13 anos, Allan,roletas de nomes aleatorios12 (filhosroletas de nomes aleatoriosMiru), e Astro,roletas de nomes aleatorios2 (filhoroletas de nomes aleatoriosJi).
"Acho muito bonito. Gosto demais", diz Arthur. "Algumas vezes, fico triste,roletas de nomes aleatoriosoutras, fico alegre, acho engraçado ou tocante, depende do desenho. A dedicação e o capricho do meu avô com a gente me deixa emocionado."
Ele conta que não pensaroletas de nomes aleatoriosfazer igual ao avô, porque "é melhorroletas de nomes aleatoriosmontar coisas". O papelroletas de nomes aleatoriosaprendiz cabe a seu irmão, Allan, que desenha bem e, agora, está aprendendo a fazer isso no iPad.
O casal passou 36 anos no Brasil, ganhando a vida como comerciantes no Bom Retiro, na região central da capital paulista, e diz ter vivido sem dificuldades graças ao "coração aconchegante" do brasileiro.
Para ficar mais perto do netos, Chan e Marina foram morarroletas de nomes aleatoriosnovo na Coreia do Sulroletas de nomes aleatoriosoutubro. Mesmo assim, o projeto continua, agora com as experiênciasroletas de nomes aleatoriossua volta para casa.
"É um país novo para mim. Não é mais a velha Coreia", diz Chan. "Quero deixar para os meus netos o que vimos e sentimos ao retornar para nossa terra natal."
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