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Por que o homem não pisou mais na Lua?:roleta personalizada online
roleta personalizada online Foi, nas palavrasroleta personalizada onlineNeil Armstrong, um pequeno passo para o homem, mas um salto enorme para a humanidade.
Em 21roleta personalizada onlinejulhoroleta personalizada online1969, às 2h56 no horário local (0h56 no horárioroleta personalizada onlineBrasília), um ser humano - no caso, Armstrong - pisou pela primeira vez na Lua. A notícia estremeceu o mundo. Outras cinco expedições americanas chegaram ali até dezembroroleta personalizada online1972, quando Eugene Cernan fechou o cicloroleta personalizada onlinealunissagens, ou seja,roleta personalizada onlinepousos na superfície da Lua. Depois dele, nenhum homem voltou ao satélite natural da Terraroleta personalizada onlinemaisroleta personalizada online45 anos.
Muitas teoriasroleta personalizada onlineconspiração foram criadas deste então para apoiar a ideiaroleta personalizada onlineque as alunissagens nunca aconteceram e que as imagens que se difundiram não foram nada mais do que montagens feitasroleta personalizada onlineestúdiosroleta personalizada onlinetelevisão. Mas os motivos, na verdade, são outros: dinheiro, relevância científica e, é claro, questões políticas.
Mas quase meio século depois, o governo dos Estados Unidos anunciou que pretende voltar ao satéliteroleta personalizada onlinebreve. E que isso pode ser só uma primeira paradaroleta personalizada onlineuma jornada para a conquistaroleta personalizada onlineMarte.
Na segunda-feira, o presidente Donald Trump aprovou a Diretrizroleta personalizada onlinePolítica Espacial 1, uma ordem presidencial que autoriza a Nasa a enviar novamente missões tripuladas à Lua.
A previsão é que a diretriz, que foi firmada sem consulta prévia ao Senado, só entreroleta personalizada onlinevigor quando restar ao presidente dois anos na Casa Branca. Mas tendoroleta personalizada onlinevista os prazos para a aprovação dos orçamentos, muitos especialistas temem ela não será efetiva - a menos que Trump seja reeleitoroleta personalizada online2020.
Entenda a seguir o que fez os Estados Unidos, e nenhum outro país, não enviarem uma tripulação sequer à Luaroleta personalizada onlinequase meio século - e por que isso pode mudar agora.
Questãoroleta personalizada onlineorçamento
Com a façanharoleta personalizada onlineArmstrong, os Estados Unidos foram coroados emroleta personalizada onlinebatalha pela corrida espacial com a então União Soviética, que já havia colocado um cachorro e um tripulante, Yuri Gagarin, no espaço, mas não conseguiu chegar muito além da atmosfera terrestre.
A iniciativa foi, no entanto, extremamente dispendiosa.
"Enviar uma nave tripulada à Lua era extremamente caro, e realmente não há uma explicação verdadeiramente científica para sustentá-la", explica à BBC Mundo Michael Rich, professorroleta personalizada onlineAstronomia da Universidade da Califórniaroleta personalizada onlineLos Angeles.
De acordo com o especialista, para além do interesse científico, por trás das missões à Lua encontravam-se razões políticas - basicamente a competição pelo controle do espaço.
Ao longo dos anos, com a Lua "conquistada" pelos Estados Unidos, pisar no satélite começou a perder o interesse. "Não havia justificativa científica ou política para retornar", diz Rich.
George W. Bush propôsroleta personalizada online2004, durante seu mandato, um plano semelhante aoroleta personalizada onlineTrump: enviar uma nova tripulação à Lua e,roleta personalizada onlinelá, abrir as portas para a conquistaroleta personalizada onlineMarte.
Mas o projeto se desfez, segundo Rich, pela mesma razão pela qual não havia se repetido antes: seu custo.
O governo Barack Obama, que sucedeu Bush, não se mostrou disposto a gastar os US$ 104 bilhões (o equivalente a R$ 344,44 bilhões) calculados como o custo da empreitada.
"Na prática, é muito difícil convencer o Congresso a aprovar um orçamento tão exorbitante quando, a partir do pontoroleta personalizada onlinevista científico, não havia razões suficientes para retornar à Lua. O projeto Apollo (para levar o homem até lá) foi grandioso, mas pouco produtivo cientificamente falando", comenta.
Durante os anos do programa, o montante que o governo dos Estados Unidos destinava aos projetos da Nasa representava quase 5% do orçamento federal. Atualmente, corresponde a menosroleta personalizada online1%.
"Naqueles anos, os americanos estavam convencidosroleta personalizada onlineque destinar tal quantia para esses projetos era necessário. Depois disso, acredito que a maioria da população não estivesse muito convencida da ideiaroleta personalizada onlineque seus impostos fossem destinados a um passeio pela Lua", afirma.
Outra razão, comenta, é que a Nasa se viu envolvidaroleta personalizada onlineoutros projetos mais importantes nos anos que se seguiram: novos satélites, sondas a Júpiter, pôrroleta personalizada onlineórbita a Estação Espacial Internacional, investigações sobre outras galáxias e planetas, ou seja, projetos que tinham mais "relevância científica" do que uma potencial viagemroleta personalizada onlinevolta ao satélite.
A nova corrida espacial
As potenciais viagens à Lua começaram, no entanto, a ganhar novamente interesse nos últimos anos.
Há cada vez mais iniciativas estatais e privadas que não só anunciam um retorno ao satélite, mas também planos ambiciososroleta personalizada onlinecolonização, a maioria baseada no barateamentoroleta personalizada onlinetecnologias e na fabricaçãoroleta personalizada onlinenaves espaciais.
A China, por exemplo, planeja pousar na superfície da Luaroleta personalizada online2018, enquanto a Rússia anunciou que pretende ter uma nave aliroleta personalizada online2031.
Enquanto isso, muitas iniciativas privadas buscam um modeloroleta personalizada onlinenegócios espacial que englobe desde explorar os minerais que existem na Lua até vender fragmentos do satélite como pedras preciosas.
E, ao que parece, os Estados Unidos não querem ficar para trás.
Novas justificativas
A agência espacial americana sustenta há anos que ainda existem grandes razões para voltar à Lua.
A Nasa considera que o retorno do homem poderia trazer um maior conhecimento da ciência lunar e permitir a aplicaçãoroleta personalizada onlinenovas tecnologias no solo.
Além disso, Laurie Castillo, porta-voz da Nasa, assegurou à BBC Mundo, o serviçoroleta personalizada onlineespanhol da BBC, que a agência continua na Lua - mesmo sem a presença humana.
"Temos hoje a Lunar Reconnaissance Orbiter (uma sonda especial americana lançadaroleta personalizada online2009 para exploração da Lua), que está fazendo coisas impressionantes", disse
"Mas quando se levaroleta personalizada onlineconta o desenvolvimento tecnológico que alcançamos, você se pergunta se ainda é necessário enviar um homem fisicamente à Lua para comprovar qualquer tecnologia. Então você conclui que as razões para voltar fogem novamente ao meramente científico", opina o professor Rich.
Logo, o anúncio feito por Trump tem fundo político, avalia.
"Acredito que ele queira dar a ideiaroleta personalizada onlineque os Estados Unidos não ficarão para trás na nova corrida espacial."
Dados os avanços tecnológicos e a aposta do setor privado na conquista especial, Rich não acredita que uma base na Lua ouroleta personalizada onlineMarte esteja longe da realidade.
"Em menosroleta personalizada onlinecem anos, estou quase certoroleta personalizada onlineque a Lua estará muito próxima e que estaremos explorando outros lugares do Universo."
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