Brasileiros presos no Zimbábuebwin newsmissão humanitária são soltos após julgamento:bwin news
De acordo com informações do Vaticano, o frei e os demais brasileiros estão bem. O deputado estadual mineiro Durval Ângelo (PT), paibwin newsuma das presas, afirmou que os brasileiros foram mantidos por oito horas na prisão sem comunicação.
Além dos brasileiros, 19 ativistas da África do Sul, Zâmbia, Quênia e Uganda que acompanhavam a missão também foram liberados após o julgamento, mas aguardam apoiobwin newssuas embaixadas para se descolarembwin newssegurança até a capital do país.
Tensão política
Na última sexta-feira, a BBC Brasil falou com a sul-africana Mercia Andrews, do movimento internacionalbwin newsdireitos humanos People's Dialogue (Diálogo dos Povos), que estava no local no momento das prisões.
Ela acompanhava a missãobwin newsativistas às minasbwin newsMarange, cujas licençasbwin newsexploração são alvobwin newscontroversia com antigos moradores da região, que atribuem importância espiritual à área.
"Estávamos conversando com os moradores da área, que estão sendo removidosbwin newssuas casas e relatavam abusos e limitaçõesbwin newsseu direitobwin newsir e vir", disse Andrews.
Parte dos moradores da região já foi removida pelo governo para áreas distantes da mineração. Essa zona onde viviam tem importância espiritual para a população local. Recentemente, as comunidades que ainda estão ali têm sido pressionadas a sair.
Observadores internacionais apontam crescente tensão no país, que enfrenta uma dura crise econômica e terá eleições presidenciais do ano que vem.
Na última segunda-feira, o presidente do país, Robert Mugabe,bwin news93 anos, demitiu o vice-presidente, Emmerson Mnangagwa, sob acusaçõesbwin newstraição. Mugabe está no poder desde 1980.
Removido do cargo após 37 anosbwin newstrabalho no governo local, Mnangagwa prometeu à imprensa local voltar para "lutar pela democracia" no país.
Para o diretor da ONG Humans Right Watch na África, Dewa MAvhinga, a violência política coloca as eleiçõesbwin newsrisco.
"No atual ambiente, altamente polarizado, um dos maiores desafios que o Zimbábue enfrenta antes das eleições no próximo ano é ter instituiçõesbwin newsJustiça independentes, profissionais e não partidárias. Os vizinhos do Zimbábue na Comunidadebwin newsDesenvolvimento da África Austral devem pressionar o governo para que abusos do passado sejam investigados e para acabar com a violência e garantir que as eleições sejam justas", afirmou Mavhinga recentemente,bwin newsnota pública.