'Fantasma'100 freebet veren sitelerdelações premiadas assombra Trump100 freebet veren sitelerinvestigação sobre ligação com russos:100 freebet veren siteler

A insistência teria sido motivada pela promessa100 freebet veren siteleruma fonte no Kremlin, que queria compartilhar com Trump informações que comprovariam atos "sujos"100 freebet veren sitelerHillary Clinton - e só se aproximou100 freebet veren sitelerPapadopoulos após saber que ele trabalhava na campanha.

As revelações se tornaram os indícios mais consistentes sobre uma possível conspiração russa na corrida eleitoral e despertaram preocupação no núcleo do governo.

Pessoas próximas a Trump temem que Papadopoulos tenha feito gravações escondidas com outros assessores, nos mesmos moldes dos áudios gravados no Brasil pelos irmãos Batista, da JBS, e por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.

"Isso é uma centopeia", disse o senador do Arizona John McCain, companheiro100 freebet veren sitelerpartido100 freebet veren sitelerTrump. "Mais sapatos vão aparecer."

O presidente americano reagiu pelo Twitter, dizendo que Papadopoulos é um "voluntário100 freebet veren sitelerbaixo escalão". "Poucos conheciam o jovem voluntário100 freebet veren sitelerbaixo escalão chamado George, que já provou ser um mentiroso", escreveu Trump. "Investiguem os Democratas!"

Em março100 freebet veren siteler2016, porém, o republicano havia chamado o mesmo Papadopoulos100 freebet veren sitelerum "cara ótimo"100 freebet veren sitelerentrevista ao jornal Washington Post.

Acordo

O crime100 freebet veren sitelermentir para o FBI prevê prisão100 freebet veren siteler5 anos e multa100 freebet veren sitelerUS$ 250 mil.

Mas, após o acordo com o investigador Robert S. Mueller, desafeto100 freebet veren sitelerTrump e responsável pela apuração sobre a possível conspiração russa, a previsão100 freebet veren sitelerpena100 freebet veren sitelerPapadopoulos caiu para 6 meses100 freebet veren sitelerprisão e multa entre US$ 500 e US$ 9,5 mil (ainda sujeitas à avaliação100 freebet veren sitelerum juiz).

O acordo reforçou a tese100 freebet veren sitelerque Papadopoulos tem informações importantes contra o presidente.

"Mueller não teria se envolvido100 freebet veren sitelerum acordo100 freebet veren sitelercooperação com Papadopoulos sem ter certeza que ele pode ajudar100 freebet veren siteleralguma forma na investigação", disse à BBC Brasil a especialista Julie R. O'Sullivan, professora100 freebet veren sitelerdireito da Universidade100 freebet veren sitelerGeorgetown,100 freebet veren sitelerWashington.

"Dado o conteúdo do acordo, divulgado publicamente, parece que Papadoulos tem informações relevantes para a investigação sobre a Rússia."

E o ex-assessor não é a única pedra no sapato do presidente americano.

Em seu depoimento ao FBI, ele cita pelos menos três homens próximos a Trump que teriam participado das negociações com os russos - um "experiente assessor político", um "supervisor100 freebet veren sitelercampanha" e "um militar100 freebet veren siteleralta patente da campanha" - cujos nomes ainda não foram revelados.

Impeachment e eleições

Fontes no governo avaliam que estes três nomes já estariam nas mãos do investigador Mueller - e que novas delações premiadas completariam um intrincado quebra-cabeças que poderia transformar o caso100 freebet veren sitelerum processo contra o presidente.

Especialistas como Laurence Tribe, um renomado professor100 freebet veren sitelerdireito constitucional da Universidade Harvard, afirmam que o caso pode,100 freebet veren sitelerfato, dar força a um pedido100 freebet veren sitelerimpeachment.

Para a professora O'Sullivan,100 freebet veren sitelerGeorgetown, tudo depende do conteúdo das informações ainda não divulgadas. "Dado que o presidente ainda é popular entre os republicanos e que os republicanos têm maioria no Congresso, quaisquer eventuais informações teriam que ser muito sérias para gerar um processo100 freebet veren sitelerimpeachment neste momento."

O problema é que 2018 é ano100 freebet veren sitelereleições no Congresso americano e, ao que tudo indica, Trump perderá apoio no parlamento.

Nas 18 eleições100 freebet veren sitelermeio período que ocorreram no país desde a Segunda Guerra Mundial, o partido do presidente perdeu,100 freebet veren sitelermédia, 25 cadeiras na Câmara dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados brasileira) e 4 cadeiras do Senado.

Escutas?

Em julho, procuradores pediram que a identidade100 freebet veren sitelerPapadopoulos fosse preservada, argumentando que "a divulgação pública (...) prejudicaria significativamente100 freebet veren sitelercapacidade100 freebet veren siteleratuar como colaborador proativo" na investigação.

Papadopoulos havia sido preso quando desembarcava no aeroporto100 freebet veren sitelerDulles,100 freebet veren sitelerWashington, e foi liberado sem alarde - o que acendeu um alerta100 freebet veren sitelerseus interlocutores deste então.

O termo "colaborador pró-ativo", segundo a imprensa americana, pode indicar que Papadopoulos tenha trabalhado entre julho e outubro deste ano para coletar novas provas para a Justiça americana.

Especialistas entrevistados pelo jornal The New York Times e pela rede100 freebet veren sitelerTV CNN sugerem que o termo pode indicar que Papadopoulos tenha feito inclusive gravações100 freebet veren sitelernovas conversas com membros da campanha100 freebet veren sitelerTrump.

As gravações feitas100 freebet veren sitelersigilo por delatores se tornaram populares no Brasil com a operação Lava Jato - cuja lógica100 freebet veren sitelerdelações premiadas é inspirada na legislação dos EUA.

Em palestras recentes na capital americana, o juiz federal Sergio Moro e o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot defenderam o instrumento100 freebet veren sitelerinvestigação e elogiaram seu uso pela Justiça americana100 freebet veren sitelercasos que envolvem políticos e poderosos.