A dolorosa esperaspin roletaesposa e filhospin roletabuscas por marido soterrado na cidade mais afetada por terremoto no México:spin roleta

Na escuridão silenciosa da noite,spin roletauma busca desesperada por sobreviventes, Irma López não conseguia conter as lágrimas. "Confio que ele vá aparecer, e com vida".

Seu marido, policial da prefeitura, trabalhava quando o tremor começou perto da meia noite do horário local. A área está agora tomada por equipesspin roletaresgate, outros policiais, soldados e cães. E, a poucos metros dali, Irma e seu filho.

As máquinas trabalham, removem escombrosspin roletaum lugar a outro e logo param. Silêncio. A equipespin roletaresgate pede que ninguém fale nada e começam os gritosspin roletahomens com macacõesspin roletacor laranja. "Juan, Juan, Juan!" Silêncio novamente e uma espera interminável para que, dos escombros, surja uma resposta. Horas antes, pelo menos o telefone celularspin roletaJuan tocava. Não conseguiram, no entanto, identificarspin roletaonde exatamente vinha o ruído. E agora o aparelho não toca mais.

Irma que, como Juan, tem 36 anos, é apenas um caso da dorspin roletauma cidade que, como nenhuma outra no México, sofre com os efeitos do maior terremoto a atingir o paísspin roletaum século. A cidade tem também apagões e acesso limitado à água.

A área foi visitada pelo presidente Enrique Peña Nieto. A prioridade, disse, era levar água e alimentos para a população. Partespin roletaJuchitán se assemelha a uma cidade fantasma, com lojas fechadas e produtos espalhados pelo chão. No comércio que sobreviveu, filas para se comprar o básico. Mesmo nos hotéis, a iluminação é feita por lanternasspin roletacelulares.

O clima éspin roletacaos espin roletador, masspin roletatambémspin roletacalma no silêncio.

Enquanto isso, Irma López aguarda, com olhar perdido, o caminho das retroescavadeiras retornando a montanhaspin roletaescombros. Chora e pede mais uma vez a Deus quespin roletalá retirem Juan.