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Entenda a relação da China com a epidemiacasa das apostas onlineoverdose que mata maiscasa das apostas online50 mil por ano nos EUA:casa das apostas online
Porém, o caso esteve longecasa das apostas onlinecomover as populações das localidades. Seus residentes se habituaram com as mortes provocadas pelo consumo do analgésico, uma das drogas que mais preocupam as autoridades americanas.
"É mais uma vida humana perdida por causa dos opióides trazidos da China para Ohio", disse,casa das apostas onlinejaneiro, a promotora Carole Rendon, responsável pelo distritocasa das apostas onlineque ocorreu o delito.
As palavrascasa das apostas onlineRendon foram replicadas por outros funcionárioscasa das apostas onlineestados como Kentucky, New Hampshire e Virgínia Ocidental, onde, alémcasa das apostas onlineOhio, as mortes por overdosecasa das apostas onlinefentanil com heroína aumentam progressivamente desde 2011. Hoje, a situação pode ser considerada uma epidemia.
Os dados mais recentes sãocasa das apostas online2015, quando o fentanil e outros opióides sintéticos similares mataram quase 10 mil pessoas nos EUA, 73% a mais quecasa das apostas online2014.
E a autoridade sanitária do país adverte que os números vêm aumentando.
A Administração para o Controlecasa das apostas onlineDrogas (DEA, na siglacasa das apostas onlineinglês) destacou,casa das apostas onlineum relatóriocasa das apostas onlinenovembro do ano passado, que o fentanil ilícito é responsável pela crisecasa das apostas onlineoverdose que assola o país.
E declarou que a China tem muito a ver com isso.
Fabricação
O gigante asiático é o principal provedorcasa das apostas onlinefentanil ilegal e outros derivados aos Estados Unidos, segundo o documento da DEA.
A agência explica que a maioria das remessascasa das apostas onlinefentanil ilegal chegou por contrabando da China - ecasa das apostas onlinemenor escala, do México - através do correio americano.
Traficantes adquirem no país asiático o fentanilcasa das apostas onlinepó, alémcasa das apostas onlinesubstâncias químicas associadas e máquinas para fabricar pílulas. O fármaco é processado assim que chega aos Estados Unidos, onde é misturado a outros componentes similares.
A China é uma fonte globalcasa das apostas onlinefentanil porque suas grandes indústrias farmacêuticas e químicas estão pobremente reguladas e monitoradas, apontou um comunicado deste ano da Comissãocasa das apostas onlineRevisão Econômica ecasa das apostas onlineSegurança entre Estados Unidos e China (USCC, na siglacasa das apostas onlineinglês).
No entanto, a China investiu esforços internos para regular fabricação e vendacasa das apostas onlinefentanil e seus componentes, atravéscasa das apostas onlinenegociações que começaramcasa das apostas online2015 com o governo americano.
A primeira açãocasa das apostas onlinePequim foi proibir,casa das apostas onlineoutubro daquele ano, a produção e vendacasa das apostas onlinemaiscasa das apostas onlinecem substâncias químicas sintéticas, entre as quais havia alguns compostos do fentanil.
Essas substâncias não eram reguladas na China porque não eram consumidascasa das apostas onlineforma abusiva.
Os americanos, porcasa das apostas onlinevez, anunciaram a aberturacasa das apostas onlineum segundo escritório da DEA na China, e,casa das apostas onlinejaneiro, o diretor da agência visitou o país pela primeira vezcasa das apostas onlinemaiscasa das apostas onlineuma década.
Dois meses depois da viagem, Pequim adicionou à listacasa das apostas onlinesubstâncias proibidas quatro componentes-chave usados para fabricar fentanil, decisão que a DEA celebrou como um "pontocasa das apostas onlinevirada" na luta contra o tráfico da drogas nos Estados Unidos.
"Após a proibição desses quatro componentes, é difícil afirmar se a China continuará sendo o principal provedorcasa das apostas onlinefentanil nos Estados Unidos", disse um porta-voz da DEA à BBC Mundo, o serviçocasa das apostas onlineespanhol da BBC.
No entanto, a agência não registrou uma redução no númerocasa das apostas onlinevítimas por consumocasa das apostas onlinefentanil nos Estados Unidos.
Os esforços têm sido ressaltados positivamente por ambas as nações, mas a USCC adverte que a China tem tido dificuldades para monitorar o funcionamentocasa das apostas onlinelaboratórios farmacêuticos legais e ilegais.
Além disso, a ação conjunta desses países sobre o tema provocou um atrito diplomático, como explica Howard Zhang, editor do serviço chinês da BBC.
"O governo chinês negou,casa das apostas onlinevárias ocasiões, que as drogas que exporta ou que costumava exportar fossem a causacasa das apostas onlinetodas essas mortes por overdose nos Estados Unidos", disse Zhang.
Durante uma reunião sobre drogas das Nações Unidascasa das apostas onlinemeados do ano passado, Liu Yuejin, vice-ministro chinêscasa das apostas onlineSegurança Pública, disse que os países que consomem drogas ilegais "não têm justificativa ao exigir que apenas os países produtorescasa das apostas onlinedrogas combatamcasa das apostas onlinefabricação; também devem abordar o mercadocasa das apostas onlineconsumo".
Por correio e com bitcoins
Esse mercadocasa das apostas onlineconsumo, que segue crescendo nos Estados Unidos devido à alta incidência da dependência dos opióides, é uma oportunidadecasa das apostas onlinenegócio para os traficantes. Diante das proibições impostas pela China, eles buscaram formas alternativas para seguir fabricando o fentanil, mais viciante e barato que a heroína.
Um exemplo disso é a apresentação do fentanil para consumo. Autoridades americanas confiscaram pílulas do potente analgésico que se parecem com fármacos menos perigosos, como o alprazolam ou a oxicodona.
A venda, além disso, costuma ocorrer por meio da dark web, área encriptada na internet onde é possível realizar atividades ilegais. Com frequência, as transações são feitas com a moeda virtual bitcoin, impossívelcasa das apostas onlinese rastrear.
A distribuição também traz um problema, segundo funcionários americanos, já que uma grande quantidadecasa das apostas onlineopióides,casa das apostas onlineespecial o fentanil, entra no país por correio.
Este é um dos fatores por que alguns políticos americanos consideram que o assunto não depende da China, mascasa das apostas onlinereforçar internamente a segurança do serviçocasa das apostas onlinecorreios.
Por isso, vários congressistas americanos propuseram este mês um projetocasa das apostas onlinelei para exigir uma tecnologia mais avançada no monitoramento eletrônicocasa das apostas onlinetodos os pacotes e envelopes grandes enviados por correio aos EUA.
No entanto, o serviço postal do país argumenta que adotar esta tecnologia custaria entre US$ 1,2 bilhão e US$ 4,8 bilhões (R$ 3,9 bilhões a R$ 15 bilhões)casa das apostas onlineperíodocasa das apostas onlinedez anos e que prejudicaria as remessas.
Enquanto isto, os governos locais dos EUA terão que continuar lidando com as mortes por overdose, que desde 2009 superam aquelas causadas por armascasa das apostas onlinefogo, acidentescasa das apostas onlinetrânsito, suicídios e homicídios - 52 mil por ano.
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