As ilhas gélidas onde as mulheres são escassas - e os homens procuram estrangeiras para casar:betclic casino bónus

Legenda da foto, Athaya Slaetalid com o marido Jan e seu filho Jacob

Nos últimos anos, as Ilhas Faroé têm sofrido com o declínio dabetclic casino bónuspopulação, uma vez que jovens deixam a nação, geralmente para estudar, e acabam não voltando mais.

Mulheres se mudam mais

As mulheres são as que mais fixam raízes no exterior. Como resultado,betclic casino bónusacordo com o primeiro-ministro Axel Johannesen, as Ilhas Faroé têm um "déficitbetclic casino bónusgênero": aproximadamente 2 mil mulheres a menos que homens.

Isso, porbetclic casino bónusvez, levou os homens locais a buscar romances - e casamentos - para além das ilhas. Muitas das mulheres asiáticas dali conheceram seus maridos faroenses online, algunsbetclic casino bónussitesbetclic casino bónusencontros. Outros fizeram contato pelas redes sociais ou atravésbetclic casino bónusoutros casaisbetclic casino bónusasiáticas e faroenses.

Para os recém-chegados, o choque cultural pode ser dramático. Oficialmente parte do reino da Dinamarca, as Ilhas Faroé têmbetclic casino bónusprópria língua (originária da língua nórdica antiga) e uma cultura bastante diferente - especialmentebetclic casino bónusrelação à comida. Carne secabetclic casino bónuscarneiro (skerpikjøt) ebetclic casino bónusbacalhau (ræstur fiskur) e, às vezes, carne e gordurabetclic casino bónusbaleia (tvøst og spik) são os sabores típicos, e não há as tradicionais ervas e especiarias asiáticas.

Embora nunca fique tão gelado quanto na vizinha Islândia, o clima frio e úmido é um desafio para muitas pessoas. Para se ter uma ideia, um bom diabetclic casino bónusverão tem temperaturasbetclic casino bónuscercabetclic casino bónus16°C.

Athaya é uma mulher confiante com um sorriso pronto que agora trabalha num restaurantebetclic casino bónusTórshavn, capital das Ilhas Faroé. Ela e Jan vivem numa casa aconchegante nas margensbetclic casino bónusum fiorde rodeado por montanhas. Mas ela conta sobre o quão difícil foi no início mudar-sebetclic casino bónuspaís.

"Quando nosso filho Jacob era bebê, eu ficavabetclic casino bónuscasa o dia todo, sem ninguém para conversar", ela diz.

Legenda da foto, Vilarejos calmos ebetclic casino bónuscontato direto com a natureza fazem parte do cenário bucólico da pequena nação

"Os outros moradores do vilarejo são mais velhos, e a maioria não fala inglês. As pessoas da nossa idade estavam fora, no trabalho, e não havia crianças com quem Jacob pudesse brincar. Eu me sentia muito sozinha. Quando você estábetclic casino bónuscasa aqui, você realmente fica dentrobetclic casino bónuscasa. Posso dizer que fiquei deprimida. Mas sabia que seria dessa forma por dois ou três anos".

Então, quando Jacob entrou para o jardimbetclic casino bónusinfância, ela começou a trabalhar com serviçosbetclic casino bónusbufê e conheceu outras tailandesas.

"Aquilo foi importante porque me deu uma rede (de apoio). E me deu o gostobetclic casino bónus(estar em) casabetclic casino bónusnovo".

Krongrak Jokladal também se sentiu isolada quando chegou da Tailândia. Seu marido, Trondur, é marinheiro e trabalha forabetclic casino bónuscasa vários meses seguidos.

Ela inaugurou seu próprio salãobetclic casino bónusmassagem tailandesa no centrobetclic casino bónusTórshavn. "Não é possível trabalharbetclic casino bónushorários regulares com um bebê, e embora meus sogros ajudassem, ter um negócio própro significa que eu posso escolher meus horários", ela diz.

Legenda da foto, A tailandesa Krongrak Jokladal é donabetclic casino bónusseu salãobetclic casino bónusmassagem

A atividade é bem diferente para Krongrak, que trabalhava numa divisãobetclic casino bónuscontabilidadebetclic casino bónusuma prefeitura na Tailândia. Mas a possibilidadebetclic casino bónuster seu próprio negócio é pouco comum ali. Mesmo para mulheres asiáticas com alto nível educacional que vivem nas Ilhas Faroé, a barreira da língua as leva a trabalharbetclic casino bónusempregosbetclic casino bónusníveis mais baixos.

O primeiro-ministro Axel Johannesen diz que ajudar os recém-chegados a superar esses desafios é algo que o governo leva a sério.

"As mulheres asiáticas que vieram para cá são muito ativas no mercadobetclic casino bónustrabalho, o que é bom", ele diz. "Uma das nossas prioridades é ajudá-las a aprender a língua, e há programas do governo que oferecem cursos gratuitos."

Kristjan Arnason lembra-se do esforçobetclic casino bónussua mulher tailandesa Bunlom, que chegou às Ilhas Faroébetclic casino bónus2002, para aprender a língua.

"Depoisbetclic casino bónusum longo diabetclic casino bónustrabalho, ela se sentava para ler o dicionáriobetclic casino bónusinglês-faroense", conta Arnason. "Ela era extraordinariamente dedicada".

"Eu tive sorte", diz Bunlom. "Eu disse a Kristjan que estava me mudando para cá e tinha que conseguir um trabalho. Ele arrumou um, então eu trabalhava com faroenses num hotel, e tinha que aprender a falar com eles".

Em um momentobetclic casino bónusque a imigração é um assunto delicadobetclic casino bónusvárias partes da Europa, a sociedade faroense parece aceitar bem os estrangeiros.

Legenda da foto, O casal Kristjan e Bunlom Arnason diz não enfrentar preconceitos

"Houve problemas (com) pessoasbetclic casino bónusoutras culturasbetclic casino bónuslocais como o Reino Unido, Suécia e outras partes da Europa, até na Dinamarca", diz o político local Magni Arge, que também é membro do Parlamento dinamarquês. "Por isso precisamos trabalhar a nível governamental para ter certezabetclic casino bónusque não isolaremos as pessoas e que um tipobetclic casino bónussubcultura acabe se formando".

Mas Antonette Egholm, originalmente das Filipinas, não sentiu reações anti-imigração. A BBC conversou com Antonette e seu marido assim que se mudaram para um apartamentobetclic casino bónusTórshavn.

"As pessoas aqui são amigáveis", ela afirma. "E nunca senti reações negativas por ser estrangeira. Eu vivibetclic casino bónusManila, capital das Filipinas, e lá me preocupava com trânsito, poluição e crime. Aqui não precisamos nos preocuparbetclic casino bónustrancar a portabetclic casino bónuscasa, e coisas como saúde e educação são gratuitas. Em casa, temos que pagar por esses serviços. Além disso, aqui você pode simplesmente ligar para a casabetclic casino bónusalguém, não é uma cultura formal. Isso me lembra as Filipinas".

Da mesma forma, seu marido Regin acredita que aumentar a diversidade deveria ser algo louvável, e não temível.

"Nós na verdade precisamosbetclic casino bónussangue novo aqui (nas ilhas)", diz ele. "Eu gostobetclic casino bónusver tantas crianças com ascendência mista. Nosso conjuntobetclic casino bónusgenes é muito restrito, e é bom termos pessoasbetclic casino bónusfora formando famílias aqui".

Ele reconhece que já ouviu provocaçõesbetclic casino bónusamigos, que dizem que ele apertou "enter" no computador para encomendar uma esposa. Mas nega que ele e Antonette tenham enfrentado situações sériasbetclic casino bónuspreconceito por conta do relacionamento.

Contato com a natureza

Athaya Slaetalid conta que algunsbetclic casino bónusseus amigos tailandeses perguntaram por que ela não deixa seu pequeno vilarejo e se muda para a capital, onde vive quase 40% da população das ilhas.

"Não, eu não preciso fazer isso", ela responde. "Estou feliz aqui agora, não apenas sobrevivendo, mas construindo uma vida para a nossa família".

"Veja", diz Athaya no jardimbetclic casino bónussua casa, às margensbetclic casino bónusum fiorde. "Jacob (seu filho) brinca perto da praia. Ele é rodeadobetclic casino bónusmontes repletosbetclic casino bónusovelhas e tem contato com a natureza. Seus avós moram na mesma rua. Não há poluição, nem crime. Não são muitas crianças que têm isso hojebetclic casino bónusdia. Este poderia ser o último paraíso na terra".