‘Eixo do mal’, aliada contra Estado Islâmico e alvoaposta ganha internacionalataques: as três Sírias na política externa dos EUA:aposta ganha internacional

Bashar al-Assad

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Legenda da foto, Bashar al-Assad é presidente da Síria desde o ano 2000

O governo sírio negava as acusações e, oficialmente, tratava organizações armadas palestinas como gruposaposta ganha internacionalresistência, que combatiam o domínio israelenseaposta ganha internacionalforma legítima.

Um comitê do Congresso americano chegou a propor a aplicaçãoaposta ganha internacionalsanções a Damasco, mas o gesto foi barrado.

George W. Bush

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Legenda da foto, Bush ameaçou incluir a Síria na listaaposta ganha internacionalpaíses que considerava pertencentes ao chamado Eixo do Mal

Washington considerava a Síria importante demais para as negociaçõesaposta ganha internacionalpaz entre israelenses e palestinos e não queria aliená-la do processo.

Além disso, após os ataques às Torres Gêmeas, o país árabe se revelou um valioso parceiro dos EUA no combate à Al-Qaeda,aposta ganha internacionalOsama Bin Laden. Em várias ocasiões, o governo sírio compartilhou informações com a CIA (a agênciaaposta ganha internacionalinteligência dos EUA) sobre membros da organização.

Na ondaaposta ganha internacionalprotestos que varreu o Oriente Médio e ficou conhecida como Primavera Árabe, a posição americana sobre a Síria mudou.

Ameaçado pela revolta, o líder sírio, Bashar al-Assad, reagiu com uma ofensiva contra grupos rivais. O país mergulhou na guerra civil que é travada até hoje.

Em 2011,aposta ganha internacionalmeio ao crescimento do conflito, o presidente Barack Obama disse que Assad deveria deixar o cargo.

Os EUA tentaram aprovar uma resolução no Conselhoaposta ganha internacionalSegurança da ONU que apoiasse uma transiçãoaposta ganha internacionalpoder na Síria, mas a iniciativa falhou por causa da oposiçãoaposta ganha internacionalrussos e chineses.

Em 2012, congressistas republicanos passaram a cobrar Obama para que enviasse armas a grupos que combatiam Assad, algo que a Casa Branca relutavaaposta ganha internacionalfazer.

No governo americano, temia-se que as armas pudessem acabaraposta ganha internacionalmãos erradas - como grupos afiliados à Al-Qaeda. O apoio dos EUA aos insurgentes então se limitava ao envioaposta ganha internacionalajuda humanitária e alguns equipamentos para soldados.

Pressionado a agir, o presidente americano afirmou que, caso Assad empregasse armas químicas no confronto - algo que se suspeitava que ele já tivesse feito e pudesse voltar a fazer -, os Estados Unidos interfeririam no conflito.

O usoaposta ganha internacionalarmas químicas passou a ser encarado pelo governo dos EUA como uma "linha vermelha" que não poderia ser cruzada pelo governo sírio, ou a Casa Branca agiria abertamente para derrubá-lo.

Barack Obama

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Legenda da foto, Obama adotou uma postura cautelosaaposta ganha internacionalrelação à Síria

Em 2013, surgiram indícios do usoaposta ganha internacionalarmas químicas pertoaposta ganha internacionalAleppo, a maior cidade síria. O governo Assad atribuiu o ataque a forças rebeldes, enquanto os insurgentes culparam o governo.

Obama adotou uma posição cautelosa. Ele afirmou que seria arriscado agir sem provasaposta ganha internacionalque Assad havia realmente ordenado o ataque.

A postura foi mantida até o fim do governo - Obama deixou o cargo sem jamais ter ordenado um ataque direto contra o líder sírio.

Acredita-se que outro fator também tenha afetado a avaliação do então presidente sobre o conflito: o avanço do grupo autointitulado Estado Islâmico (EI).

Em janeiroaposta ganha internacional2016, o grupo ocupava 60.400 km² na Síria e no Iraque, pouco mais que o dobro do Estadoaposta ganha internacionalAlagoas, e se projetava tambémaposta ganha internacionaloutras partes do mundo.

Atentados ordenados ou inspirados pelo grupo nos EUA e na Europa alçaram o EI ao centro do debate político americano.

Durante a campanha eleitoral, o então candidato Donald Trump pregava uma aproximação entre os EUA e a Rússia - aliada do governo Assad - para derrotar o Estado Islâmico.

Trump já havia criticado Obama por traçar uma "linha vermelha na Síria quando o mundo sabia que aquilo não significava nada".

Donald Trump

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Legenda da foto, Posturaaposta ganha internacionalTrumpaposta ganha internacionalrelação à Síria mudou após morteaposta ganha internacionalcivis por causaaposta ganha internacionalarmas químicas

Por outro lado, disse num comícioaposta ganha internacionalMiami que atacar um governo aliado da Rússia poderia levar à Terceira Guerra Mundial.

Em debate presidencialaposta ganha internacionaloutubro, Trump disse que não gostava "nem um poucoaposta ganha internacionalAssad". "Mas Assad está matando o EI, a Rússia está matando o EI, e o Irã está matando o EI."

Em entrevista ao Wall Street Journal, Trump disse queaposta ganha internacionalposição sobre a Síria era oposta à do governo Obama: "Minha atitude era 'você está lutando contra a Síria, a Síria está lutando contra o EI, e você temaposta ganha internacionalse livrar do EI".

O cálculoaposta ganha internacionalTrump mudou, segundo ele, após a divulgaçãoaposta ganha internacionalvídeos que mostravam vítimasaposta ganha internacionalum ataque químico atribuído pela Casa Branca ao governo sírio.

"O que Assad fez é terrível", disse o presidente horas antes do ataque americano a bases sírias.

"Acho que o que aconteceu na Síria é uma desgraça para a humanidade. Ele (Assad) está lá, e acho que ele está comandando as coisas, então algo deveria acontecer."