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Os operários mexicanos que trabalham reforçando o muro na fronteira com os EUA:vulkanvegas com
"Não me incomodo, mesmo. Trabalho é trabalho", diz Luis à BBC, enquanto almoça a poucos metros da cerca. "Como todos os outros mexicanos, tenhovulkanvegas comganhar a vida. Posso trabalhar para ajudar minha família aqui ouvulkanvegas comum escritório."
A maioria dos trabalhadores no muro são mexicanos. Eles dizem que "o bolso pesa mais do que o nacionalismo". Um diavulkanvegas comtrabalho na divisa equivale ao que ganhamvulkanvegas comuma semanavulkanvegas comCiudad Juárez.
Para Luis, o importante é ter uma fontevulkanvegas comrenda. Ele diz que piadasvulkanvegas comamigos não o impedemvulkanvegas comseguir adiante. "Eles pedem: 'Deixe um buraco aberto'."
'Agora nos sentimos seguros'
O muro ilustra as disparidades entre as cidades divididas pela fronteira. Enquanto Ciudad Juárez é um dos lugares mais violentos do mundo, El Paso é uma das cidades mais seguras dos Estados Unidos.
No lado americano, não faltam defensores do muro. "Há menos pessoas cruzando (a divisa) e, agora, nos sentimos seguros", diz Mannys Rodríguez à BBC.
Apesar disso, Rodríguez afirma ter visto há poucos dias um grupovulkanvegas compessoas pular a cerca com a ajudavulkanvegas comuma escada. "Ouvimos eles e, então, vimos um homem com a escada corrervulkanvegas comvolta para o México", conta.
Apesarvulkanvegas comser descendentevulkanvegas commexicanos, Rodríguez apoia os planos anunciados por Trumpvulkanvegas comconstruir uma muralha na fronteira com o México, embora ainda não esteja claro como ou onde ela será erguida.
"Ele está tentando proteger os Estados Unidos, não quer nos fazer mal. Eu acredito nisso", diz ele.
'Deprimente'
Após o republicano ser eleito, o peso mexicano entrouvulkanvegas comcolapso. Foi um grande impacto para Álvaro Muñoz, moradorvulkanvegas comCiudad Juárez e donovulkanvegas comum pequeno restaurantevulkanvegas comburritosvulkanvegas comEl Paso.
Muitosvulkanvegas comseus clientes são mexicanos - e eles deixaramvulkanvegas comir comer nos Estados Unidos para evitar gastarvulkanvegas comdólares após a desvalorizaçãovulkanvegas comsua moeda. "Se há menos pessoas fazendo compras aqui, o negócio é prejudicado", diz Muñoz à BBC.
Muñoz acredita que as propostasvulkanvegas comTrump constituem um "atovulkanvegas comagressão". "O muro existe, não como ele quer colocá-lo, mas existe. Não é bom visualmente ou fisicamente. É deprimente", diz o comerciante.
"Agora, colocar um muro ainda maior, mais alto... Considero isso um ataque sobre a situação socialvulkanvegas comqualquer país, qualquer fronteira."
Luis acredita, no entanto, que a nova construção não impedirá a entradavulkanvegas comimigrantes. "De uma maneira ouvulkanvegas comoutra, atravessaremos. Uma parede não vai impedir nada", garante o mexicano.
"É bobagem, porque todo mundo passavulkanvegas comuma forma ouvulkanvegas comoutra, mesmo nadando ou até voando."
De fato, no topo da antiga cerca, é possível observar um casaco deixado por alguém que se arriscou a fazer a travessia. Com a construção da grande muralha, provavelmente será ainda mais difícil ultrapassar por terra a fronteira entre os dois países.
* O nome foi trocado a pedido do entrevistado, pois ele não tinha autorizaçãovulkanvegas comsua empresa para conceder entrevistas.
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