O trágico final do caso Etan Patz, o símbolo das crianças desaparecidas nos EUA:bet mr
bet mr A fotobet mrum garoto sorridente olhando para a câmera teve grande impacto nos Estados Unidos nos anos 1980. O rostobet mrEtan Paz estampou milharesbet mrcaixasbet mrleite numa estratégia até então inédita para divulgar,bet mrtodo o país, o desaparecimentobet mruma criança.
O sumiçobet mrEtan, aos seis anosbet mridade, traumatizou Nova York por quase 40 anos, mas agora o caso parece finalmente ter sido encerrado, apesarbet mrseu corpo nunca ter sido encontrado.
Ele desapareceubet mr1979, no bairro do Soho, que na época era habitado por pessoasbet mrclasse média baixa.
Etan sumiu no diabet mrque os pais deixaram que ele caminhasse sozinho até o ponto do ônibus escolar: o menino nunca entrou no veículo, ninguém o viu e ele jamais voltou para casa.
A confissão
Trinta e três anos mais tarde,bet mrmaiobet mr2012, Pedro Hernández, morador do bairrobet mrMaple Shade,bet mrNova Jersey, confessou ter matado Etan.
Mas foi apenas na terça-feira passada, depoisbet mrdeliberar durante nove dias, que um júri considerou Hernández culpado do sequestro e assassinato do menino. Ele foi sentenciado a um mínimobet mr25 anosbet mrprisão.*
"É uma história que inspira cautela, um marco, uma perda da inocência", disse Joan Illuzzi, a promotora adjuntabet mrManhattan. "É Etan que vai simbolizar para sempre a perda desta inocência".
O veredito marca o encerramentobet mrum dos crimes mais antigos e dolorososbet mrNova York,bet mracordo com uma declaração da promotoria.
No entanto, os advogadosbet mrdefesa alegaram, durante o julgamento, que Hernández sofriabet mresquizofrenia e não conseguia diferenciar a realidade da fantasia.
Um psiquiatra, ouvido como testemunha, disse que a confissão pode ter sido resultadobet mralucinações, informou o jornal Newsday.
A filhabet mrHernández contou que ouvira o pai uma vez mencionar visõesbet mranjos e demônios.
"Pedro Hernández é um homem estranho, limitado e vulnerável", disse o advogadobet mrdefesa Harvey Fishbein na argumentação final. "Ele é inocente".
Os promotores sugeriram, no entanto, que Hernández, hoje com 56 anos, simulou ou exagerou os sintomas dabet mrsuposta doença mental.
Quando foi preso,bet mr2012, Hernández disse à polícia que tinha atraído a criança ao oferecer-lhe um refrigerante. Depois, estrangulou Etan no porão do bar onde trabalhava e que ficava perto do ponto do ônibus escolar.
Hernández disse que colocou o corpo numa bolsa e a abandonoubet mrum beco cheiobet mrlixo.
Ele foi o primeiro suspeito preso por causa do desaparecimentobet mrEtan Patz.
Nova pista
Apenas no iníciobet mr2012 é que o caso voltou a ser investigado, após o surgimentobet mruma nova pistabet mrNova York.
A polícia passara vários dias quebrando o pisobet mrconcretobet mrum porão próximo ao pontobet mrônibus para onde Etan se dirigia na manhãbet mrque desapareceu. Mas os policiais não acharam o corpo.
Os policiais não acharam o corpo, mas a operação tinha recebido grande cobertura da imprensa, o que resultoubet mrum telefonema ao departamentobet mrcrianças desaparecidas da políciabet mrNova York.
Essa chamada levou os policiais a Hernández, que acabou confessando o crime.
Segundo o comissário da políciabet mrNova York, Raymond W. Kelly, o telefonema foi feito por um parentebet mrHernández.
Este parente contou ter ouvido ele dizer que tinha matado um garotobet mrManhattan.
Uma das dificuldades do julgamento foi provar que as declaraçõesbet mrHernández eram verdadeiras.
"O fatobet mrHernández ter contado isso aos outros no passado e os detalhes dabet mrconfissão" tornam suas declarações plausíveis, disse Kelly a jornalistasbet mr2012.
Símbolo
No dia 25bet mrmaio, o desaparecimentobet mrEtan completará 38 anos.
O pai dele, Stanley Patz, e a mãe, Julie, se tornaram ativistasbet mrcausas ligadas a crianças desaparecidas.
Em 1983, o então presidente Ronald Reagan declarou 25bet mrmaio como o Dia Nacional das Crianças Desaparecidas,bet mrhomenagem a Etan Patz.
O caso - e o engajamento dos pais - levou à criaçãobet mrleis locais e nacionais para melhorar a proteção das crianças.
Por exemplo, hoje é rotina nas escolas telefonar para os pais quando uma criança não chega para a aula.
A mãebet mrEtan disse que só soube do desaparecimento do filho oito horas depois, quando ele não voltou da escola.
*Esta reportagem foi atualizadabet mr26bet mrjunhobet mr2017 com a sentençabet mrPedro Hernández