O vencedorfreebet gamescompetiçãofreebet gamesprogramação do Google sem acesso à internet:freebet games

Nji Collins Gbah

Crédito, Nji Collins Gbah

Legenda da foto, Nji Collins Gbah tem 17 anos e participou da competição Google Code-in com maisfreebet games1.300 jovensfreebet games62 países

freebet games O primeiro vencedor africano do disputado concurso anualfreebet gamesprogramação do Google está vivendo a 370 km dafreebet gamescidade, na casafreebet gamesprimosfreebet gamesIaundê, a capitalfreebet gamesCamarões, porque o governo cortou a internet onde ele mora.

Nji Collins Gbah,freebet games17 anos, relata os vários trabalhos técnicos complexos que realizou para o Google entre novembro do ano passado e meadosfreebet gamesjaneirofreebet games2017.

Ele entrou no concurso do Google com o conhecimentofreebet gamesprogramação que adquiriu por conta própria durante dois anos, principalmente da internet oufreebet gameslivros sobre o assunto.

A competição Google Code-in é aberta a estudantesfreebet gamestodo o mundo, com idades entre 13 e 17 anos. Maisfreebet games1.300 jovensfreebet games62 países participaram.

Quando as inscrições foram encerradas, Nji já tinha completado 20 trabalhos,freebet gamestodas as cinco categorias criadas pelo Google.

Ele levou uma semana inteira para completar apenas um deles.

E, apenas um dia após ter entregado seus trabalhos, a internet deixoufreebet gamesfuncionar.

Bamenda
Legenda da foto, A cidadefreebet gamesBamenda está sem internet desde o começo do ano por causafreebet gamesuma disputa entre a populaçãofreebet gameslíngua inglesa e o governo centralfreebet gamesCamarões

Discriminação

Nji vive na cidadefreebet gamesBamenda, no noroeste do país e a sete horasfreebet gamescarro da capitalfreebet gamesCamarões.

O noroeste e o sudoestefreebet gamesCamarões são áreasfreebet gameslíngua inglesa, regiões que há muito tempo se sentem discriminadas pelo que veem como faltafreebet gamesempenho do governofreebet gamesrespeitar o statusfreebet gamesinglês como língua oficial do país ao lado do francês.

Camarões, que fica na África Ocidental, foi colonizado pela Alemanha no século 19 e, depois da Primeira Guerra Mundial, acabou dividido entre a França e a Grã-Bretanha.

Em 1960, a partefreebet gamesCamarões administrada pelos franceses tornou-se independente como Repúblicafreebet gamesCamarões. A parte sul, chamadafreebet gamesCamarões Britânicos, fundiu-se à francesafreebet games1961 formando a República Federal dos Camarões.

Em 1972, o país passou a se chamar República Unidafreebet gamesCamarões e,freebet games1984, Repúblicafreebet gamesCamarões. Francês e inglês são as línguas oficiais.

De acordo com as Nações Unidas, muitos dos anglófonos dizem estar sofrendo discriminação ao serem excluídosfreebet gamescargos nos serviços públicos, alémfreebet gamester acesso limitado ao sistema judiciário, pois a maioria das leis estáfreebet gamesfrancês.

Nos últimos meses, a insatisfação se transformoufreebet gamesprotestos e grevefreebet gamesadvogados e professores.

As autoridades responderam com uma ondafreebet gamesprisões e a ameaçafreebet gamespesadas penas para quem "espalhar notícias falsas" e fizer "uso malicioso das mídias sociais".

De acordo com relatos, os camaroneses no noroeste e sudoeste do país estão sem acesso à internet desde o último diafreebet games17freebet gamesjaneiro.

Para um adolescente como Nji, apaixonado por tecnologia, desligado da política e cuja escola está fechada por causa dos protestos, viver sem internet era impensável.

'Um montefreebet gamescódigos'

Quando estava ficando claro que o corte da internet era mais do que temporário, Nji recebeu a notícia: estava entre os 34 ganhadores do Grande Prêmio do Google Code-In.

Cada um dos jovens passará quatro dias na sede do Google, no Vale do Silício, no Estado americano da Califórnia.

"Fiquei muito, muito surpreso", diz. "Isso queria dizer que todo o trabalho que tive, escrevendo um montefreebet gamescódigos, realmente valeu a pena".

Mas um campeãofreebet gamesprogramação sem internet não vai muito longe. Surgiu então a ideia da viagem para a capital, Iaundê.

"Eu queria ter uma conexão para poder continuar estudando e fazer contato com o Google", conta Nji.

Nji Collins Gbah

Crédito, Nji Collins Gbah

Legenda da foto, O jovem Nji estuda programação por conta própria e sonhafreebet gamesum dia trabalhar no Google

Ele espera poder concluir os estudosfreebet gamesBamenda para depois cursar Ciência da Computaçãofreebet gamesuma boa universidade.

Nji vai para a sede do Google na Califórniafreebet gamesjunho, onde conhecerá e conversará com engenheiros da companhia.

Sonhando alto

"Se tudo der certo, quero um dia trabalhar lá", confessa.

Por enquanto, Nji conta que está se dedicando a saber mais sobre inteligência artificial, redes neurais e deep learning - aprendizagem profunda.

"Estou tentando desenvolver meu próprio modelofreebet gamescompressãofreebet gamesdados, utilizando aprendizagem profunda e aprendizadofreebet gamesmáquina", diz Nji. Seu objetivo é dar um "salto" na melhoria das capacidadesfreebet gamestransferência e armazenamentofreebet gamesdados.

A aprendizagem profunda é um ramo do aprendizadofreebet gamesmáquina, que explora o estudo e construçãofreebet gamesalgoritmos que podem aprenderfreebet gamesseus erros e fazer previsões sobre dados.

QG do Googlefreebet gamesMountain View, Califórnia

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Os vencedores da competiçãofreebet gamesprogramação vão passar quatro dias,freebet gamesjunho, na sede do Google,freebet gamesMountain View, na Califórnia

Daqui a alguns dias Nji, completará 18 anos.

Ele revela que conferiu a listafreebet gamesganhadores da competição do Google dos anos anteriores para verificar se era mesmo o primeiro vencedor da África.

Nji diz que recebeu cumprimentosfreebet games"muitos amigos, parentes efreebet gamesalgumas pessoas" que sequer conhece.

Alguém do governo entroufreebet gamescontato?

"Não, ninguém", responde.

Enquanto isso,freebet gamesBamenda, cidadefreebet games500 mil habitantes e berçofreebet gamesuma das mais brilhantes mentes jovens do continente, ainda não se sabe quando o governo vai reconectar a internet.