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Os sinaisfree bet blazeraio-X da Via Láctea que podem provar a existênciafree bet blazematéria escura:free bet blaze
Não é a primeira vez que pesquisadores detectaram fótons extras com uma energiafree bet blaze3.500 electron-volts (3,5keV) no espectro registrado por satélites que captam raios-X.
Só que nas ocasiões anteriores, como explica Kevork Abazajian, cosmólogo da Universidade da Califórnia, não tinha ficado claro se as anomalias criadas pelos fótons nas leituras não eram apenas causadas por falhas no equipamento.
"Esse resultado é animador, porque torna mais possível que as anomalias sejam o resultado da presençafree bet blazematéria escura", diz Abazajian, que não participou das pesquisas.
Cientistas acreditam que a matéria escura é responsável por maisfree bet blaze80%free bet blazetoda a massa do universo. Como o nome sugere, ela não emite ou interage com a luz, mas revelafree bet blazepresença por meiofree bet blaze"puxões" gravitacionaisfree bet blazeestrelas.
Mas ainda não temos muita ideia sobre o que a matéria escura realmente é.
Por anos, físicos vêm tentando detectar partículasfree bet blazematéria escura diretamente usando instrumentos na Terra. Mas até agora não houve sucesso. Já astrofísicos têm vasculhado o céufree bet blazebuscafree bet blazefótons gerados pela colisão ou degradaçãofree bet blazepartículasfree bet blazematéria escura.
Chamadasfree bet blazepartículas massivasfree bet blazefraca interação (formando a sigla WIMPs,free bet blazeinglês), elas podem ser responsáveis por emissões pouco usuaisfree bet blazeraios-gama detectados no centro da Via Láctea. Outros, no entanto, creem que elas são originadas por fontes mais corriqueiras, como pulsares (estrelasfree bet blazenêutrons pequenas e densas).
O trabalho dos cientistas americanos, que focamfree bet blazepartículas levesfree bet blazematéria escura, foi coordenado por Nico Cappelluti, do Centrofree bet blazeAstronomia e Astrofísica da Universidade Yale, no Estado americanofree bet blazeConnecticut. Uma dos colegasfree bet blazeCappelluti - Esra Bulbul, do Institutofree bet blazeTecnologiafree bet blazeMassachusetts (MIT), foi a primeira cientista a observar uma linha anômalafree bet blaze3.500 electron-volts, enquanto observava o espectrofree bet blazeraio-Xfree bet blazeum grande númerofree bet blazeaglomeradosfree bet blazegaláxiasfree bet blaze2014.
Desde então, outros gruposfree bet blazecientistas já observaram anomalias com a mesma energiafree bet blazeuma variedadefree bet blazeoutros objetos, incluindo as galáxiasfree bet blazeAndrômeda e Via Láctea.
Cappelutti e os colegas estudaram os raios-X chegando ao Chandra provenientesfree bet blazeduas regiões distantes do centro da Via Láctea. Assim como outras galáxias, acredita-se que a Via Láctea esteja "embrulhada"free bet blazematéria escura.
Os pesquisadores descobriram que a força do sinal 3,5keV era consistente com afree bet blazedadosfree bet blazeoutro satélitefree bet blazeraios-X da Nasa, o NuStar. E concluíram que o sinal não vinhafree bet blaze"ruído instrumental". Para então estabelecer a ligação com a matéria escura, eles compararam as leituras do Chandra com outrasfree bet blazeraios-X do centro da Via Láctea detectadas pelo satélite XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA).
Eles confirmaram então as suspeitasfree bet blazeque o sinal do centro galático era mais forte, já que a matéria escura deve ser mais densa onde há mais estrelas.
A equipefree bet blazecientistas ainda não está pronta para dizer ter descoberto matéria escura, pois alegam que o resultado ainda pode ser uma anomalia estatística - Chandra teria detectado mais raios-X com energia 3.5 keV do que outros. Mas está animada pelo fatofree bet blazeque quatro diferentes satélites captaram o mesmo sinal.
Outros cientistas, porém, pedem cautela. Dan Hooper, físico do Fermilab, nos EUA, explica que outros estudos não conseguiram detectar a anomalia, incluindo um grupo que analisou dados do satélite japonês Hitomi - que quebrou apenas um mês depoisfree bet blazelançado,free bet blazefevereiro do ano passado, mas coletou dados suficientes para refutar uma suposta observaçãofree bet blaze3.5 keV no aglomeradofree bet blazegaláxiasfree bet blazePerseu.
"Esse novo estudo falafree bet blazeuma detecção modesta e que não me convenceu muito neste ponto".
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