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Carta escrita por padre assassinado prevê a própria morte duas décadas antes e pede compaixão para o assassino:play 8 slot
play 8 slot Um padre que foi assassinado no ano passado, nos Estados Unidos, já havia pedido, 22 anos antes, que o assassino fosse perdoado. O reverendo Rene Robert era contrário à penaplay 8 slotmorte e escreveu uma cartaplay 8 slotque parece prever a própria morte.
Na carta, o padre católico pedia que aquele que um dia tirasse aplay 8 slotvida fosse poupado da execução "não importa quão hediondo tenha sido o crime ou o quanto eu possa ter sofrido".
Agora, os bispos católicos esperam que o documento convença os promotores a reverter a decisão que condenou Steven James Murray à penaplay 8 slotmorte, depoisplay 8 slotsequestrar e matar o padre,play 8 slotabril do ano passado, no Estado da Geórgia, onde existe a penaplay 8 slotmorte.
A carta
O reverendo Robert tinha 71 anos e vivia na cidade costeiraplay 8 slotSaint Augustine, no Estado da Flórida. Seu corpo foi encontrado sete dias depois do crime, crivadoplay 8 slotbalas, numa mata da Geórgia.
De acordo com as autoridades, o religioso foi morto por Steven Murray, a quem vinha tentando ajudar há vários meses.
Em 1995, o padre franciscano escreveu uma carta, considerada pela Igreja católica uma "declaraçãoplay 8 slotvida", que foi testemunhada e registradaplay 8 slotcartório.
"Eu peço que a pessoa considerada culpada do meu assassinato não seja submetida à penaplay 8 slotmorteplay 8 slotnenhuma circunstância", escreveu.
Agora, bispos católicos estão protestando contra a decisão da Promotoria, que pede a penaplay 8 slotmorte para o homem acusadoplay 8 slotter assassinado o reverendo Robert.
Amigos lembram que o padre dedicou a vida a ajudar os mais vulneráveis, como condenados, viciadosplay 8 slotdrogas e pessoas com problemas mentais.
"Ele tinha consciência que seu ministério poderia ser vítimaplay 8 slotviolência, mas ainda assim cuidava daquelas pessoas", disse o arcebispo Wilton Gregory.
Protestoplay 8 slotreligiosos
O arcebispo estava entre uma dezenaplay 8 slotreligiosos participantesplay 8 slotum protesto, no começo desta semana, diante da Corteplay 8 slotJustiçaplay 8 slotAugusta, na Geórgia.
Ele entregaram uma petição com maisplay 8 slot7,4 mil assinaturasplay 8 slotpessoas da diocese do reverendo Robert pedindo que a vontade dele seja respeitada.
"Nós queremos ser a voz dele e fazer com que aplay 8 slot'declaraçãoplay 8 slotvida' seja levadaplay 8 slotconsideração neste caso específico", disse o bispo Gregory Hartmayer,play 8 slotfrente ao prédio do tribunal.
O bispo Felipe Estevez, da dioceseplay 8 slotSaint Augustine, disse que o condenado pelo assassinato certamente merece uma punição, mas, acrescentou, "condenar à morte como consequênciaplay 8 slotum assassinato só perpetua o cicloplay 8 slotviolência na nossa comunidade".
A promotora do distritoplay 8 slotAugusta, Ashley Wright, citou fatores agravantes ao pedir a penaplay 8 slotmorte para o acusado.
Ela disse que as agravantes tornaram a morte do padre "ultrajante e indecentemente vil, horrível e desumana".
Murray, que já tinha ficha criminal, pediu uma carona ao padreplay 8 slotJacksonville, na Flórida, antesplay 8 slotsequestrá-lo e matá-lo, segundo as autoridades.
'Eu simplesmente surtei'
O suspeito foi detido quando dirigia o carro do reverendo no Estado da Carolina do Sul, um dia depoisplay 8 sloto padre Robert ser dado como desaparecido.
Sete dias mais tarde, Murray levou os policiais até o local onde estava o corpo.
Ao aparecer no tribunal logo depois da prisão, o suspeito pediu clemência.
"Quem ama o padre Rene vai me perdoar porque ele era um homemplay 8 slotDeus e perdoar é piedade", disse o suspeito, segundo o noticiário local WALB News, da redeplay 8 slotTV americana ABC.
"Tenho problemas mentais e perdi o controle. Peço desculpas", acrescentou.
Usuárioplay 8 slotdrogas, Murray,play 8 slot28 anos, esteve preso várias vezes desde a adolescência.
Na noiteplay 8 slot10play 8 slotabrilplay 8 slot2016, ele pediu carona ao padre, o sequestrou e dirigiu com o religioso até o Estado vizinho da Geórgia, onde o matou a tiros e se livrou do corpo numa mata.
Ele disse a um jornal local que nunca pretendera matar o religioso, mas entrouplay 8 slotpânico ao perceber que tinha ido longe demais.
"Eu simplesmente surtei e o matei", disse Murray, ao alegar inocênciaplay 8 slotuma sérieplay 8 slotentrevistas com os advogados na prisão.
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