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bet365 o que aconteceu Segundo o serviço públicobet365 o que aconteceusaúde da Grã-Bretanha, o NHS,bet365 o que aconteceumédia três bebês nascem viciadosbet365 o que aconteceudrogas a cada dia na Inglaterra devido ao hábito das mães.
Uma instituiçãobet365 o que aconteceucaridade, a única do país, tenta manter os recém-nascidos junto com os pais durante o programabet365 o que aconteceureabilitação.
Rachel (nome fictício) é uma das muitas mães que frequentam a Trevi House,bet365 o que aconteceuPlymouth, no sudoeste da Inglaterra, na esperançabet365 o que aconteceuse livrar do víciobet365 o que aconteceuheroína.
Depoisbet365 o que aconteceusofrer com violência doméstica durante dez anos, ela conta que foi obrigada a se prostituir e isto a levou aos problemas com as drogas.
"É um estilobet365 o que aconteceuvida. Então um dia você acorda e percebe que é viciada. Sinto culpa todos os dias da minha vida, esta culpa vai ficar comigo", disse.
O bebêbet365 o que aconteceuRachel já nasceu dependentebet365 o que aconteceudrogas.
O problema se repetebet365 o que aconteceutodo o Reino Unido. Na Inglaterra, 1.087 bebês nascidosbet365 o que aconteceu2014 e 2015 foram afetados pelo usobet365 o que aconteceudrogas pelas mães.
Na Escócia, foram 987 bebês entre 2012 e 2015, enquanto no Paísbet365 o que aconteceuGales foram 75 casos, entre drogas e bebidas alcoólicasbet365 o que aconteceu2015 e neste ano.
Quase todas as drogas passam da mãe para a corrente sanguínea do feto durante a gravidez. Estas crianças já nascem viciadas e sofrendo os efeitos da abstinência - o que é conhecido como síndromebet365 o que aconteceuabstinência neonatal.
Brasil
Entre os sintomas comuns dos recém-nascidos viciadosbet365 o que aconteceuopiáceos, como heroína e metadona, está tremor incontrolável, choro estridente e manchas na pele.
No Brasil, o Ministério da Saúde informou que nos últimos cinco anos o número médio anualbet365 o que aconteceuregistrosbet365 o que aconteceu"sintomasbet365 o que aconteceuabstinência neonatalbet365 o que aconteceudrogas utilizadas pela mãe" foibet365 o que aconteceu76.
Mulheres dependentesbet365 o que aconteceuálcool e seus filhos que nascem com os sintomasbet365 o que aconteceuabstinência neonatal pelo Sistema Únicobet365 o que aconteceuSaúde (SUS), informou o órgão à BBC Brasil.
Crianças que nascem com alterações congênitas que "impliquem algum tipobet365 o que aconteceudeficiência" recebem tratamento na Redebet365 o que aconteceuAtenção às Pessoas com Deficiência. As gestantes e mães usuáriasbet365 o que aconteceudrogas são atendidas na Redebet365 o que aconteceuAtenção Psicossocial.
O Ministério da Saúde também cofinancia 2.340 Centrosbet365 o que aconteceuAtenção Psicossocial (CAPS), especializadosbet365 o que aconteceutratamento na áreabet365 o que aconteceuálcool e outras drogas, e 209 CAPS infanto-juvenis, alémbet365 o que aconteceucofinanciar também equipesbet365 o que aconteceuprofissionaisbet365 o que aconteceusaúde que atendem a populaçãobet365 o que aconteceusituaçãobet365 o que aconteceurua, inclusive para usuáriosbet365 o que aconteceuálcool, crack e outras drogas.
Na Grã-Bretanha,bet365 o que aconteceumuitos casos, bebês como obet365 o que aconteceuRachel são entregues aos cuidadosbet365 o que aconteceuum familiar da mãe. Mas especialistas acreditam que os resultados do tratamento para a criança e a mãe são melhores quando eles são mantidos juntos na recuperação.
Reabilitação rigorosa
Depois do fechamentobet365 o que aconteceuoutras organizações, a Trevi House é o único centro deste tipo na Grã-Bretanha.
Inauguradabet365 o que aconteceu1993, a instituição pode receber até dez mulheresbet365 o que aconteceuuma vez. Elas não tem permissão para sair do local sem supervisão.
Cada mãe segue um plano rigorosobet365 o que aconteceureabilitação que inclui sessõesbet365 o que aconteceuterapia diárias, encontrosbet365 o que aconteceugrupo, exames médicos e checagens dos serviços sociais.
O custo para manter uma mãe e o um bebê no centro ébet365 o que aconteceu1,5 mil libras por semana (cercabet365 o que aconteceuR$ 6,3 mil).
A verba para manter uma mãe e seu filho no programa frequentemente vembet365 o que aconteceuacordos entre serviços que cuidambet365 o que aconteceuadultos viciadosbet365 o que aconteceudrogas e serviços sociais voltados para crianças.
As mulheres que vivem no centro insistem que, ao lado dos filhos, elas têm mais chancesbet365 o que aconteceuabandonar o vício.
Louise (nome fictício), que se vicioubet365 o que aconteceuheroína durante a adolescência, teve os primeiros filhos levados pelas assistentes sociais.
"Quis me matar quando eles foram levados. Tentei várias vezes", contou Louise à BBC.
Agora ela afirma que só consegue se manter no programa para reabilitação porque o filho está junto com ela.
"Ter ele comigo é incrível. Eles tentaram levá-lo logo que nasceu."
Segunda chance
Emma completou o programa na Trevi Housebet365 o que aconteceu2015 e manteve a custódia dos dois gêmeos.
"A verdade é que é muito triste que tantas mulheres como eu sejam simplesmente desprezadas: (As pessoas dizem) 'ah, você é uma viciadabet365 o que aconteceudrogas, não pode ficar com seu filho'", disse Emma à BBC.
"Elas não merecem isso. As pessoas merecem uma chance, elas merecem ajuda e seus filhos também merecem."
Emma agora estábet365 o que aconteceurecuperação e já recebeu uma ofertabet365 o que aconteceuuma casa para morarbet365 o que aconteceuuma comunidade próxima da instituiçãobet365 o que aconteceucaridade.
"As mulheres que encontrei aqui são fenomenais. Algumas das histórias que ouvi, algumas das coisas pelas quais estas mulheres passaram, você não poderia imaginar nembet365 o que aconteceuseu pior pesadelo", contou Emma.
Entre dezembrobet365 o que aconteceu2013 e dezembro do ano passado, 65% das crianças saíram da Trevi House acompanhadas das mães, que já não estavam mais viciadasbet365 o que aconteceudrogas ou bebidas alcoólicas.
Porém, alguns analistas ressalvam que a rotina na instituiçãobet365 o que aconteceucaridade, com cuidados 24 horas por dia, não reflete a vida real e temem que, fora do programa, as mães sofram recaída.
Hannah Shead, diretora-executiva da instituição, discorda. "Cada mãe aqui fala que não conseguiria se recuperar sem o filho. Ela não conseguiria se concentrar no que ela precisa fazer", diz a diretora.
"E a criança separada (da mãe) ou fica sob os cuidados do governo ou sob os cuidadosbet365 o que aconteceufamiliares que não são as mães. Então, manter os dois juntos é melhor para a mãe e para a criança", acrescentou.
Com alguns meses pela frente no programa da Trevi House, Rachel conta está ansiosa por uma vida normal, sem drogas nem violência.
"Não culpo meus parceiros, não culpo ninguém pelo que me aconteceu. Tenho que assumir a responsabilidade por isso, pois foi minha escolha tomar drogas", disse.
"Nunca vou me perdoar, mas estou usando esta culpa como uma força, pois viver no passado vai me levarbet365 o que aconteceuvolta à estaca zero", contou.
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