Eleições 2016: o presidente dos EUA é realmente a pessoa mais poderosa do mundo?:tutorial pokerstars
"O presidente dos Estados Unidos tem o comandotutorial pokerstarsum dos maiores arsenais nucleares do mundo e pode decidir fazer uso dessas armas sem necessitar da aprovaçãotutorial pokerstarsoutro poder do Estado," argumenta.
De fato, justamente a extensão do poder do presidente - e os temores que ele desperta - acabou sendo abordado na própria campanha eleitoral.
Por diversas vezes, Hillary alertou sobre a possibilidadetutorial pokerstarsos códigostutorial pokerstarslançamentos nucleares ficarem sob o controletutorial pokerstarsTrump, a quem acusatutorial pokerstarsfaltatutorial pokerstarstemperamento e experiência para ser o comandante-em-chefe das forças armadas dos Estados Unidos.
Já o magnata do setor imobiliário disse que a proliferação nuclear é o maior problema que o mundo enfrenta. Ele não descartou o uso desse tipotutorial pokerstarsarmamento como última alternativa, ainda que tenha declarado que não faria uso desse recurso facilmente.
Arturo Valenzuela, que já administrou questões interamericanas no Conselhotutorial pokerstarsSegurança Nacional da Casa Branca durante o governotutorial pokerstarsBill Clinton e chefiou a diplomacia dos Estados Unidos para o hemisfério ocidental quando Hillary foi secretáriatutorial pokerstarsEstado, afirmou que o que preocupa é a capacidadetutorial pokerstarsTrumptutorial pokerstarsatuartutorial pokerstarsuma situação dramática, como, por exemplo, durante um eventual enfrentamento com a Coreia do Norte.
No entanto, Valenzuela pondera quetutorial pokerstarsquestões como política externa para países da América Latina o presidente dos Estados Unidos tem poder limitado.
"A liberdade do presidente para atuartutorial pokerstarsforma independente são muito relativas, explica o especialista, que é hoje um dos porta-vozes da campanhatutorial pokerstarsHillary.
"O presidente precisa do apoio do Congresso etutorial pokerstarsoutras entidades. O presidente dos Estados Unidos não pode, via decreto, mudar toda a política para uma região e o mesmo vale para questõestutorial pokerstarspolítica nacional," explica Valenzuela.
A Constituição e a lei dos Estados Unidos limitam o poder presidencial e decorremtutorial pokerstarsuma preocupação fundamental dos líderes que fundaram o país: evitar a tirania.
Assuntos importantes, como a assinaturatutorial pokerstarsnovos acordos comerciais ou uma declaraçãotutorial pokerstarsguerra por partetutorial pokerstarsWashington requerem autorização do congressotutorial pokerstarsWashington.
O presidente dos Estados Unidos tem alguma margemtutorial pokerstarsmanobra para alterar pactos e políticas comerciais ou mobilizar e enviar tropas sem esperar pelo aval do Legislativo - no entanto, para este último, necessitarátutorial pokerstarsautorização do Congresso imediatamente após ter dado a ordem.
O presidente Barack Obama, por exemplo, levou ao Congresso um pedidotutorial pokerstarsautorização para a guerra contra o Estado Islâmico, mas não obteve sucesso e atutorial pokerstarscampanha militar atualmente se apoiatutorial pokerstarsum aval votado logo após os ataquestutorial pokerstars11tutorial pokerstarssetembrotutorial pokerstars2001.
Diversos especialistas consideram que o poder do presidente tenha aumentado nos últimos tempos, especialmente após os ataques da Al-Qaeda a Nova York e Washington.
No entanto, alguns consideram que há outros líderes com mais podertutorial pokerstarssuas mãos do que o presidente dos Estados Unidos.
Nos últimos três anos, a revista Forbes colocou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no topo do seu ranking anual das pessoas mais poderosas do mundo. De acordo com a revista, Putin tem a capacidadetutorial pokerstars"fazer o que quiser e escapar sem maiores prejuízos".
O segundo lugar da lista também não foi Barack Obama, mas sim a chanceler alemã, Angela Merkel, por considerá-la ser "a coluna vertebral da União Europeia e seus 28 membros".
O presidente dos Estados Unidos ficou apenas com o terceiro lugar porque, segundo a revista, atutorial pokerstarsinfluência diminui ao entrar no último anotutorial pokerstarsmandato.
O quarto lugar foi dado ao papa Francisco, por ser o líder espiritualtutorial pokerstars"um sexto da população mundial".
Também há outras pessoas que poderiam concorrer ao topo do pódio. O presidente da China, Xi Jinping, por exemplo, que tem concentrado podertutorial pokerstarssuas mãos.
Janet Yellen, que define a política do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, é outra candidata. Quando Yellen assumiu o cargo, a revista The Atlantic afirmou que ela seria "a mulher mais poderosa da históriatutorial pokerstarstodo o mundo".
É ela, e não Obama ou seu sucessor, que exerce papel-chave na decisão das mudanças das taxastutorial pokerstarsjuros, que afetam os custostutorial pokerstarsempréstimos bancários ou o valor do dólar.
O próprio Trump surpreendeu durantetutorial pokerstarscampanha ao dizer que Putin era um líder mais forte que Obama.
Agora muitos se perguntam como uma presidênciatutorial pokerstarsTrump - que falatutorial pokerstarserguer um muro na fronteira com o México ou revisar os pactos comerciais etutorial pokerstarscooperação internacional - poderia afetar os Estados Unidos e o mundo.
"Se Donald Trump fosse eleito, eu ficaria muito preocupado. Porque, por um lado, o presidente dos Estados Unidos está muito restrito por limitações institucionais, mas, por outro, ele tem muito poder discricionário," afirma Peter Gourevitch, professortutorial pokerstarsrelações internacionais da Universidade da Califórnia,tutorial pokerstarsSan Diego.
"Em questõestutorial pokerstarssegurança, o presidente pode causar muitos problemas. Durante a crise dos mísseistutorial pokerstarsCuba, o presidente John F. Kennedy teve bastante liberdade para intervir. Assim como Lyndon Johnson durante a guerra do Vietnã," afirma o professor.
O próprio Obama, que não tem maioria no Congresso, tem usado amplamentetutorial pokerstarsautoridade executiva e seu poder discricionário para deixar seu legado na política doméstica e exterior.
Ainda que não tenha conseguido que o Congresso aprovasse o fim do embargo a Cuba, ele foi bem sucedido ao normalizar as relações diplomáticas com o país dos irmãos Castro.
"Os presidentes dos Estados Unidos são poderosos, mas nem tanto," afirma Randall Kennedy, que é professortutorial pokerstarsdireito da Universidadetutorial pokerstarsHarvard.
"Eles não são capazestutorial pokerstarsmudar a cultura política dos Estados Unidos," pondera.