Eleições nos EUA: os 5 grupos que podem definir quem será o próximo presidente:1xbet owner
Mas a questão é: "Existe um número suficiente deles, especialmente nos chamados Estados-pêndulo, para dar a vitória a Trump?"
Para Don Levy, diretor do Instituto1xbet ownerPesquisa do Siena College (Nova York), Trump teria que conquistar uma "margem extremamente ampla" dessa parcela do eleitorado.
Aliados do candidato estão otimistas1xbet ownerque isso pode acontecer e se baseiam1xbet ownerdois cenários que se complementam:
1xbet owner 1) Muitos desses eleitores, que ficaram1xbet ownercasa1xbet ownereleições anteriores, desta vez vão às urnas para votar1xbet ownerTrump.
1xbet owner 2) Alguns dos prováveis eleitores1xbet ownerTrump não são honestos com os entrevistadores sobre suas intenções1xbet ownervoto, uma vez que seu candidato não é "politicamente correto".
Levy, que realiza pesquisas no Estado1xbet ownerNova York, diz que não concorda com nenhum dos cenários.
Segundo ele,1xbet ownersuas sondagens, os entrevistados não têm sido relutantes1xbet ownerexpressar o seu apoio a Trump, ficando muitas vezes um longo tempo no telefone com os pesquisadores para explicar o motivo1xbet ownerseu apoio ao empresário.
E, diante1xbet owneruma corrida eleitoral com candidatos tão impopulares, Levy acredita que haverá uma baixa participação,1xbet ownervez1xbet owneruma onda1xbet ownernovos eleitores.
Outro fator importante destacado pelo especialista é que, para chegar à Casa Branca, Trump precisa conquistar não só os votos desses homens, mas também os das mulheres deles.
"Fala-se muito sobre o voto do "homem branco que está farto", diz Levy.
"Trump apela para esse grupo, sem dúvida. Mas muitos desses homens brancos fartos são casados. Trump também precisa atrair a 'esposa branca do homem farto'", explica o especialista.
O candidato enfrenta rejeição1xbet ownergrande parte do eleitorado feminino, principalmente entre as mulheres que têm um alto nível educacional ─ o que nos leva ao segundo grupo.
2) Mulheres brancas com diploma universitário
Esse grupo, que tradicionalmente apoia o Partido Republicano, vem deslocando seu apoio1xbet ownerforma contínua para os democratas.
Pesquisas qualitativas indicam que mulheres com um nível mais alto1xbet ownereducação desistiram1xbet ownervotar1xbet ownerTrump após algumas declarações polêmicas do candidato durante a campanha.
Estudo realizado pelo Instituto1xbet ownerPesquisas Pew mostrou que o republicano afastou uma grande parcela desse eleitorado quando zombou1xbet owneruma jornalista com deficiência.
O mesmo aconteceu quando o candidato deu a entender que a jornalista Megyn Kelly, âncora da Fox News, estava menstruada durante um debate nas primárias.
Todas essas polêmicas têm levado alguns Estados decisivos, como Virgínia e Colorado, a dar uma provável vitória a Hillay. Ambos têm eleitores com alto nível educacional: 43% dos moradores do Colorado têm graduação, por exemplo.
Trump afastou as mulheres1xbet ownerforma bastante eficaz, diz o pesquisador Harry Wilson, do Roanoke College (Virgínia).
"E uma vez que as pessoas se voltam contra você, é difícil ganhá-las1xbet ownervolta", avalia Wilson.
3) Republicanos anti-Trump
Em meados1xbet ownerjulho, Trump subiu nas pesquisas. Na ocasião, considerou-se que ele poderia conseguir uma vitória apertada com o apoio1xbet owneruma coalizão republicana unida.
Mas1xbet ownerpopularidade caiu um mês depois, na esteira da repercussão1xbet owneruma série1xbet ownercomentários polêmicos do candidato.
Frank Luntz, especialista1xbet ownerpesquisas qualitativas e focus groups para as redes1xbet ownerTV americanas Fox News e CBS, analisa a perda1xbet ownereleitores1xbet ownerTrump. Segundo ele, trata-se1xbet ownerum grupo grande, predominantemente formado por jovens e mulheres.
O especialista acredita que os potenciais eleitores do empresário teriam sido atraídos inicialmente pela mensagem1xbet ownerque "o sistema está quebrado" combinada com a necessidade1xbet ownereleger alguém1xbet ownerfora da política "para arrumar Washington".
"Mas agora eles veem Trump como uma pessoa mesquinha, desagradável e cheia1xbet owneródio", diz Luntz.
O republicano poderia tentar recuperar esses eleitores, mas o especialista não acredita que o candidato vai usar o tempo que lhe resta com sabedoria.
Para Luntz, Trump não tem o foco necessário para sustentar a mensagem1xbet ownermudança que atraiu esses aliados, agora descrentes.
"Quanto mais você está farto do sistema, mais provável votar1xbet ownerTrump, não importa onde você se encontre no tabuleiro político", acrescenta.
4) Porto-riquenhos
Nos últimos anos, Porto Rico foi atingido por uma crise econômica, o que levou muitos residentes do território americano a se mudarem para os Estados Unidos1xbet ownerbusca1xbet ownermelhores oportunidades.
Muitos se instalaram na parte central da Flórida e podem fazer a diferença no Estado, profundamente dividido.
Mike Binder, professor1xbet ownerCiência Política na Universidade do Norte da Flórida, estima que mais da metade dos novos eleitores registrados no Estado desde 2012 é latina, sendo muitos deles porto-riquenhos.
Apesar1xbet ownerdominada pela comunidade cubana, a Flórida apoia tradicionalmente o Partido Republicano. Em 2012, no entanto, o democrata Barack Obama venceu no Estado por 74 mil votos.
Em 2016, a crescente população porto-riquenha, aliada às propostas1xbet ownerimigração1xbet ownerTrump ─ que alguns veem como antilatinas, podem fazer a balança pesar para o lado democrata.
Esses novos eleitores podem não constituir o maior bloco1xbet ownervotantes na Flórida, mas uma pequena vantagem pode se traduzir1xbet ownervitória.
As pesquisas sugerem uma disputa extremamente acirrada entre Hillary e Trump no Estado.
5) Mórmons
Enquanto alguns grupos cristãos têm tolerado ou mesmo visto com bons olhos a figura1xbet ownerTrump, os mórmons, eleitores tradicionalmente republicanos, têm rejeitado por completo o magnata.
Minoria religiosa que já foi perseguida, os mórmons se sentiram profundamente atingidos pela proposta1xbet ownerTrump1xbet ownerproibir temporariamente muçulmanos1xbet ownerentrarem nos Estados Unidos.
As pesquisas mostram que Utah, Estado que não elege um democrata desde 1960, já não é um zona tão segura para os republicanos.
Outros dois candidatos, o independente Evan McMullin e o libertário Gary Johnson, têm1xbet ownerbase1xbet ownerSalt Lake City, capital1xbet ownerUtah.
A identificação dos mórmons com esses candidatos alternativos torna ainda mais difícil para Trump conseguir até mesmo uma vitória apertada no Estado.
O fator mórmon e a crescente população latina também podem influenciar o resultado no vizinho Estado do Arizona, onde as pesquisas indicam uma disputa acirrada, com Hillary à frente1xbet owneralgumas sondagens.