Indiana 'de 105 anos' vira heroína por ajudar aldeia a acabar com hábitocupom do estrela betdefecar a céu aberto:cupom do estrela bet
cupom do estrela bet Na terça-feira, Dhamtari se tornou o primeirocupom do estrela betdistrito do Estado indianocupom do estrela betChhattisgarh a se livrar oficialmente da defecação a céu aberto - um hábito comum a pelo menos 550 milhõescupom do estrela bethabitantes do país.
Tudo graças a Kunwar Bai Yadav, uma idosa que diz ter 105 anos e que ficou famosa por ter vendido seus pertences - alguns bodes - para construir um banheiro comunitário emcupom do estrela betcasa, no vilarejocupom do estrela betKotabharri.
Porcupom do estrela betiniciativa, Kunwar virou uma celebridade e a mascotecupom do estrela betuma campanha estadual para acabar com a defecação a céu aberto.
No início do ano, o premiê indiano, Narendra Modi, fez reverênciascupom do estrela betfrente à idosa e tocou seus pés para expressar seu apreço pelo trabalhocupom do estrela betKunwar. Na terça passada, Modi voltou a Dhamtari para declarar o distrito "livre" do hábito.
Mas como Dhamtari, que tem 800 mil habitantes, conseguiu mudarcupom do estrela bethábitos? Faça a pergunta a qualquer um na região e o nome da senhora Yadav será mencionado.
Há dois anos, o governo indiano lançou uma campanha nacional para acabar com a defecação a céu aberto na Índia até 2cupom do estrela betoutubrocupom do estrela bet2019 - a data que marca o 150º aniversário do nascimentocupom do estrela betMahatma Gandhi.
A campanha foi motivada pelas estatísticascupom do estrela betque quase metade dos 1,25 bilhãocupom do estrela betindianos fazem suas necessidadescupom do estrela betpúblico por causa da ausênciacupom do estrela betbanheiros - na verdade, estatísticas mostram que indianos têm mais acesso a telefones celulares que a banheiros.
As autoridades pediram que as pessoas construíssem banheiros comunitários e enviou agentescupom do estrela betsaúde às áreas mais remotas do país para falar sobre os benefícios da medida.
Foi assim que Kunwar, que por 100 anos usava florestas próximas para defecar, ouviu falar pela primeira vezcupom do estrela bettoaletes.
"Um funcionário distrital visitou a escola do vilarejo para fazer um discurso e falou sobre a construçãocupom do estrela betbanheiros. Até aquele ponto, eu não sabia o que eram toaletes, mas pensei que a ideiacupom do estrela betconstruir um parecia boa", explica Yadav.
A mulher nunca foi à escola e sequer foi registrada - o que não pode comprovar se ela realmente tem 105 anos.
Mas o rosto altamente curtido, a figura curvada e a vista cansada são sinaiscupom do estrela betque Kunwar viveu muito. Nos últimos anos, ela vinha sofrendo com a caminhada até a floresta. Caiu duas vezes e se machucou.
"Pensei que valia a pena construir um banheirocupom do estrela betcasa para me pouparcupom do estrela betatribulações", explica.
"O problema é que não tinha dinheiro, então precisava encontrar como pagar pelo banheiro. Minhas únicas posses eram 20 e poucos bodes". Kunwar vendeu sete deles pelo equivalente a 900 reais e conseguiu um pouco maiscupom do estrela betdinheiro com a nora.
Quatro pedreiros trabalharam por 15 dias para construir o banheiro, ao custo finalcupom do estrela betcerca R$ 1,100, e o cômodo logo se transformoucupom do estrela betuma atração. Em uma questãocupom do estrela betsemanas, outros começaram a ser construídos e,cupom do estrela betapenas um ano, todas as casas no vilarejo tinham um banheiro.
"Todo mundo falava 'Somos pobres, como podemos construir um banheiro?'. Mas Kunwar calou todos. Ela é mais pobre que a maioria das pessoas, mas ofereceu uma solução", explica Johan Singh Yadav, genro da idosa.
Construir um banheiro, porém, não significa que as pessoas automaticamente abandonarão hábitos antigos. Por isso, as autoridades indianas contam com gruposcupom do estrela betfiscais que patrulham locais mais populares para a defecação a céu aberto.
Kunwar, que passou a vida inteira na obscuridade e jamais tinha saídocupom do estrela betseu vilarejo até ser convidada este ano para conhecer Modi, está tentando se acostumar com a vidacupom do estrela betcelebridade.
"Por toda a minha vida, saícupom do estrela betcasa pela manhã para cuidar das cabras e trabalhar. Tive 12 filhos, mas oito já morreram, bem como meu marido. A pobreza era cruel, lutávamos todo dia contra a fome para sobreviver. Jamais imaginei que um dia fosse ficar famosa".
Mas essa fama é merecida, segundo C.R. Prasanna, uma espéciecupom do estrela betchefe do distritocupom do estrela betDhamtari.
"Ele inspirou um Estado inteiro. É nossa mascote, nossa garota-propaganda", diz Prasanna.