Três motivos pelos quais a batalhabet pix reiMossul contra o Estado Islâmico é tão importante:bet pix rei

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Legenda da foto, Antesbet pix reitomar Mossul, Estado Islâmico era apenas um grupo terrorista local

bet pix rei Até 2014, antesbet pix reicair no domínio do grupo autodenominado Estado Islâmico, Mossul era a próspera capital petroleira da provínciabet pix reiNínive, no Iraque.

Também era o centro político, econômico e cultural do noroeste do Iraque.

Agora, depoisbet pix reitrês mesesbet pix reiplanejamento, forçasbet pix reisegurança iraquianas lançaram nesta semana uma enorme ofensiva na cidade, com reforçobet pix reicombatentes peshmerga (Exército curdo no Iraque), grupos tribais sunitas e milícias xiitas, todos apoiados pela coalizão internacional encabeçada pelos Estados Unidos.

O objetivo é expulsar o grupo extremista da segunda cidade mais importante do Iraque. Mas por que é tão importante recuperar Mossul?

1. É o último grande bastião do EI no Iraque

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Legenda da foto, No início, muitos iraquianosbet pix reiMossul comemoraram a chegada do EI

Mossul, com 1,5 milhãobet pix reihabitantes, era uma das cidades mais diversas do Iraque, com uma populaçãobet pix reiárabes, curdos, sírios, turcos e muitas minorias religiosas.

"Mossul foi onde o EI ganhou reputação global, já que antesbet pix reitomar a cidade era apenas um grupo local", diz Caroline Hawley, correspondentebet pix reiassuntos diplomáticos da BBC.

"Então, quando tomaram Mossul com um ataque impressionante que o Exército iraquiano não foi capazbet pix reireagir, todos começaram a ouvir falar do EI e o grupo virou uma grave ameaça que deveria ser levada a sério."

Seis meses antesbet pix reitomar Mossul, o grupo, que então se denominava "Estado Islâmico do Iraque e do Levante", já havia tomado a cidadebet pix reiFaluja e depois conquistou vitórias importantes na guerra civil da Síria.

Mas quando entrarambet pix reiMossul, entre 10 mil e 30 mil soldados e forçasbet pix reisegurança iraquianas abandonaram seus postos e fugiram diantebet pix reicercabet pix rei800 extremistas.

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Legenda da foto, Mossul foi tomada pelas forças dos Estados Unidos e dos curdosbet pix reiabrilbet pix rei2003

Desde então, o EI destruiu a autoridade do Estado iraquiano na região, estabeleceu um regime brutal que levou a um êxodobet pix reimassabet pix reimoradores e impôsbet pix reiautoridade perseguindo minorias e matando opositores.

Os extremistas continuaram avançando e tomaram boa parte da regiãobet pix reiNínive, alémbet pix reioutras áreas,bet pix reiquestãobet pix reidias.

2. É um centro cultural, político e econômico vital

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Legenda da foto, Mossul era uma das cidades com maior diversidade étnica no Iraque.

Dias depoisbet pix reitomar Mossul, o líder do grupo, Abu Bakr al Baghdadi, declarou o "califado", ou seja, um "Estado" governado segundo a lei islâmica, a sharia.

A partirbet pix reiMossul, o EI estabeleceubet pix reioperação para recrutar seguidores pelo mundo. Pela proximidade com a Síria, tornou-se um redutobet pix reicombatentes estrangeiros e se tornou o prêmio maior do grupo extremista.

Mossul era a principal áreabet pix reimaioria sunitabet pix reium país dominado pelos grupos xiitas e, antes da invasão do EI, também era a cidade com maior população cristã do Iraque.

Os membros do EI são jihadistas que fazem uma interpretação extrema do ramo sunita do Islã e acreditam ser os únicos reais fiéis. Veem o resto do mundo como infiéis que querem destruirbet pix reireligião.

No começo, muitos moradores sunitasbet pix reiMossul pareciam receber bem os extremistas. Mas a oposição começou a crescer conforme escalou a brutalidade do regime.

A cidade fica pertobet pix reiimportantes poçosbet pix reipetróleo e não muito longebet pix reiSíria e Turquia. Com uma importante redebet pix reiestradas, é um centro comercial chave na região.

Mossul se tornou uma fonte importantebet pix reireceita para o EI, com impostos, trabalhos forçados e extorsões. Perder a cidade seria um enorme golpe para as finanças do grupo extremista.

Antiga cidade síria, também é patrimônio cultural no Iraque, ricabet pix reiantiguidades e pontos históricos, muitos dos quais foram destruídos pelo Estado Islâmico.

3. Poderia ser o começo do fim do EI

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Legenda da foto, Abu Bakr al-Baghdadi declarou a criaçãobet pix reium califado e incentivou os muçulmanos a migrar para o território iraquiano

Na batalha para recuperar Mossul, participam cercabet pix rei35 mil membros das forçasbet pix reisegurança do Iraque, combatentes curdos, grupos tribais sunitas e forças paramilitares xiitas, com apoio da coalizão internacional dirigida pelos Estados Unidos.

Para analistas, a ofensiva deverá ser extremamente difícil. O secretáriobet pix reiDefesa dos EUA descreveu a batalha como "momento decisivo" para derrotar o EI.

Calcula-se que o EI tenha entre 5 mil e 8 mil combatentes prontos para defender Mossul. Acredita-se que eles estejam escondidos entre a população, estimadabet pix rei1,5 milhãobet pix reipessoas - 200 mil possivelmente serão desalojadas nas próximas semanas.

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Legenda da foto, Aviões francesesbet pix reicombate têm bombardeado alvos do EI nas imediaçõesbet pix reiMossul

O Estado Islâmico levou meses para se preparar para essa batalha e, segundo a correspondente da BBC Caroline Hawley, é provável que empregue táticas não convencionais para vencer as forças iraquianas, como emboscadas, bombas e franco-atiradores.

"Se o EI perder Mossul, perderá uma base urbana extremamente importante", explica Hawley.

"Mas sabemos que o EI lutabet pix reimaneiras pouco convencionais e temos visto que quando eles se veem sob pressão no campobet pix reibatalha, voltam a se defender com ataques terroristas", diz.

A quedabet pix reiMossul também seria um golpe nos extremistasbet pix reitermosbet pix reirotasbet pix reiabastecimento entre Iraque e Síria. E isso facilitaria uma operação da coalizãobet pix reiRaqqa, considerada a capital do grupo na Síria.