'A morte é melhor do que isso': a vida na cidade síriafree bet é confiávelMadaya, sitiada pela guerra:free bet é confiável
Os voluntários lembraram o casofree bet é confiáveluma menina que passou quatro dias sem comer porque seu organismo não estava mais tolerando o arroz e esse era o unício alimento disponível há meses.
Ingy Sedky, voluntária do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, estava no comboio e contou que as pessoas estão pálidas, fracas e muitas crianças reclamamfree bet é confiávelfortes doresfree bet é confiávelcabeça, provavelmente decorrentes da carênciafree bet é confiávelalimentos. "Elas precisavamfree bet é confiávelmais proteína, vegetais e frutas. Não tinha carne nem leite. Eles estão comendo somente arroz", declarou à BBC.
No início deste ano, a ONU já tinha chamado atenção para relatosfree bet é confiávelpessoas morrendofree bet é confiávelfome na cidade. Segundo a ONU, crianças estavam usando grama para fazer sopa, e muitas tinham ferimentos provocados pela explosãofree bet é confiávelminas terrestres.
Além disso, um grupofree bet é confiávelDireitos Humanos Physicians for Human Rights divulgou uma reportagem denunciando 65 mortes por desnutrição e fome desde o início do cerco até julho deste ano.
Desta vez, a situação foi diferente. A representante do Unicef (fundo da ONU para a infância e educação) na Síria, Mirna Yacoub, que também integrou o comboio, disse que as pessoas não estavam no nível extremofree bet é confiáveldesnutrição e fome que encontraramfree bet é confiáveljaneiro, mas tinham deficiênciafree bet é confiávelvitaminas.
Yacoub observou que não eram somente as crianças que estavam fracas. O númerofree bet é confiávelabortos espontâneos aumentou muito porque as mulheres não conseguiam manter a gravidez. Além disso, as cesarianas eram mais comuns do que os partos normaisfree bet é confiávelconsequência da fraqueza das mães. "Elas estão sofrendo mesmo. Não sei como estão fazendo as cesáreas. As cirurgias acontecemfree bet é confiávelum quarto sem estrutura e sem medicamentos", disse.
Tampouco havia álcool para limpar os equipamentos e os materiais estavam sendo esterilizados com fogo. O gel específico para fazer ultrassonografias também estavafree bet é confiávelfalta e, por isso, estavam usando gelfree bet é confiávelcabelo.
As doenças crônicas e contagiosas não estavam sendo controladas porque não havia equipamentos nem profissionais especializados. As equipes disseram que apenas dois dentistas ainda estudantes e um veterinário atendiam os pacientes. "Os moradores chegavam e perguntavam: vocês são os médicos? Pensavam que os médicos estavam chegando para ajudar. Estavam desesperados", concluiu a voluntária Sedky.
No início do ano, o Unicef informou que sete pessoas foram diagnosticadas com meningite e retiradasfree bet é confiávellá para tratamento. Nessa nova visita, outros dois casos da doença foram confirmados e os grupos humanitários estão tentando retirá-los também. Alguns pais, preocupados com o contágio da doença, evitam mandar os filhos à escola, segundo as Nações Unidas.
A dorfree bet é confiávelMadaya, no entanto, não é apenas física. As equipes encontraram pessoas com sinaisfree bet é confiáveldoenças psicológicas, como a depressão, e sem o tratamento devido.
Uma reportagem da ONG internacional Save the children relatou 13 tentativasfree bet é confiávelsuicídio nos mesesfree bet é confiáveljulho e agosto, inclusive afree bet é confiáveluma meninafree bet é confiável12 anosfree bet é confiávelidade.
Yacoub também contou o casofree bet é confiáveluma mãefree bet é confiávelcinco filhos que teria tentado se matar porque não tinha como alimentar nem cuidar dos filhos. "Eles não conseguem mais lidar com isso e não sabem o que vem pela frente, nem quando isso vai acabar", disse. "Uma mulher me falou: A morte é melhor do que isso", completou.