Balneáriopixbet multiplasfamosos vira refúgio para migrantes na Itália:pixbet multiplas

Crédito, Carolina Montenegro

Legenda da foto, Tendas espalham-se por um dos parques da cidade e dividem opiniões

Moradorpixbet multiplasComo desde a infância, ele faz partepixbet multiplasum grupopixbet multiplasmaispixbet multiplas300 pessoas que se revezam distribuindo alimentos, roupas e cobertores, alémpixbet multiplasoferecerem aulaspixbet multiplasitaliano e orientações jurídicas no parque. A Cruz Vermelha Italiana mantém um posto médico ambulante no local e a Caritas fornece o jantar no refeitóriopixbet multiplasuma igreja próxima.

Outros habitantes, porém, criticam a acolhida. "Eles vão arruinar o turismo na cidade. Eu não quero eles aqui. Já temos problemas suficientes para resolver na Itália", afirmou Maria, proprietáriapixbet multiplasum bar na cidade.

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Legenda da foto, Cruz Vermelha mantém postos médicos próximo aos acampamentos

"A culpa é do governo italiano, que recebe dinheiro da União Europeia para acolher os migrantes, mas não faz nada, deixa todo mundo passar", disse Marco, enquanto aguardava um trem parapixbet multiplascasapixbet multiplasChiasso, a cidade suíça mais próxima.

Em uma noite recente, cercapixbet multiplas250 pessoas protestaram nas ruaspixbet multiplasComopixbet multiplassolidariedade aos refugiados. Carregavam faixas com mensagenspixbet multiplas"abra as fronteiras", "liberdade" e "não aos contêineres". Na sexta-feira, a cidade foi palcopixbet multiplasuma manifestação anti-imigração do partidopixbet multiplasdireita Liga Norte, que declarou que os migrantes "estão sujando e estragando" o local.

Bloqueio e deportações

Atualmente, cercapixbet multiplas300 refugiados e migrantes estão acampadospixbet multiplasComo. A maioria épixbet multiplashomens, mas também há mulheres e crianças, incluindo menores desacompanhados. São originários sobretudopixbet multiplasEritreia, Etiópia, Somalia, Gâmbia e Sudão.

Todos estão ali para tentar atravessar a fronteira para a Suíça ou continuar viagem rumo à Alemanha ou à Suécia. Desde meadospixbet multiplasjulho, porém, o governo suíço restringiu fortemente a entradapixbet multiplasmigrantes.

Sem acesso aos trens, alguns arriscam até a jornada à pé por trilhas nas montanhas que durante a Segunda Guerra Mundial foram usadas por grupospixbet multiplasjudeus fugindo da perseguição nazista.

A polícia suíça, porém, tem patrulha reforçada na fronteira e conta com drones que fazem a vigilância aérea por meiopixbet multiplascâmeras epixbet multiplassensorespixbet multiplascalor epixbet multiplasmovimento.

Crédito, Carolina Montenegro

Legenda da foto, Migrantes dormem ao relento na estaçãopixbet multiplastrempixbet multiplasComo

Na fronteira da Itália com a França, a situação é parecida. Migrantes se aglomeram na região da cidade italianapixbet multiplasVentimiglia sem conseguirem atravessar.

Ativistas e advogadospixbet multiplasdefesa dos direitos humanos também denunciam que migrantes estão sendo "devolvidos" da fronteira norte para outros centros no sul da Itália ou estão sendo expulsos do país,pixbet multiplasdesrespeito à Convençãopixbet multiplasGenebra sobre os refugiados.

"É um outro sinal da política europeia completamente míope sobre a situação da imigração, que bloqueiapixbet multiplasvezpixbet multiplasoferecer acolhida humanitária para todos", afirmou Tommaso Fabbri, chefe do projeto Itália da organização Médicos sem Fronteiras, que monitora a situação no norte do país.

No finalpixbet multiplasagosto, um grupopixbet multiplas48 sudanesespixbet multiplasDarfur, que tentava atravessar a fronteirapixbet multiplasVentimiglia, foi enviado à forçapixbet multiplasum voopixbet multiplasvolta para Cartum, a capital do país africano.

Também estão se tornando cada vez mais comunspixbet multiplasComo os "ônibus da deportação", que levam dezenaspixbet multiplasmigrantes para centrospixbet multiplasrecepção no sul da Itália.

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Legenda da foto, Cidade é paraísopixbet multiplasférias para ricos e famosos

"Até aqui na Sicília estamos vendo migrantes sendo devolvidospixbet multiplasVentimiglia e Como", afirmou Salvatore Maio, da Oxfam, que coordena projeto sobre expulsõespixbet multiplasmigrantes da ONGpixbet multiplasCatânia, no sul do país.

Fronteira fechada

"Levei meses para chegar aqui. Cruzei o deserto, depois o mar, mas está tudo fechado agora. Tentei cruzar a fronteira por Ventimiglia primeiro, mas não consegui. Agora estou aquipixbet multiplasComo tentandopixbet multiplasnovo", contou à BBC Brasil o eritreu Ahmad (nome fictício), acampadopixbet multiplasComo há maispixbet multiplasdez dias.

"A Eritreia é só pobreza e guerra, não tem trabalho, não existe futuro lá. É por isso que tanta gente está vindo para a Europa e tantas crianças sozinhas também", disse ele, apontando para dois adolescentes somalis amigos seus. Um dos meninos tinha 15 anospixbet multiplasidade e o outro, 17 anos.

Um deles tenta se reunir com parentes que já estavam na Suíça. Advogados e ativistas denunciam que mesmo esse tipopixbet multiplaspedidopixbet multiplasreunificação familiar está sendo negado na fronteira suíça.

A ONU e a Anistia Internacional também expressaram publicamente preocupação com as crianças bloqueadas na fronteira norte da Itália.

Portapixbet multiplasentrada da Europa para milharespixbet multiplasmigrantes que atravessam o mar Mediterrâneo, a Itália abriga atualmente cercapixbet multiplas145 mil migrantes. Campospixbet multiplasrefugiados estão superlotados e o sistemapixbet multiplasrecepção está sobrecarregadopixbet multiplastodo o país.

Nesta semana, a Alemanha anunciou um novo acordo com a Itália, se comprometendo a receber 500 refugiados por mês, que serão transferidospixbet multiplascentrospixbet multiplasrecepção italianos.