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Balneáriopixbet multiplasfamosos vira refúgio para migrantes na Itália:pixbet multiplas
Moradorpixbet multiplasComo desde a infância, ele faz partepixbet multiplasum grupopixbet multiplasmaispixbet multiplas300 pessoas que se revezam distribuindo alimentos, roupas e cobertores, alémpixbet multiplasoferecerem aulaspixbet multiplasitaliano e orientações jurídicas no parque. A Cruz Vermelha Italiana mantém um posto médico ambulante no local e a Caritas fornece o jantar no refeitóriopixbet multiplasuma igreja próxima.
Outros habitantes, porém, criticam a acolhida. "Eles vão arruinar o turismo na cidade. Eu não quero eles aqui. Já temos problemas suficientes para resolver na Itália", afirmou Maria, proprietáriapixbet multiplasum bar na cidade.
"A culpa é do governo italiano, que recebe dinheiro da União Europeia para acolher os migrantes, mas não faz nada, deixa todo mundo passar", disse Marco, enquanto aguardava um trem parapixbet multiplascasapixbet multiplasChiasso, a cidade suíça mais próxima.
Em uma noite recente, cercapixbet multiplas250 pessoas protestaram nas ruaspixbet multiplasComopixbet multiplassolidariedade aos refugiados. Carregavam faixas com mensagenspixbet multiplas"abra as fronteiras", "liberdade" e "não aos contêineres". Na sexta-feira, a cidade foi palcopixbet multiplasuma manifestação anti-imigração do partidopixbet multiplasdireita Liga Norte, que declarou que os migrantes "estão sujando e estragando" o local.
Bloqueio e deportações
Atualmente, cercapixbet multiplas300 refugiados e migrantes estão acampadospixbet multiplasComo. A maioria épixbet multiplashomens, mas também há mulheres e crianças, incluindo menores desacompanhados. São originários sobretudopixbet multiplasEritreia, Etiópia, Somalia, Gâmbia e Sudão.
Todos estão ali para tentar atravessar a fronteira para a Suíça ou continuar viagem rumo à Alemanha ou à Suécia. Desde meadospixbet multiplasjulho, porém, o governo suíço restringiu fortemente a entradapixbet multiplasmigrantes.
Sem acesso aos trens, alguns arriscam até a jornada à pé por trilhas nas montanhas que durante a Segunda Guerra Mundial foram usadas por grupospixbet multiplasjudeus fugindo da perseguição nazista.
A polícia suíça, porém, tem patrulha reforçada na fronteira e conta com drones que fazem a vigilância aérea por meiopixbet multiplascâmeras epixbet multiplassensorespixbet multiplascalor epixbet multiplasmovimento.
Na fronteira da Itália com a França, a situação é parecida. Migrantes se aglomeram na região da cidade italianapixbet multiplasVentimiglia sem conseguirem atravessar.
Ativistas e advogadospixbet multiplasdefesa dos direitos humanos também denunciam que migrantes estão sendo "devolvidos" da fronteira norte para outros centros no sul da Itália ou estão sendo expulsos do país,pixbet multiplasdesrespeito à Convençãopixbet multiplasGenebra sobre os refugiados.
"É um outro sinal da política europeia completamente míope sobre a situação da imigração, que bloqueiapixbet multiplasvezpixbet multiplasoferecer acolhida humanitária para todos", afirmou Tommaso Fabbri, chefe do projeto Itália da organização Médicos sem Fronteiras, que monitora a situação no norte do país.
No finalpixbet multiplasagosto, um grupopixbet multiplas48 sudanesespixbet multiplasDarfur, que tentava atravessar a fronteirapixbet multiplasVentimiglia, foi enviado à forçapixbet multiplasum voopixbet multiplasvolta para Cartum, a capital do país africano.
Também estão se tornando cada vez mais comunspixbet multiplasComo os "ônibus da deportação", que levam dezenaspixbet multiplasmigrantes para centrospixbet multiplasrecepção no sul da Itália.
"Até aqui na Sicília estamos vendo migrantes sendo devolvidospixbet multiplasVentimiglia e Como", afirmou Salvatore Maio, da Oxfam, que coordena projeto sobre expulsõespixbet multiplasmigrantes da ONGpixbet multiplasCatânia, no sul do país.
Fronteira fechada
"Levei meses para chegar aqui. Cruzei o deserto, depois o mar, mas está tudo fechado agora. Tentei cruzar a fronteira por Ventimiglia primeiro, mas não consegui. Agora estou aquipixbet multiplasComo tentandopixbet multiplasnovo", contou à BBC Brasil o eritreu Ahmad (nome fictício), acampadopixbet multiplasComo há maispixbet multiplasdez dias.
"A Eritreia é só pobreza e guerra, não tem trabalho, não existe futuro lá. É por isso que tanta gente está vindo para a Europa e tantas crianças sozinhas também", disse ele, apontando para dois adolescentes somalis amigos seus. Um dos meninos tinha 15 anospixbet multiplasidade e o outro, 17 anos.
Um deles tenta se reunir com parentes que já estavam na Suíça. Advogados e ativistas denunciam que mesmo esse tipopixbet multiplaspedidopixbet multiplasreunificação familiar está sendo negado na fronteira suíça.
A ONU e a Anistia Internacional também expressaram publicamente preocupação com as crianças bloqueadas na fronteira norte da Itália.
Portapixbet multiplasentrada da Europa para milharespixbet multiplasmigrantes que atravessam o mar Mediterrâneo, a Itália abriga atualmente cercapixbet multiplas145 mil migrantes. Campospixbet multiplasrefugiados estão superlotados e o sistemapixbet multiplasrecepção está sobrecarregadopixbet multiplastodo o país.
Nesta semana, a Alemanha anunciou um novo acordo com a Itália, se comprometendo a receber 500 refugiados por mês, que serão transferidospixbet multiplascentrospixbet multiplasrecepção italianos.
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