Nós atualizamos nossa Políticabetboo netPrivacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termosbetboo netnossa Políticabetboo netPrivacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
Você sabe dizer quando essa foto foi tirada?:betboo net
Momentos que ficam na memória
Marina aprendeu a mexer no Photoshop por conta própria quando era criança e uniu essa habilidade ao seu fascínio por história depoisbetboo netconhecer pela internet técnicas para recuperar coresbetboo netfotos antigas.
Desde abril do ano passado, ela passou a se dedicar quase exclusivamente a esse tipobetboo nettrabalho e avalia que a prática lhe permitiu sofisticar seu estilo e até mesmo desenvolver métodos próprios.
Muitas das fotos nas quais trabalha sãobetboo netdomínio público, obtidasbetboo netbancosbetboo netimagensbetboo netfundações e instituições governamentais, como a Biblioteca do Congresso e o Arquivo Nacional dos Estados Unidos e a Biblioteca Britânica.
São registros feitosbetboo netoutros países e, principalmente, do início do século passado, quando a fotografia colorida ainda engatinhava. Marina diz ser "frustrante" não poder realizar o mesmo trabalho com imagens históricas do Brasil.
"Tenho muita vontade, mas é difícil achar fotos brasileiras antigas com boa resolução. As poucas que existem não sãobetboo netdomínio público. Talvez seja só uma questãobetboo netainda não ter achado a fonte adequada", diz ela.
"Escolho as fotosbetboo netacordo com a qualidade e disponibilidade das imagens, mas não só isso. Adoro trabalhar com fotografias que retratam momentos históricos e ficaram marcadas na memória das pessoas."
Seguidores
Colorir fotos antigas é um tipobetboo nettrabalho que vem ganhando muitos adeptos e fãs nos últimos anos. Chega a reunir, por exemplo, maisbetboo net115 mil membrosbetboo netum dos fóruns do site Reddit.
Marina começou a divulgar suas obrasbetboo netfóruns assim. Depois, passou a publicá-lasbetboo netseus perfisbetboo netredes sociais e começou a receber encomendas para trabalharbetboo netálbunsbetboo netfamília e pedidosbetboo netmuseus e empresas.
A demanda cresceu tanto que Marina decidiu largar a faculdadebetboo netRelações Públicas. "Estava ficando sem tempo para os estudos", explica ela. "Colorir um retrato leva uma hora, mas imagens complexas podem levar meses para ficarem prontas."
Por meio do Twitter e do Facebook, as novas versões das fotografias feitas por Marina começaram a chamar a atençãobetboo netentusiastas desse tipobetboo nettrabalho ebetboo nethistoriadores. Hoje, ela tem milharesbetboo netseguidoresbetboo netseus perfis nestas redes.
Foi pelo Twitter que Daniel Jones, historiador e apresentador do canal britânico Channel 5, conheceu Marina.
"Amei seu trabalhobetboo netcara, compartilheibetboo netmeu perfil algumas vezes e passamos a trocar mensagens", conta Jones, que convidou Marina para um projetobetboo netconjunto.
Pesquisa 'rigorosa'
Jones diz que as fotosbetboo netMarina "são a maneira perfeitabetboo netfazer as pessoas se interessarem por história na internet", porque "nos fazem ter empatia pelo que é retratadobetboo netuma forma que a fotobetboo netpreto e branco não permitebetboo netum mundo saturadobetboo netcores como o nosso".
Para o historiador, ela se destaca entre outros artistas do gênero por "sua pesquisa rigorosa", algo também destacado com frequência por publicaçõesbetboo netpeso, como a revista americana Wired - que a chamoubetboo net"mestre da colorização" - e o jornal britânico Daily Mail, que publicaram reportagens sobre a artebetboo netMarina.
Antesbetboo netcolorir uma imagem, Marina busca documentos e referências que indiquem os tons originais da pessoa ou cena fotografada.
"Acho que, até o momento, trabalhos assim não levavam tão a sério a pesquisa histórica. Dedico muitas horas a isso para o resultado ser o mais fiel possível à época", diz ela.
Jones vai além: "As ferramentas estão disponíveis para todo mundo, mas é preciso ter habilidade artística. Marina tem um talento nato."
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível