Como morte36 betprincipais líderes afeta sobrevivência do Estado Islâmico:36 bet

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Legenda da foto, Tanto os EUA quanto Rússia disseram ter realizado o ataque aéreo que resultou na morte36 betAbu Muhammad al-Adnani

Adnani, um dos principais líderes jihadistas dos últimos cinco anos, cujo nome verdadeiro era Taha Subhi Fallaha, nasceu36 betBinnish, no interior da província36 betIdlib, no noroeste da Síria.

Ele era um poucos líderes do EI ainda36 betatividade vindos36 betuma geração que fundou o grupo, após a invasão do Iraque36 bet2003 liderada pelos Estados Unidos, e depois reconstruiu o mesmo quando as tropas americanas deixaram o país,36 bet2010.

Esse mesmo grupo supervisionou a tomada,36 bet2014,36 betuma área do tamanho do Reino Unido.

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Legenda da foto, Adnani ajudou a supervisionar a tomada, pelo EI,36 betboa parte do norte e oeste do Iraque36 bet2014

Mas antes da morte36 betAdnani, o EI tinha perdido 50%36 betseu território no Iraque e 20% na Síria. Mesmo assim, ainda controlava uma área do tamanho da Grécia.

O impacto dessas perdas é um teste para a capacidade36 betsobrevivência do grupo, cujo apelo dependia,36 betgrande parte,36 betsua alegação36 better fundado um califado no Iraque e na Síria36 bet2014.

Mas uma questão menos discutida é o impacto da sistemática aniquilação36 betlíderes que ajudaram o grupo a se tornar o que é hoje.

Apenas dois

Segundo Khaled al-Quaysi, especialista36 betEI, apenas dois deles estão vivos.

Muitos desses líderes tinham assumido múltiplas funções antes36 betsuas mortes, e uma razão para isso é o fato36 beto grupo depender das pessoas36 betquem confiava para cuidar36 betsuas operações.

Adnani, por exemplo, era o porta-voz do grupo e também seu principal comandante na Síria. Ele também comandava as operações internacionais orquestradas a partir da Síria, a maioria delas36 betpaíses ocidentais.

Seu substituto provável no comando das operações internacionais é o saudita Tirad al-Jarba, cujo nome36 betguerra é Abu Muhammad al-Shimali, um dos fundadores do EI e que cuidava36 betseus combatentes estrangeiros.

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Legenda da foto, O governo americano ofereceu recompensa36 betUS$ 5 milhões por informações sobre Abu Muhammad al-Shimali

Outro exemplo36 betcomo o EI aposta suas fichas36 betlíderes com várias funções foi Abu Ali al-Anbari, que se explodiu após cair36 betuma emboscada36 betforças americanas perto da fronteira entre a Síria e o Iraque36 betmarço.

Antes36 betsua morte, segundo um detalhado obituário publicado pela revista e newsletter36 betárabe do EI - chamada al-Naba - Anbari tinha sido chamado para largar suas funções36 betpregador em36 betcidade, Tal Afar, perto36 betMosul, e assumir o gerenciamento das finanças do grupo.

Fase36 bettransição

A perda da velha guarda certamente agrava os problemas do grupo e pode representar o seu maior desafio desde a revolta36 betárabes sunitas contra eles - com apoio dos EUA - no Iraque36 bet2005 e 2006.

A sobrevivência do grupo a essa transição depende do quanto seus antigos líderes conseguiram estruturá-lo e defini-lo.

As mudanças no segundo e terceiro escalão36 betliderança já estão a caminho, e o processo pode afetar a direção adotada pelo EI e a forma como opera.

Os novos líderes cresceram dentro do grupo36 betum momento36 betque ele passava pela transição36 betfranquia estrangeira conduzida por jihadistas veteranos para grupo insurgente predominantemente no Iraque, e depois36 betvolta para um grupo híbrido local com uma agenda global.

Muitos deles também cresceram sob a ocupação americana no Iraque36 betum ambiente marcado por tensões sectárias e guerras civis.

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Legenda da foto, Antes da morte36 betAdnani, o EI tinha perdido pelo menos 50%36 betseu território no Iraque e 20% na Síria

A perda dos líderes da velha guarda pode, assim, injetar vida nova no EI, com comandantes mais dogmáticos, resilientes e antenados com a dinâmica local do que a geração anterior.

A quase dois anos do lançamento da operação internacional liderada pelos EUA para destruir o EI, o grupo ainda mantém 50% do território que chegou a controlar no Iraque e na Síria, incluindo bastiões importantes como Mosul e Raqqa.

A metade que sobrou pode até se esfacelar mais rapidamente do que a primeira, mas pode, também, durar mais.

A habilidade dos líderes emergentes do EI36 betmanter a organização dependerá36 betcomo eles lutarão pela metade que ainda é deles.

Independentement do que ocorrerr36 betseguida, essa é uma guerra longa e há poucas esperanças para soluções rápidas.

Hassan Hassan é pesquisador residente no Tahrir Institute for Middle East Policy, Washington, e co-autor36 bet'ISIS: Inside the Army of Terror', ('Estado Islâmico: Por dentro do Exército do Terror)'36 bettradução livre.