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'Quero matar brancos': o que se sabe sobre suspeitoespn esportesmatar policiaisespn esportesDallas:espn esportes
espn esportes Micah Xavier Johnson,espn esportes25 anos, foi identificado pelas forçasespn esportessegurança americanas como um dos franco-atiradores que participou do ataque que deixou cinco policiais mortosespn esportesDallas, no Texas - outros sete oficiais e dois civis ficaram feridos.
Segundo a polícia americana, Johnson, que não tinha nenhum antecedente criminal nem vínculos com grupos extremistas, disse que "estava irritado com policiais assassinando negros e que queria matar pessoas brancas, especialmente agentesespn esportessegurança".
Após uma negociação fracassada com policiais, houve uma trocaespn esportestiros, e o suspeito acabou morto pela explosãoespn esportesum dispositivo que estava implantadoespn esportesum robô.
Do subúrbioespn esportesDallas, Johnson era um veterano das Forças Armadas - ele esteveespn esportesserviço até abril deste ano, conforme informou o Departamentoespn esportesDefesa dos Estados Unidos. Sua habilidade para atirar a longa distância teria sido adquirida nos treinamentos com o Exército.
Ele teria participado da missão americana no Afeganistão. Materiais para a produçãoespn esportesbombas, rifles e munições foram encontradas emespn esportescasa, segundo a polícia.
Outros três suspeitosespn esportesdisparar contra os policiais estão detidos.
Os atiradores agiram durante um protesto que era realizado exatamente para criticar a violência policial contra negros após dois homens serem mortos nesta semana,espn esportesincidentes ocorridosespn esportesduas outras cidades do país.
Segundo o chefeespn esportespolícia, David Brown, Johnson afirmou que estava agindo sozinho.
A manifestação, que até então era pacífica, ocorreu após a polícia americana matar Philando Catile e Alton Sterling, ambos negros. Filmadas e postadas online, as duas mortes provocaram comoção e protestos pelo país.
Tiros
Os disparos começaram por volta das 20h45 do horário local (22h45 no horárioespn esportesBrasília) enquanto manifestantes protestavam pela cidade.
A polícia disse que ocorreu uma emboscada cuidadosamente preparada e executada.
Em entrevista dada mais cedo, o chefeespn esportespolícia havia dito acreditar que os suspeitos haviam trabalhado juntos, usando rifles para fazer o ataque quando o protesto estava chegando ao fim.
Dois franco-atiradores dispararam do alto e atingiram os agentes pelas costas, disse ele.
"Acreditamos que esses suspeitos estavam posicionadosespn esportesforma a ter um bom ângulo desses policiaisespn esportesduas posições elevadas diferentes... e planejavam ferir e matar quantos fossem possíveis", disse Brown.
Após os primeiros tiros, os policiais cercaram um edifício-garagem perto da universidade El Centro, onde se deu um cerco e um confronto.
O chefeespn esportespolícia afirmou que Johnson disse ao negociador da polícia que estava "irritado por causa do Black Lives Matter (movimentoespn esportesprotesto), ele disse que estava irritado com os assassinatos feitos por policiais. O suspeito disse que estava irritado com os brancos. Ele disse que queria matar brancos, principalmente policiais brancos."
Brown afirmou ainda que o suspeito foi morto pela polícia com explosivos colocados por um robô no localespn esportesque ele estava.
O presidente Barack Obama, que estáespn esportesviagem oficial na Polônia, descreveu o incidente como um "ataque cruel, calculado e infame contra as forças que garantem a manutenção da ordem".
O ataqueespn esportesDallas foi o que mais matou policiais desde o 11espn esportesSetembro,espn esportes2001.
O prefeito da cidade, Mike Rawlings, disse que dois civis, um homem e uma mulher, também foram feridos pelos atiradores.
Ele afirmou à redeespn esportesTV americana NBC que os suspeitos detidos não estavam cooperando, se mantendoespn esportes"boca fechada".
Já Obama disse que "todos os envolvidos nesses assassinatos sem sentido serão responsabilizados". Segundo ele, os incidentes eram uma "dura lembrança" dos sacrifícios feitos por agentesespn esportessegurança.
Além disso, voltou a criticar a facilidadeespn esportesacesso a armas nos EUA, dizendo que "quando as pessoas possuem armas tão poderosas, ataques como este se tornam mais mortais e mais trágicos".
Mortes
Várias cidades tiveram protestos contra o que apontam como racismo por parte das forças policiais do país após as mortesespn esportesPhilando Catile e Alton Sterling, umaespn esportesSt Paul, Minnesota, outraespn esportesBaton Rouge, Louisiana.
Na quarta-feira, Philando Castile foi morto depoisespn esportesser parado por policiais enquanto dirigia. Já Alton Sterling foi morto por agentesespn esportesum estacionamento.
As duas mortes foram filmadas - uma delas transmitida ao vivo pelo Facebook - e geraram revolta pelo país.
Sterling e Castile foram a 122ª e 123ª vítimas negras da polícia neste ano,espn esportesacordo com o jornal americano Washington Post.
Negros representam 24% do totalespn esportesvítimas da polícia, mas são apenas 13% da população do país.
Dados do projeto "Mapping Police Violence" (Mapeando a violência policial,espn esportestradução literal), mostram que a probabilidadeespn esportesnegros serem mortos pela polícia nos EUA é três vezes maior que aespn esportesbrancos.
Relatório do site mostra ainda que,espn esportes97% dos casosespn esportes2015, nenhum policial foi indiciado pelas mortes.
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