Quais são os países mais autossuficientes do mundo - e o que ganham com isso?:brabet site entrar

brabet site entrar Buscar a autossuficiência é um instinto natural do ser humano e esse sentimento também se reflete muitas vezes nos países.

Mas essa busca traz um impedimento que pode contrariar conceitos básicos da economia tradicional: países podem obter vantagens se comercializarem bens entre si, privilegiando o que sabem fazer melhorbrabet site entrarvezbrabet site entrartentar produzir tudo.

A verdade, segundo especialistas, é que nenhuma das duas estratégias deve ser levada ao extremo: países podem buscar elementosbrabet site entrarautossuficiência sem deixarbrabet site entrarsuprir necessidades mais básicas com outras nações.

Até porque alguns dos países mais autossuficientes hojebrabet site entrardia são grandes comerciantes.

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Os Estados Unidos são um exemplo disso. É um dos países mais identificados com o livre comércio e importa todo o tipobrabet site entrarbens e serviços.

No entanto, os especialistas apontam os EUA como uma das poucas nações que conseguiriam sobreviver sem comércio exterior.

"Quanto às necessidadesbrabet site entrarenergia, os Estados Unidos são bastante autossuficientes, já que têm petróleo e uma capacidade enormebrabet site entrarrefino", disse à BBC Gal Luft, diretor do Institutobrabet site entrarAnálise para Segurança Global, centrobrabet site entrarpesquisa sediadobrabet site entrarWashington.

"É uma das poucas economias que poderiam eventualmente ser autossuficientes nesse campo se assim quisessem", acrescenta.

Mas Luft considera que buscar isso não seria, necessariamente, uma boa opção para os Estados Unidos. Washington compra volumes substanciaisbrabet site entrarpetróleo bruto por razões econômicas. Há diferentes tiposbrabet site entrarpetróleo e,brabet site entrarmuitos casos, pode ser mais eficiente trazê-lobrabet site entrarfora.

Política

Há ainda razões políticas, esclarece Luft, indicando que se os Estados Unidos deixassembrabet site entrarcomprar petróleo brutobrabet site entrarcertos países isso poderia desestabilizar essas nações e gerar outros problemas para os EUA.

Ebrabet site entrarcasobrabet site entraremergência? Os EUA mantêm uma reserva estratégicabrabet site entrarpetróleo, grandes quantidadesbrabet site entrarpetróleo bruto armazenadas para circunstânciasbrabet site entrarque importações não estejam disponíveis.

"Mas é importante lembrar o que aconteceu durante o furacão Katrina,brabet site entrar2005", destacou o especialista. Na ocasião, a ofertabrabet site entrarpetróleo no país foi afetada.

"Durante esse período, os Estados Unidos nem sequer podiam usarbrabet site entrarreserva estratégica e acabaram tendo que importar petróleo", explica Luft.

A Noruega é outro exemplo citado por Luftbrabet site entrarpaís que poderia se aproximar facilmente da autossuficiência energética. Mas, na opinião dele, isso não seria interessante para o governo. "O que eles ganhariam com a autossuficiência e se fechando para o resto do mundo?", questiona.

Alimentos

Outra medidabrabet site entrarautossuficiência é a capacidadebrabet site entrarproduzir os próprios alimentos.

Em oposição aos que garantem que o livre comércio é sempre a maneira mais eficientebrabet site entrargerenciar demandasbrabet site entrarabastecimento interno dos países, outros citam argumentos como os da segurança alimentar para destacar a necessidadebrabet site entrarse manter a capacidade internabrabet site entrarproduçãobrabet site entraralimentos.

Novamente, há especialistas que dizem que os dois conceitos podem ser conciliados. E afirmam que os países mais autossuficientes são muitas vezes os maiores importadoresbrabet site entrarcomida.

"Muitas vezes, a ideia da autossuficiência alimentar é classificada pelos críticos como uma atitude extrema, ineficiente e até perigosa", disse à BBC Jeniffer Clapp, especialistabrabet site entrarsegurança alimentar e sustentabilidade da Universidadebrabet site entrarWaterloo no Canadá, sobre a situaçãobrabet site entrarque um país fecha suas fronteiras e se recusa a participarbrabet site entrarqualquer transação comercial, buscando produzir todos os alimentosbrabet site entrarque necessita.

Mas outra maneirabrabet site entrarentender a autossuficiência, segundo Clapp, é quando um país busca produzir partebrabet site entrarsua comidabrabet site entrarum nível equivalente a 100% ou maisbrabet site entrarsuas necessidadesbrabet site entrarconsumo.

Comércio

"Isso não impede o comércio. Pode ser quebrabet site entraralgumas circunstâncias, esses países queiram importar alguns bens alimentícios, masbrabet site entrarcapacidade doméstica é suficiente", afirmou Clapp.

Nesse grupobrabet site entrarpaíses líderesbrabet site entrarautossuficiência alimentar, Clapp inclui países entre os quais se destacam Canadá, Austrália e Argentina, além dos Estados Unidos.

"É mais útil pensar na autossuficiência como um espectro gradualbrabet site entrarpolíticas do que como um extremo. Poucos países no mundo fecham suas fronteiras a todo tipobrabet site entrarcomércio ou dependem completamente do comércio para seu consumobrabet site entraralimentos. A maioria estábrabet site entrarum ponto intermediário", diz a pesquisadora.

"Cada país tem que avaliarbrabet site entrarprópria situação, porque eles enfrentam circunstâncias diferentes. Não se pode dizer que a autossuficiência é uma boa ou má ideiabrabet site entrargeral."

"Há muitos casosbrabet site entrarque um país pode estar interessadobrabet site entrarmelhorarbrabet site entrarcapacidadebrabet site entrarproduzir certos bensbrabet site entrarconsumo, como o arroz, que tem sido suscetível a uma alta variaçãobrabet site entrarpreços", pontua Clapp.

Assim, na busca da autossuficiência, especialistas recomendam evitar posições absolutas e ser pragmático ao estabelecer quanto o país dependerábrabet site entrarfontes externas para satisfazer suas necessidadesbrabet site entrarbens primários. v