Bombasestrela bet hojemetrópoles e alta tensão: entenda a instabilidade na Turquia:estrela bet hoje

Curiosos olham para localestrela bet hojeataque extremista

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Militantes curdos e islâmicos fram culpados por ataques recentesestrela bet hojeIstambul e Ankara.

Em Istambul, no ano passado, militantes do PKK (Partido Trabalhista do Curdistão) explodiram um carro pertoestrela bet hojeum ônibus que levava forçasestrela bet hojesegurança.

Mas o autoproclamado Estado Islâmico também tem estado ativo na região. Um homem-bomba matou três turistas israelenses e um iraniano na movimentada avenida Istiklal,estrela bet hojeIstambul,estrela bet hojemarço.

Em janeiro, 12 turistas alemães morreram quando um extremista suicida do EI explodiu a si mesmo na área turística da cidadeestrela bet hojeSultanahmet.

estrela bet hoje Alguns dos ataques mais sangrentos ocorreramestrela bet hojeAn estrela bet hoje c estrela bet hoje ara:

  • O grupo militante curdo TAK disse estar por trás do carro bomba que matou 35 pessoasestrela bet hoje13estrela bet hojemarço perto do escritório do primeiro-ministro.
  • Perto dali, 29 pessoas foram mortasestrela bet hojeum ataque a ônibus que levavam militaresestrela bet hoje17estrela bet hojefevereiro. O ataque foi reivindicado pelo TAK (Falcões da Liberdade do Curdistão, um ramo do PKK.
  • Maisestrela bet hoje100 pessoas morreram do ladoestrela bet hojeforaestrela bet hojeuma estaçãoestrela bet hojetrensestrela bet hojeAncara,estrela bet hojeoutubroestrela bet hoje2015. Militantes do EI foram considerados culpados pelo atentado.

Até recentemente, os ataques ocorriam apenasestrela bet hojeáreas curdas do leste e sudeste do país - onde militares turcos já enfrentavam o PKK havia décadas.

A violência nas maiores cidades tendia a se focarestrela bet hojeescritóriosestrela bet hojepartidos políticos, especialmente osestrela bet hojeesquerda ou o HDP (Partido Democrático do Povo), pró-curdo. O partido marxista DHHP-C, que opera na clandestinidade, realizou ataques contra a polícia e embaixadas do Ocidente.

Mas para milharesestrela bet hojeturistas que chegam ao país a cada ano, a Turquia permanece sendo um destino atrativo. A França, porém, orientou seus cidadãos a ficarem alertasestrela bet hojeáreas turísticas.

A Grã-Bretanha também divulgou alerta, dizendo que "mais ataques poderiam ser indiscriminados e poderiam afetar locais visitados por estrangeiros".

Familiaresestrela bet hojevítimas do ataqueestrela bet hojefevereiro

Crédito, AFP

Legenda da foto, O ataque a Ankaraestrela bet hojefevereiro atingiu cinco ônibus militares

Mas os turcos estão com medoestrela bet hojefrequntar shoppings e locais públicos.

"Acho que estamos assistindo a uma escalada da violência ", diz Menderes Cinar, analista da Universidadeestrela bet hojeBaskent,estrela bet hojeAncara.

Por que a situação se deteriorou?

A Turquia está inseridaestrela bet hojeum conflitoestrela bet hojeduas frentes: dentro do país e na fronteira com a Síria.

O governoestrela bet hojeAncara lutou por décadas uma guerra interna contra o PKK. Por dois anos, um cessar fogo conseguiu conter escaramuças entre turcos e militantes curdos - vistos como terroristas pelo governo e por muitos países do Ocidente.

Mas o cessar fogo acabouestrela bet hojejulhoestrela bet hoje2015, após um ataque a bomba que matou 32 jovens curdos e ativistasestrela bet hojeesquerda na cidadeestrela bet hojeSuruc.

As vítimas teriam sido alvejadas por um extremista do EI. Elas estariam planejando viajar para a Síria com o objetivoestrela bet hojereconstruir Kobane, uma cidade devastada por militantes do Estado Islâmico.

Isso deu início a uma ondaestrela bet hojeataquesestrela bet hojemilitantes e respostas militares do governo. O PKK acusou o governo turcoestrela bet hojedesejar que o Estado Islâmico tivesse sucessoestrela bet hojedeter o avançoestrela bet hojetropas curdas na Síria e no Iraque.

Destruiçãoestrela bet hojeSilopi
Legenda da foto, Partes do território sudeste da Turquia experimentaram o caos devido ao conflito entre militares e o PKK

A Turquia e o PKK parecem ter regredido para a situaçãoestrela bet hojeque estavam antes do início da tréguaestrela bet hoje2013.

O líder do PKK, Cemil Bayik, acusou o presidente Erdoganestrela bet hoje"proteger o EI" para impedir o avanço curdoestrela bet hojeterritório controlado pelos jihadistas. Em entrevista à BBCestrela bet hojeabril ele condenou ataques a civis, mas defendeu a campanha militar travada pelo grupo.

Manifestantes lamentam a morteestrela bet hoje32 pessoasestrela bet hojeSuruc

Crédito, AP

Legenda da foto, Um ataque suicidaestrela bet hojeSuruc deixou 32 pessoas mortasestrela bet hoje2015

Qual é a influência do conflito na Síria?

A Turquia foi envolvida no conflito sírio há muito tempo e seu premiê, Recep Tayyip Erdogan, foi um dos primeiros a defender a queda do presidente da Síria, Bashar Assad.

Mas o governo turco começou a se preocupar quando grupos curdos começaram a controlar áreas no norte da Sìria. A Turquia temia o fortalecimento da milícia YPG (Unidadesestrela bet hojeProteção Popular Síria Curda) e seu braço político PYD (Partido da União Democrática).

"A Turquia sente uma ameaça existencial do PYD e do PKK. E está claro que o PYD e o PKK são a mesma coisa", diz Burhanettin Duran, do institudoestrela bet hojepesquisas Seta, partidário do governo turco.

Em 2015, o YPG fez o Estado Islâmico recuar da fronteira turca e passou a controlar uma faixaestrela bet hoje400 quilômetrosestrela bet hojeterritório. Após a intervenção russa no conflito,estrela bet hojesetembroestrela bet hoje2015, os curdos da Síria também ganharam território ao norteestrela bet hojeAleppo.

Grupos curdos agora controlam a maior parte da fronteira síria com a Turquia. Um grande problema do governo turco é que, apesar dos Estados Unidos classificarem o PKK como uma organização terrorista, apoiam o YPG na fronteira com a Síria.