Por que o início da vendaesportebet nacionalmaconha preocupa farmácias uruguaias:esportebet nacional

As duas primeiras fases, já implementadas, foram a liberação do cultivo doméstico e da criação dos clubes canábicos, mediante registro nos órgãos governamentais.

Em meadosesportebet nacionaljulho, o país dará início ao registroesportebet nacionalconsumidores que desejam obter a droga nas farmácias - o procedimento será realizado nos Correios do país e será feito por meio do registro das impressões digitais dos interessados.

E, no final do mês, 50 estabelecimentosesportebet nacionaltodo o território darão início à venda,esportebet nacionalsistema experimental. A maioria dos postosesportebet nacionaldistribuição se concentraráesportebet nacionalMontevidéu eesportebet nacionalCanelones, departamento (Estado) vizinho à capital.

Para adquirir, o usuário não precisará dizer o nome nem mostrar nenhum documento. Apenas deverá passar os dedos por uma máquinaesportebet nacionalleituraesportebet nacionalimpressões digitais, que informará ao farmacêutico que a pessoa possui o registro.

Poderão ser comprados 10 gramas por semana - o limite para cada consumidor éesportebet nacional40 gramas por mês.

Desconfiança e lucro

O Ircca (Institutoesportebet nacionalRegulação e Controle da Cannabis) assinou um acordoesportebet nacionaladesão com as entidades que representam donosesportebet nacionalfarmácias, incluindo as duas principais redes do setor, para a venda nesta etapa inicial ou depois que o sistema estiver totalmente implantado.

Há resistências por parteesportebet nacionalalgumas empresas eesportebet nacionalfarmacêuticos à frente dos estabelecimentos, que manifestam temores especialmente quanto à segurança das farmácias - sobretudoesportebet nacionalregiões onde o narcotráfico é mais atuante.

O governo oferece aos comerciantes uma margemesportebet nacionallucroesportebet nacional30% sobre o preço básicoesportebet nacionalvenda, e os empresários do setor estão negociando remunerações extras para os farmacêuticos à frente dos lugares que vendam maconha.

A princípio, esses profissionais - que terão a responsabilidadeesportebet nacionalcontrolar o estoque no estabelecimento - rechaçaram a função.

Cálculos do governo estimam que o comércio aumentará a renda dos estabelecimentosesportebet nacionalUS$ 2 mil (cercaesportebet nacionalR$ 6,8 mil) por mês. A droga chegará às farmácias por US$ 0,90 por grama (aproximadamente R$ 3) e será vendida ao consumidor por US$ 1,17 por grama (cercaesportebet nacionalR$ 4).

"Em farmácias do interior, surgiu a questãoesportebet nacionalque muitos donos temem que o consumidor frequente não queira adquirir seus medicamentos ao ladoesportebet nacionalum 'maconheiro' que esteja ali no balcão, no mesmo momento. Isso vem aparecendo. E também há uma certa desconfiança, muita gente acha que não vamos implantar o sistema", diz o secretário-geral.

"Se as farmácias continuarem conosco, muito bem. Se não, usaremos outro sistemaesportebet nacionaldistribuição. Vamos cumprir a lei. Em Washington e no Colorado, há o livre mercado. Nós não estamosesportebet nacionalacordo com isso. Queremos que a venda seja regulada e controlada, e que se crie uma relação confiável entre o usuário e os provedores."

A atual etapaesportebet nacionalimplantação da lei é considerada a mais complexa por vários fatores: segurança, logística, adesãoesportebet nacionalfarmácias e por causa da mudança cultural exigidaesportebet nacionalboa parte dos frequentadoresesportebet nacionalfarmácias no Uruguai.

Mas o principal desafio consisteesportebet nacionalse tornar a modalidadeesportebet nacionalacesso à droga que deverá ser procurada pela maioria dos consumidores do país.

De acordo com levantamento da Associaçãoesportebet nacionalEstudosesportebet nacionalCannabis do Uruguai, 80% dos consumidoresesportebet nacionalmaconha no país (128 mil pessoas) deverão utilizar essa opçãoesportebet nacionalcompra. Segundo estimativas oficiais, há um totalesportebet nacional160 mil usuários regulares no Uruguai.

"Nosso enfoque éesportebet nacionalsaúde eesportebet nacionalproteçãoesportebet nacionaldireitos. Primeiro, deixamosesportebet nacionalestigmatizar o usuário. Obviamente que o consumo traz seus riscos, mas sabemos também que há consumidoresesportebet nacionalcannabis que não apresentam grandes problemas. E, se há problemas, é preferível que haja uma relação transparente com o Estado, e não persecutória", diz Romani.

"Não estamos regulando a cannabis porque se trateesportebet nacionalum doce. Estamos regulando justamente porque se trataesportebet nacionaluma droga perigosa. O controle penal proibicionista vem gerando mais danos do que a própria drogaesportebet nacionalsi."

Nova licitação

A colheita dos primeiros lotes já está sendo realizada pelas empresas ICCorp e Simbiosys, vencedoras da licitação para essa etapa inicial.

Como essa produção não será suficiente para abastecer o mercado local, o governo deverá selecionar, mediante uma segunda licitação, novas companhias interessadasesportebet nacionalplantar, colher e processar maconha no país.

"Vamos procederesportebet nacionalforma paulatina. É a primeira vez que se faz isso no mundo. Nosso temor é que, por ter pressa, cometamos erros e não possamos avançar depois. O que começa agora será um plano piloto", diz o secretário-geral.

A maconha será vendida como uma "variedade vegetal com índice psicoativo". Romani afirma que a droga não poderá estar exposta dentro das farmácias, e que haverá três variedadesesportebet nacionalcannabis, que serão oferecidas por grauesportebet nacionalintensidade.

A venda será permitida apenas a maioresesportebet nacional18 anos, uruguaios ou estrangeiros com maisesportebet nacionaldois anosesportebet nacionalresidência no país e que tenham registro prévio efetuado nos Correios.

Desde 1974, é permitida no Uruguai a posseesportebet nacionalqualquer tipoesportebet nacionaldroga para consumo próprio.