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De imigração a bananas: Os temas-chave (e outros nem tanto) do plebiscito britânico:freebet hari ini
Por outro lado, direitos humanos, legislação trabalhista e para mulheres, democracia e meio ambiente, por exemplo, foram áreas raramente mencionadas, apesarfreebet hari iniserem fortemente afetadas por legislação europeia.
Tais temas tiveram menos proeminência inclusive que questões periféricas, como a influência das leis europeias sobre a voltagem das lâmpadas domésticas e o formato das bananas vendidas nos supermercados britânicos.
No primeiro caso, uma legislação europeia fortemente impopular no Reino Unido obrigou a retirada gradual das lâmpadas incandescentesfreebet hari ini100 watts do mercado britânico efreebet hari inisubstituição por lâmpadas mais eficientes do pontofreebet hari inivista energético. A medida também abrangeu uma longa listafreebet hari iniprodutos domésticos.
No segundo caso, legislação europeia classificou as bananasfreebet hari initrês tipos,freebet hari iniacordo com seu formato - para que lojas e supermercados saibamfreebet hari iniantemão o produto que estão importando. Embora nenhum tipofreebet hari inibanana tenha sido proibido, a impressão geral da massa britânica foifreebet hari inique a legislação tirou as frutas com curvatura maior do varejo.
Veja a seguir outros temas que marcaram a campanha do plebiscito britânico - e o que fez falta no debate.
Imigração
O tema da imigração é um dos que despertam mais paixões no eleitorado e, por isso, foi escolhido como cavalo-de-batalha dos que defendem a saída da União Europeia.
Eles culpam a presençafreebet hari iniestrangeiros pela pressão que existe sobre o sistemafreebet hari inisaúde, educação e benefícios do país. Por outro lado, diversos estudos mostram que os imigrantes europeus contribuem para a economia britânica.
No ano anterior a setembrofreebet hari ini2015, o Reino Unido recebeu 275 mil imigrantes, levandofreebet hari iniconta as pessoas que entraram e subtraindo as que saíram. Cidadãos da UE são mais ou menos a metade disto.
O governo conservador tem uma promessa antigafreebet hari inireduzir esse número a menosfreebet hari ini100 mil mas, devido às regrasfreebet hari inilivre circulação do bloco, não pode proibir a entrada deles. Muitos no partido preferem um sistemafreebet hari inipontos semelhante ao que já funciona para imigrantesfreebet hari inifora do bloco.
Em negociações com autoridades da UE no início deste ano, o premiê britânico, David Cameron, obteve sinal verde para restringir o acessofreebet hari inialguns cidadãos da UE europeus a benefícios e o direito que eles têmfreebet hari initrazer cônjuges que não sejam cidadãos do bloco. As medidas começarão a ser implementadas se o país ficar no bloco.
Cercafreebet hari ini3 milhõesfreebet hari inicidadãos da UE vivem no Reino Unido - o país é o nono com a maior proporçãofreebet hari iniimigrantes do bloco no universo da população total.
Os partidários da UE observam que cercafreebet hari ini1,3 milhãofreebet hari inibritânicos vivemfreebet hari inioutros países da UE, gozando muitas vezesfreebet hari inibenefícios mais generosos que os aplicados no seu próprio país.
Economia
Quando o Reino Unido aderiu à Comunidade Econômica Europeia, nos anos 1970, o país passava por incertezas econômicas: declínio industrial, greves trabalhistas e inflação. Era forte o argumento econômico para se integrar mais com os vizinhos.
Desde a crise na zona do euro e a instabilidade institucional na UE, porém, os partidários do bloco têm enfrentado dificuldadefreebet hari iniarticular razões positivas para permanecer no bloco. O argumento central têm sido os riscos que o país correrá se optar por um voo solo.
A UE é destinofreebet hari inimetade das exportações britânicas, e estima-se que 3 milhõesfreebet hari iniempregos no país dependam da relação bilateral.
Se essa relação for prejudicada, o ministro da Economia, George Osborne, disse que o resultado seria um rombo nas contas públicasfreebet hari ini30 bilhõesfreebet hari inilibras (quase R$ 150 bilhões), a ser coberto com aumentosfreebet hari iniimpostos, cortes na saúde, educação e defesa, e anosfreebet hari inipolíticasfreebet hari iniausteridade.
Porém, essa projeção foi duramente criticada por parlamentares do próprio Partido Conservador, que acusaram o ministrofreebet hari inifazer uma campanha do medo com ameaças vazias.
Eles também argumentam que a saída permitiria ao país livre fechar acordosfreebet hari inilivre comércio com outros países - inclusive com a UE, com quem pretendem firmar um entendimento até 2020.
Soberania
A legislação europeia abrange diversos temas, incluindo comércio, subsídios agrícolas e para pesca, meio-ambiente, transporte, energia, entre outros.
Elas são definidas no Parlamento Europeu, órgão com 751 integrantes, dos quais 73 são britânicos (a terceira maior bancada nacional). Uma vez aprovadas, devem ser implementadas pelos Parlamentos nacionais.
Há grande divergência sobre a proporçãofreebet hari inileis britânicas aprovadas a partirfreebet hari inideterminações do Parlamento Europeu.
Partidários da campanha pela permanência dizem que apenas 13% das leis que passamfreebet hari iniWestminster são escritas pela UE - o número ignora a legislação que é automaticamente aplicada ao Reino Unido, sem passar pelo Parlamento.
Contrários à UE dizem que a proporção é 65% - mas isto inclui leisfreebet hari initemas irrelevantes para o país, como a regulamentação do setorfreebet hari iniazeitefreebet hari inioliva.
Segurança interna e defesa externa
O tema ganhou relevância após os atentadosfreebet hari iniBruxelas e Paris.
O Reino Unido não faz parte da áreafreebet hari inifronteiras abertas (definidas pelo Acordofreebet hari iniSchengen), mas os partidários da saída dizem que o livre movimentofreebet hari iniimigrantes europeus facilita a ida e vindafreebet hari inicriminosos.
Os partidários da permanência dizem que fazer parte da UE facilita a cooperação entre os serviçosfreebet hari iniinteligência e segurança da região, melhorando a segurança do país.
O outro lado da moeda neste debate é a defesa externa. A política externa da UE é definida pelo alto-representantefreebet hari iniPolítica Externa do bloco - atualmente, a italiana Federica Mogherini.
Cada país mantém seu direito a veto, mas muitos no Reino Unido acreditam que o país deve ter capacidadefreebet hari inidefinirfreebet hari iniprópria políticafreebet hari inidefesa. Eles também alegam que fazer parte da Otan (a aliança militar ocidental) é mais importante que cooperar com o resto da UE no tema.
Custos para o contribuinte
O Reino Unido contribuiufreebet hari ini2015 com 17,8 bilhõesfreebet hari inilibras - cercafreebet hari iniR$ 88 bilhões - para a União Europeia. O valorfreebet hari initermos brutos levou a campanha pela saída a afirmar que o país gasta 350 milhõesfreebet hari inilibras (R$ 1,7 bilhão) por semana com a UE.
Mas a afirmação é apenas uma parte da história. O Reino Unido recebefreebet hari inivolta uma parte desse dinheiro, segundo um entendimento negociado pela ex-primeira-ministra Margaret Thatcherfreebet hari ini1984. No ano passado, o valor foi maisfreebet hari inium quarto da contribuição: 4,9 bilhõesfreebet hari inilibras (ou R$ 24 bilhões).
Além disso, o Reino Unido recebeu 4,4 bilhões (R$ 22 bilhões)freebet hari inisubsídios e outros programas.
Cercafreebet hari ini50% da renda dos agricultores britânicos provemfreebet hari inisubsídios da UE, e o setor (que também exporta 73% dafreebet hari iniprodução para a UE) é contrário à saída do bloco comum.
Os temas ausentes
Em um debate praticamente centrado nos temas negativos, raras vozes defenderam avanços trazidos pela legislação europeia.
Regulamentações continentais melhoraram o padrãofreebet hari iniacessibilidade para deficientes físicos vivendo no Reino Unido, por exemplo, e muitos ambientalistas apontaram que leis nesta área melhoraram a qualidade das praias britânicas.
Adequações a padrões continentais levaram também a uma atualização das leisfreebet hari iniproteção ao consumidor no Reino Unido.
Na áreafreebet hari iniemprego e direitos humanos, legislação aprovada pelo bloco gerou diversas mudanças na lei britânica para impulsionar, por exemplo, a igualdadefreebet hari inisalários entre homens e mulheres, proteções no emprego contra discriminação por religião, crenças, orientação sexual e idade.
Mas houve tensões quando o Reino Unido tentou extraditar o clérigo radical extremista Abu Hamza, acusadofreebet hari iniincitar o terrorismo, para os Estados Unidos. Recorrendo à Corte Europeiafreebet hari iniDireitos Humanos, alegando que seria mal tratado nos EUA, advogados do clérigo egípcio conseguiram retardar o processo por anos.
A Corte acabou decidindo contra Hamza, que foi extraditado para os EUAfreebet hari ini2012 e condenado à prisão perpétuafreebet hari ini2015.
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