O estupro coletivo que chocou Índia e mudou lei:futebol ao vivo flamengo

Protesto durante julgamentofutebol ao vivo flamengoestupradores que mataram jovemfutebol ao vivo flamengoNova Déli

Crédito, AP

Legenda da foto, Protesto durante julgamentofutebol ao vivo flamengoestupradores que mataram jovemfutebol ao vivo flamengoNova Déli

futebol ao vivo flamengo Basta uma palavra para evocar o casofutebol ao vivo flamengoestupro coletivo que chocou a Índia há quatro anos - levando a mudanças na legislação e, segundo especialistas, repercussões culturais no país.

Nirbhaya - "destemida".

Como na Índia a imprensa não é autorizada a publicar o nomefutebol ao vivo flamengovítimasfutebol ao vivo flamengoestupro, a estudantefutebol ao vivo flamengofisioterapiafutebol ao vivo flamengo23 anos agredida e estuprada dentrofutebol ao vivo flamengoum ônibus na capital Nova Délifutebol ao vivo flamengodezembrofutebol ao vivo flamengo2012 ganhou diversos apelidos como este.

A jovem morreu duas semanas depois no hospitalfutebol ao vivo flamengoconsequências dos ferimentos.

A indignação e os protestos públicos subsequentes ao caso levaram à aprovaçãofutebol ao vivo flamengouma emenda à legislação criminal que entroufutebol ao vivo flamengovigorfutebol ao vivo flamengoabrilfutebol ao vivo flamengo2013, menosfutebol ao vivo flamengocinco meses após o ocorrido.

A lei ampliou a definiçãofutebol ao vivo flamengoestupro, endureceu as penas (notadamente para casos seguidosfutebol ao vivo flamengomorte) e tornou crime sexual ações como ataques com ácido (que vitima centenasfutebol ao vivo flamengopessoas por ano no país, a grande maioria mulheres), assédio sexual, voyeurismo e acosso.

A jornalista Vandana Vijay, do serviço indiano da BBC, diz que a sentença mínima para estupro coletivo,futebol ao vivo flamengomenores e por policiais ou autoridades foi dobrada para 20 anos - até prisão perpétua.

Além disso, segundo as novas leis, a faltafutebol ao vivo flamengoresistência por parte da mulher não indica concordância com o ato.

Protestos foram realizadosfutebol ao vivo flamengodiversas cidades indianas após o estupro da jovemfutebol ao vivo flamengoNova Déli

Crédito, AFP/ Getty

Legenda da foto, Protestos após estupro coletivofutebol ao vivo flamengojovemfutebol ao vivo flamengoNova Déli (dezembrofutebol ao vivo flamengo2012)

Pontofutebol ao vivo flamengoinflexão

Na noitefutebol ao vivo flamengo16futebol ao vivo flamengodezembrofutebol ao vivo flamengo2012, a estudante - cujo nome real é Jyoti Singh - voltava do cinema com um amigo tarde da noite quando abordou o ônibus na capital indiana, Nova Déli. No veículo estavam seis homens, incluindo o motorista e um menor.

A certa altura do percurso, o ônibus se afastou do seu trajeto. Os agressores usaram uma barrafutebol ao vivo flamengoferro para bater no amigofutebol ao vivo flamengoJyoti e deixá-lo inconsciente, e estupraram a mulher.

Depois da agressão, ambos foram jogados para fora do ônibus. Os detalhes da história chocaram a opinião pública e geraram protestosfutebol ao vivo flamengovárias cidades indianas.

Segundo especialistas, o caso não apenas mudou a legislação, mas virou uma espéciefutebol ao vivo flamengo"pontofutebol ao vivo flamengoinflexão" no debate sobre violência sexual na Índia.

Nos dois anos seguinte ao caso, as queixasfutebol ao vivo flamengoestupro saltaramfutebol ao vivo flamengocercafutebol ao vivo flamengo25 mil por ano (em 2012) para maisfutebol ao vivo flamengo36 mil (em 2014). Ativistas dizem, porém, que as queixas continuam muito abaixo da realidade.

Além da ampliação do conceitofutebol ao vivo flamengoestupro, a pressão sobre a polícia é um fator que explica o salto: é mais provável hoje que as autoridades registrem as queixas.

Efutebol ao vivo flamengoacordo com o repórter da BBC Justin Rowlatt, as próprias vítimas estão mais dispostas que antes a sair a público.

Elas confrontam uma forte cultura que, como no Brasil, culpa as vítimas pelos ataques. De acordo com o jornalista da BBC, muitas vítimas indianas temem trazer desonra para si e parafutebol ao vivo flamengofamília.

Manifestantes protestamfutebol ao vivo flamengoNova Déli após novo incidentefutebol ao vivo flamengoviolência sexual na Índia (outubrofutebol ao vivo flamengo2015)

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Legenda da foto, Apesarfutebol ao vivo flamengoavanços, ativistas dizem que violência sexual continua alastrada na Índia

Punições

Por outro lado, dados do governo indiano mostram quefutebol ao vivo flamengoapenas 28% os agressores são punidos - sem mudançafutebol ao vivo flamengorelação aos anos anteriores.

No caso que marcou a Índia, todos os agressores foram presos. Um morreufutebol ao vivo flamengocustódia policial e o menor voltou à liberdade após cumprir três anosfutebol ao vivo flamengoprisãofutebol ao vivo flamengoregime juvenil.

Os quatro restantes foram condenados à morte - previstafutebol ao vivo flamengolei para apenas "para o mais raro dos casos". Um recurso contra as sentenças está tramitando na Suprema Corte do país.