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Facebook é acusadobet scorealimentar guerra civil na Etiópiabet scoreprocessobet scoreR$ 11 bi:bet score
Um representante diz que discursobet scoreódio e incitação à violência são contra as regras da plataforma.
"Nosso trabalhobet scoresegurança e integridade na Etiópia é guiado pelo feedbackbet scoreorganizações locais da sociedade civil e instituições internacionais", diz o porta-voz.
Condiçõesbet scorefome
O caso, que está sendo analisado pelo Supremo Tribunal do Quênia, é apoiado pela ONG Foxglove, que defende justiça no setorbet scoretecnologia.
A Meta tem um hubbet scoremoderaçãobet scoreconteúdo na capital do Quênia, Nairóbi.
Centenasbet scoremilharesbet scorepessoas morreram no conflito entre o governo etíope e as forças na região nortebet scoreTigray, com outras 400 mil vivendobet scorecondiçõesbet scorefome.
No mês passado, um acordobet scorepaz surpresa foi acertado — mas, recentemente, houve um aumentobet scoreassassinatos por motivos étnicos entre as comunidadesbet scorelíngua amhara e oromo.
No ano passado, o paibet scoreMeareg foi uma das vítimas da violência no país.
Em 3bet scorenovembrobet score2021, o professor Meareg Amare Abrha foi seguido depoisbet scoresair da universidade por homens armadosbet scoremotocicletas e baleado à queima-roupa ao tentar entrar na casa da família.
Ameaçasbet scoreseus agressores impediram que testemunhas o ajudassem enquanto ele sangrava, diz seu filho. Ele morreu caído no chão sete horas depois.
Antes do ataque, postagens no Facebook o difamavam e revelavam informações que ajudavam a identificá-lo, alega seu filho.
Apesar das repetidas reclamações usando a ferramentabet scorerelatórios do Facebook, a plataforma "não apagou essas postagens até que fosse tarde demais".
Uma delas foi removida após a mortebet scoreseu pai.
Outra, que a plataforma se comprometeu a remover, permanecia onlinebet score8bet scoredezembrobet score2022.
'Lamentavelmente inadequado'
"Se o Facebook tivesse paradobet scoreespalhar o ódio e moderado as postagens corretamente, meu pai ainda estaria vivo", diz Meareg.
Ele quer garantir que nenhuma família sofra como a dele, acrescenta, e reivindica "um pedidobet scoredesculpas pessoal" da Meta.
Em uma declaração juramentada apresentada ao tribunal, Meareg alega que o algoritmo do Facebook promove conteúdo "odioso e provocador" porque provavelmente atrai mais interação dos usuários.
Ele também afirma que a moderaçãobet scoreconteúdo do Facebook na África é "lamentavelmente inadequada", com muito poucos moderadores que lidam com postagens nos idiomas principais do país, como amárico, oromo e tigrínia.
Questionada pela BBC News sobre o caso, a Meta diz que "empregamos funcionários com conhecimento e experiência locais, e continuamos a desenvolver nossas capacidades para detectar conteúdo violador nas línguas mais faladas no país, incluindo amárico, oromo, somali e tigrínia".
A empresa alega manter a Etiópia como uma "alta prioridade" — embora menosbet score10% da população usem o Facebook — e diz que as medidas tomadas incluem:
- reduzir a viralização das postagens
- expandir as políticas contra violência e incitação
- aprimorar a plataforma
Análisebet scorePeter Mwai, da BBCbet scoreNairóbi
Este é um avanço significativo, uma tentativabet scoreresponsabilizar legalmente uma empresabet scoremídia social por suas ações durante o conflito na Etiópia.
Os críticos dizem que a Meta e outras empresasbet scoremídia social fazem muito pouco para impedir o compartilhamento e a disseminaçãobet scoredesinformação e conteúdo que promove ódio e incitação contra vários grupos étnicos. E,bet scorealguns casos, demora muito para que o conteúdo seja removido, principalmente depois que as pessoas denunciam.
Outros afirmam que a empresa tem sido injusta embet scorerepressão ao conteúdo odioso, visando postagens escritasbet scorealguns idiomasbet scoreforma desproporcional.
A Meta sempre insistiu que faz muito e investiu pesadamente na capacidadebet scorerastrear conteúdo odioso e inflamatório nas línguas mais faladas no país.
Possui moderadoresbet scoreconteúdo familiarizados com os principais idiomas locais, mas também conta com inteligência artificial e parceiros locais para averiguar o conteúdo. Mas nunca ficou claro quantos moderadores trabalham com a Meta com foco na Etiópia.
Mas esta não é a primeira vez que o Facebook é acusadobet scorefazer muito pouco para impedir a disseminaçãobet scoreconteúdo que promove o ódio étnico e a violência na Etiópia.
Em 2021, Frances Haugen, uma ex-funcionária do Facebook, disse ao Senado dos Estados Unidos que o algoritmo da plataforma estava "estimulando a violência étnica... captando os sentimentos extremos, a divisão", pois essas postagens atraíram alto engajamento, enquanto o Facebook não conseguia identificar adequadamente o conteúdo perigoso e careciabet scoreconhecimento suficientebet scoremuitos idiomas locais — incluindo alguns falados na Etiópia.
Outros requerentes na ação incluem o Instituto Katiba e Fisseha Tekle.
Tekle alega que as falhasbet scoremoderação do Facebook tornaram impossível seu relatório sobre direitos humanos no conflito para a ONG Anistia Internacional — e colocou a vidabet scoresua famíliabet scorerisco.
Eles pedem à Justiça que determine que o Facebook tome medidas para remediar a situação, incluindo:
- criar um fundobet scorerestituiçãobet scorecercabet score200 bilhõesbet scorexelins quenianos (cercabet scoreR$ 8,7 bilhões) para vítimasbet scoreódio e violência no Facebook e mais 50 bilhõesbet scorexelins quenianos (cercabet scoreR$ 2,2 bilhões) por danos semelhantes causados por postagens patrocinadas;
- impedir o algoritmobet scorerecomendar "conteúdo provocador, odioso e perigoso";
- empregar moderadores suficientes para traduzir o conteúdo local, garantindo equidade entre a moderaçãobet scoreNairóbi e a dos usuários dos Estados Unidos.
- Este texto foi publicadobet scorehttp://vesser.net/geral-63974172
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