Varíola dos macacos: qual o efeito do estadobwin be nlemergência global declarado pela OMS para a doença:bwin be nl

bwin be nl A Organização Mundial da Saúde declarou a varíola dos macacos como uma emergência globalbwin be nlsaúde, diante do rápido aumentobwin be nlcasos da doença pelo mundo.

Essa classificação é o alerta mais alto que a OMS pode emitir e a decisão foi tomada neste sábado (23) após a segunda reunião do comitêbwin be nlemergência da organização sobre o vírus.

O anúncio foi feito pelo secretário-geral da instituição, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Na prática, o estadobwin be nlemergência obriga agências sanitárias pelo mundo a aumentar medidas preventivas. Até agora foram registrados 16 mil casosbwin be nlvaríola dos macacosbwin be nl75 países.

No Brasil, já foram registrados maisbwin be nl600 casos da doença, sendo 425bwin be nlSão Paulo. Atualmente, só há outras duas emergênciasbwin be nlsaúde deste tipo: a pandemia do coronavírus e o esforço contínuo para erradicar a poliomielite.

Tedros disse que o comitêbwin be nlemergência não conseguiu chegar a um consenso sobre se o surtobwin be nlvaríola deveria receber o alerta máximo, sendo classificado como uma emergênciabwin be nlsaúde global.

No entanto, ele disse que o surto se espalhou rapidamente pelo mundo e, por isso, decidiu que era,bwin be nlfato, uma preocupação internacional. "A avaliação da OMS é que o riscobwin be nlvaríola é moderado globalmente ebwin be nltodas as regiões, exceto na Europa, onde avaliamos o risco como alto", acrescentou.

Medidas preventivas e vacinas

Tedros disse que a declaração ajudaria a acelerar o desenvolvimentobwin be nlvacinas e a implementaçãobwin be nlmedidas para limitar a propagação do vírus. Isso porque agências sanitárias pelo mundo balizam suas decisões nas avaliações da OMS.

A organização também está emitindo recomendações e disse esperar que elas estimulem os países a tomar medidas para interromper a transmissão do vírus e proteger aquelesbwin be nlmaior risco.

"Este é um surto que pode ser interrompido com as estratégias certas nos grupos certos", disse Tedros.

O que é a varíola dos macacos

A varíola dos macacos doi descoberta pela primeira vez na África central na décadabwin be nl1950. O vírus é transmitido quando alguém tem contato próximo com uma pessoa infectada. Ele pode entrar no corpo por lesões da pele, pelo sistema respiratório ou pelos olhos, nariz e boca.

Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dorbwin be nlcabeça, dor nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, calafrio e exaustão.

A varíola dos macacos não é uma doença que se espalhe tão facilmente, mas pode infectar da seguinte forma:

Até agora, o vírus não foi descrito como uma infecção sexualmente transmissível, mas pode ser passado durante a relação sexual pela proximidade entre as pessoas envolvidas.

Os casos mais recentes na Europa e no Brasil foram observadosbwin be nlhomens gays ou bissexuais. No Reino Unido, a Agênciabwin be nlSegurançabwin be nlSaúde (UKHSA) pediu que homens prestem atenção a coceiras ou lesõesbwin be nlpele que lhes pareçam incomuns.

Mateo Prochazka, epidemiologista da Agênciabwin be nlSegurança da Saúde do Reino Unido, reforçou entretanto que "as infecções não são relacionadas a sexualidade". "Estamos preocupados com a varíolabwin be nlgeral, como uma ameaça pública. Estamos preocupados com a saúdebwin be nltodos."

Animais, como macacos, ratos e esquilos, também podem contrair e transmitir o vírus.

Depois da infecção, leva-se geralmentebwin be nl5 a 21 dias para os primeiros sintomas surgirem. Nesse processo pode surgir a coceira, geralmente começando no rosto e depois se espalhando por outras partes do corpo, principalmente nas mãos e sola do pé.

A coceira, que costuma ser bastante irritante e dolorida, muda e passa por diferentes estágios -bwin be nlmodo parecido à varicela - antesbwin be nlformar uma casquinha, que depois cai.

A infecção termina geralmente depoisbwin be nl14 a 21 dias.

Na atual epidemia, a maioria das infecções até agora são leves. Mas a doença pode ter formas mais graves, especialmentebwin be nlcrianças pequenas, mulheres grávidas e pessoas com sistema imune frágil. Na África Ocidental, já houve casosbwin be nlmortes pela doença.

A melhor formabwin be nlprevenir surtos é com a vacinação: a vacina da varíola é capazbwin be nlproteger contra a ampla maioria dos casosbwin be nlvaríola dos macacos. O desafio é encontrar doses disponíveis.

O problema das vacinas

Atualmente, existem duas vacinas eficazes contra a varíola dos macacos. Uma delas, chamado Jynneos, é recém-fabricada e só foi aprovado nos Estados Unidos e no Canadá.

A outra é a vacina ACAM 2000, usada contra a varíola tradicional.

Mas, segundo o professor Carlos Rodríguez-Díaz, as reservasbwin be nlambas são limitadas e, neste momento, organizações internacionaisbwin be nlsaúde e governos não podem realizar vacinaçõesbwin be nlmassa, o que deixa a população desprotegida.

O New York Times informou no iníciobwin be nljulho que a empresa dinamarquesa que fabrica Jynneos enviaria 2 milhõesbwin be nldoses para os EUA, mas isso não acontecerá até o finalbwin be nl2022. E ela só tem capacidade para fabricar menosbwin be nlcinco milhõesbwin be nlvacinas a mais para o restante do mundo.

No Brasil, o Ministério da Saúde informou que está avaliando comprar vacinas, enquanto o Butantan estuda a possibilidadebwin be nlfabricar o imunizante no país.

Esta reportagem foi inicialmente publicada em http://vesser.net/geral-62279558

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