Covid-19: novos dados indicam que ômicron é menos grave, mas alerta permanece:futebol pix

Profissionalfutebol pixsaúdefutebol pixperfil, com máscara e outros equipamentos e vestimentasfutebol pixproteção

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Estudos preliminares indicam que a ômicron leva a menos hospitalizações que outras variantes

Um estudo preliminar da Universidadefutebol pixEdimburgo, na Escócia, vem acompanhando justamente o númerofutebol pixpessoas infectadas que acabam precisando do hospital. Segundo os pesquisadores, se a ômicron se comportasse da mesma forma que a variante delta, seria esperado que 47 pessoas já tivessem sido hospitalizadas na Escócia, mas até agora, há apenas 15 pacientes nessa situação. Esses resultados foram publicados na quarta-feira (22/12) e ainda não passaram pela chamada revisão dos pares.

Além da reduçãofutebol pixcercafutebol pixdois terços no númerofutebol pixpessoas que precisaramfutebol pixcuidados hospitalares, houve poucos registrosfutebol pixpacientes idosos ou com alguma condiçãofutebol pixrisco.

Jim McMenamin, diretor responsável pela situação da covid-19 na Public Health Scotland (representação do sistema públicofutebol pixsaúde na Escócia), descreveu os resultados preliminares como uma "boa notícia".

Ele alertou, entretanto, ser importante "não nos precipitarmos". Afinal, a ômicron está se espalhando incrivelmente rápido e o acúmulofutebol pixcasos poderia anular a aparente vantagemfutebol pixesta variante provocar uma doença mais suave.

O professor Mark Woolhouse, da Universidadefutebol pixEdimburgo, disse: "Uma infecção pode ser relativamente branda individualmente para a grande maioria das pessoas, mas o potencialfutebol pixtodas essas infecções ocorreremfutebol pixuma vez e colocarem uma séria pressão sobre o NHS (o sistema públicofutebol pixsaúde) permanece."

Enquanto isso, outro estudo, da África do Sul, também apontou que a ômicron pode ser mais amena. Publicado na terça (21), este trabalho não passou ainda pela revisão dos pares.

Os resultados preliminares mostram que os pacientes tiveramfutebol pix70% a 80% menor propensão a necessitarfutebol pixhospitalização — a variação percentual tem a ver com qual variante ou ondafutebol pixinfecções prévia foi usada para comparação.

Paciente na maca

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Pesquisa da Escócia apontou que há poucos registrosfutebol pixidosos e pessoas com condiçõesfutebol pixrisco infectadas com a ômicron

No entanto, o estudo sugeriu que o desenrolar da doença entre os poucos pacientes que foram hospitalizados com a ômicron foi o mesmo do que entre os pacientes infectados por outras variantes.

"De forma convincente, nossos dados conjuntamente sugerem uma constatação positivafutebol pixgravidade reduzida na ômicron, na comparação com outras variantes", afirmou Cheryl Cohen, do Instituto Nacionalfutebol pixDoenças Transmissíveis, na África do Sul.

População mais protegida

Acredita-se que a redução na gravidade seja resultado da combinaçãofutebol pixcaracterísticas fundamentais da ômicron efutebol pixaltos níveisfutebol piximunidade na população, devido à vacinação e a infecções anteriores.

Uma análise da ômicron publicada pela universidade Imperial College London na quarta-feira (22) sugere que as mutações nesta variante a tornaram mais branda do que a delta.

Os autores da análise afirmaram que as chancesfutebol pixuma pessoa infectada precisarfutebol pixatendimentofutebol pixemergência são 11% menores com a ômicron do que com a delta,futebol pixcasosfutebol pixpessoas sem imunidade prévia.

Mas no Reino Unido, esse dado acaba se aplicando a relativamente poucas pessoas devido aos altos níveisfutebol pixvacinação efutebol pixinfecção anterior no país.

Considerando o grupo bem maiorfutebol pixpessoas com algum graufutebol piximunidade, a propensão a precisarfutebol pixatendimento emergencial éfutebol pix25% a 30% menor com a ômicron; e a propensão à hospitalização por maisfutebol pixum dia é reduzidafutebol pix40% com esta variante.

Um dos autores da análise, o professor Neil Ferguson, afirmou que esta "é claramente uma boa notícia, até certo ponto."

Ele alertou que estas reduções não foram suficientes "para mudar drasticamente" a velocidade com que a ômicron está se espalhando e que "há o potencialfutebol pixainda haver um númerofutebol pixhospitalizações que poderia colocar o sistemafutebol pixsaúdefutebol pixuma posição difícil".

Peter Openshaw, também do Imperial College, mas não envolvido no estudo, afirmou que todas essas publicações preliminares recentes não podem ser interpretadas como se a ômicron tivesse transformado a covid-19futebol pix"um resfriado comum".

"Isto seria um interpretação equivocada", diz Openshaw.

Alguns estudosfutebol pixlaboratório sugeriram possíveis razões para a ômicron ser mais suave.

A Universidadefutebol pixHong Kong demonstrou que a variante é eficientefutebol pixinfectar as vias respiratórias, mas não tanto para entrar nos tecidos profundos dos pulmões, o que causaria mais danos.

A Universidadefutebol pixCambridge também descobriu que a variante não é tão boafutebol pixfundir células pulmonares, o que acontece nos pulmõesfutebol pixpessoas que ficam gravemente doentes.

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