Covid: vacinas Pfizer e Moderna são as mais eficazes para reforço, indica estudo:sudeste esporte

Os pesquisadores disseram que havia sinais promissoressudeste esporteque os reforços ainda protegem contra doenças e morte causadas pela variante ômicron.

Para ampliar o fornecimentosudeste esportevacinas, até mesmo meia dose da vacina da Pfizer poderia ser usada para o reforço, acrescentaram.

Acredita-se que os resultados do ensaio tenham levado o Reino Unido a solicitar 114 milhõessudeste esportedoses extras das vacinas Pfizer e Moderna, a serem usadas nos próximos dois anos.

As dosessudeste esportereforço podem reduzir o riscosudeste esporteinfecçãosudeste esportemaissudeste esporte93%. Tanto no Brasil quanto no Reino Unido foi anunciado que todos os adultos com maissudeste esporte18 anos poderão receber uma dosesudeste esportereforço — enquanto os cientistas tentam descobrir mais sobre a variante ômicron.

No início desta semana, o diretor executivo da Pfizer disse que as dosessudeste esportereforço contra a covid poderiam se tornar um evento anual.

No estudo com quase 3 mil adultos — liderado pela Universidadesudeste esporteSouthampton (Reino Unido) e publicado na revista Lancet — dosessudeste esportereforço foram aplicadas cercasudeste esportetrês meses após as segundas dosessudeste esporteAstraZeneca ou Pfizer.

De sete vacinas diferentes testadas — incluindo ainda Janssen, Oxford-AstraZeneca, Novavax, Valneva, CureVac —, todas foram consideradas seguras.

As sete vacinas aumentaram a imunidade quando administradas após duas dosessudeste esporteOxford-AstraZeneca, e seis foram eficazes após duas dosessudeste esportePfizer — mas algumas funcionaram melhor do que outras.

No geral, as vacinassudeste esportemRNA — Moderna e Pfizer — deram o melhor reforço para anticorpos e células T, que são conhecidos por serem fatores importantes para o bom funcionamento das vacinas, especialmente após duas doses iniciaissudeste esporteAstraZeneca.

As vacinas foram igualmente eficazessudeste esportepessoas com maissudeste esporte70 e menossudeste esporte70 anos.

Os pesquisadores dizem que encontraram uma forte resposta a todas as variantes do vírus, incluindo alfa, delta e a cepa original, e esperam que isso se traduzasudeste esporteproteção contra ômicron também. No entanto, alertam que mais dados serão necessários para descobrir o que isso significa para proteçãosudeste esportelongo prazo contra doenças graves.

Em pessoas que receberam duas dosessudeste esporteAstraZeneca, o estudo encontrou um aumentosudeste esporte30 vezes nos níveissudeste esporteanticorpos após reforço com a Moderna e um aumentosudeste esporte25 vezes após reforço com a Pfizer.

Depoissudeste esporteduas dosessudeste esportePfizer, que oferece proteçãosudeste esportelinhasudeste esportebase mais alta, as mesmas vacinas aumentaram ao máximo os níveissudeste esporteanticorpos.

'Encorajador'

O professor Saul Faust, que liderou o estudo no University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, disse: "É realmente encorajador que uma ampla gamasudeste esportevacinas, usando diferentes tecnologias, mostre benefícios como uma terceira dose para AstraZeneca ou Pfizer-BioNTech. Isso dá confiança e flexibilidade no desenvolvimentosudeste esporteprogramassudeste esportereforço aqui no Reino Unido e globalmente."

Sobre a proteção contra hospitalização e morte por parte da ômicron, Faust disse que espera que "permaneça intacta" e "seja tratada com as vacinas atuais".

Jonathan Ball, professorsudeste esportevirologia molecular da Universidadesudeste esporteNottingham, acrescentou que o estudo mostra claramente que "todos os tipossudeste esportereforços aumentaram pelo menos um aspecto da imunidade contra a covid".

A vacina Oxford-AstraZeneca está sendo usadasudeste esportemaissudeste esporte180 países e a Pfizer está sendo usadasudeste esportemaissudeste esporte145 países.

Terceira dose no Brasil

Em meadossudeste esportenovembro, o Ministério da Saúde anunciou que todos os brasileiros com maissudeste esporte18 anos estão aptos a tomar uma terceira dose da vacina que protege contra a covid-19.

Até aquele momento, o reforço acontecia após seis meses e só era indicado para indivíduos com maissudeste esporte60 anos, profissionais da saúde e imunossuprimidos (pessoas com problemas no sistema imunológico).

O ministro Marcelo Queiroga assegurou que o país tem doses suficientes para oferecer essa terceira aplicaçãosudeste esportetodos os adultos entre novembrosudeste esporte2021 e maiosudeste esporte2022, nos 38 mil postossudeste esportesaúde espalhados pelo país.

Na ocasião, ao ser questionado sobre o tiposudeste esporteimunizante que será utilizado como reforço, Queiroga afirmou que o ministério segue apostando no esquema heterólogo.

"A preferência é que essa dose adicional sejasudeste esporteuma vacina diferente, que é uma decisão baseadasudeste esportedados e na evidência científica", explicou.

Em outras palavras, isso significa que quem tomou duas dosessudeste esporteAstraZeneca receberá uma terceira da Pfizer e vice-versa.

A tendência,sudeste esporteacordo com o ministro, é que a maioria dos adultos receba o produto da Pfizer como terceira dose, até porque o imunizante da AstraZeneca foi o mais utilizado como primeira e segunda doses nessa faixa etária ao longo dos últimos meses.

"No casosudeste esporteum eventual desabastecimento da vacina da Pfizer, o que não deve acontecer, poderemos utilizar uma outra plataforma vacinal,sudeste esportepreferênciasudeste esporteum tipo diferente do que foi usado na vacinação primária", completou Queiroga.

A médica Rosana Leitesudeste esporteMelo, secretária extraordináriasudeste esporteEnfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, disse que o Brasil já garantiu vacinas suficientes para aplicar a terceira dose e já avalia a necessidadesudeste esportecomprar mais unidades para uma eventual quarta dosesudeste esporteidosos no segundo semestresudeste esporte2022.

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