Shein: os motivos do sucesso da marcabotgreenroulettemoda chinesa que bombou na pandemia:botgreenroulette

Explicamos a seguir os motivos por trás do enorme sucesso da empresa.

1. É uma marca barata - R$ 58 é o preço médiobotgreenrouletteseus produtos

Os pouco conhecidos fundadores da Sheinside começarambotgreenroulettesociedadebotgreenroulette2008, liderados pelo empresário Chris Xu, que trabalhava com marketing digital e vendia vestidosbotgreenroulettenoiva pela internet.

Com um nome abreviado, Shein (pronuncia-se She-in), a empresa assumiubotgreenrouletteforma atual cinco anos depois.

Embora seja sediada na China, a empresa visa principalmente clientes nos Estados Unidos, Europa e Austrália com seus tops, biquínis e vestidos a preços baixos - R$ 58botgreenroulettemédia.

Hoje, é um dos maiores nome do fast fashion, enviando produtos para 220 países.

A crise da covid-19 deu à empresa um impulso nas vendas, diz Richard Lim, presidente da consultoria independente Retail Economics.

"Os lockdowns significavam que muitos consumidores passavam mais tempo navegando online, e isso ajudou a ampliarbotgreenroulettepresença e a alcançar um público mais amplo com mais rapidez."

Embora a empresa não divulgue informações financeiras, o provedorbotgreenroulettedados CB Insights estima que as vendas da Shein chegaram a 63,5 bilhõesbotgreenrouletteyuans (R$ 54,4 bilhões)botgreenroulette2020.

Mas os preços dos produtos da Shein também levantaram questões sobrebotgreenroulettepegada ambiental, como muitosbotgreenroulettesuas rivais.

É um grande desafio, com a indústria da moda sendo responsável por até 8% das emissões globaisbotgreenroulettecarbono,botgreenrouletteacordo com um estudo da Organização das Nações Unidas.

Roberta Lee, uma estilistabotgreenroulettemoda sustentável, destaca que Shein e outras marcasbotgreenroulettefast fashion costumam usar tecidosbotgreenroulettepoliéster, que dependem "da extraçãobotgreenroulettepetróleo e carvão" para serem fabricados e não se biodegradam como os materiais naturais.

A marca chinesa insiste que seu métodobotgreenrouletteproduçãobotgreenrouletteroupasbotgreenroulettepequenos lotes é mais eficiente.

Um porta-voz disse que seu modelobotgreenroulettenegócios "equilibra os desejos e necessidades dos consumidores e o processobotgreenrouletteestoque".

A empresa também diz que deseja usar mais tecidos reciclados e que emprega uma tecnologiabotgreenrouletteimpressãobotgreenrouletteelementos gráficos e estampas que é menos poluente do que a tradicional.

2. Muita variedade - 600 mil produtos à venda

A qualquer momento, a Shein tem até 600 mil produtos à venda.

Ela conta com milharesbotgreenroulettefornecedores terceirizados, bem como cercabotgreenroulette200 fabricantes contratadas, pertobotgreenroulettesua sedebotgreenrouletteGuangzhou.

No que o autor e especialistabotgreenroulettetecnologia chinesa Matthew Brennan definiu como "varejobotgreenroulettetempo real", empresas menores ao longobotgreenroulettesua cadeiabotgreenroulettesuprimentos são alimentadas com informaçõesbotgreenroulettetendências ou do desempenhobotgreenroulettecertos produtos.

Com base nesses dados, eles produzem um lotebotgreenroulette50 a 100 itensbotgreenrouletteum estilo. Se for bem? A Shein pede mais. Se não for, é descontinuado.

A Shein pode criar um novo itembotgreenroulettecercabotgreenroulette25 dias. Para muitos varejistas, pode levar meses.

A companhia acelerou o modelo "testar e repetir", que ficou famoso com empresas como a H&M e a dona da Zara, Inditex.

Apenas 6% catálogo estoquebotgreenrouletteShein permanece à venda por maisbotgreenroulette90 dias, segundo apurou a BBC.

A empresa envia pedidos para seus clientes diretamente, principalmente a partirbotgreenrouletteum depósitobotgreenroulette1,5 milhãobotgreenroulettem² nos arredoresbotgreenrouletteGuangzhou.

Mas suas entregas costumam levar pelo menos uma semana para chegarbotgreenroulettemercados como Estados Unidos e Reino Unido,botgreenroulettecomparação com concorrentes que oferecem entrega no dia seguinte à compra.

3. É muito popular nas redes sociais - 250 milhõesbotgreenrouletteseguidores

Usando um exércitobotgreenrouletteinfluenciadores,botgreenrouletteestudantes "embaixadores" a estrelasbotgreenroulettereality shows, a Shein acumulou maisbotgreenroulette250 milhõesbotgreenrouletteseguidoresbotgreenrouletteseus canaisbotgreenroulettemídia social.

A presença onlinebotgreenrouletteShein tem impulsionado seu sucesso "à medida que aumenta o conhecimento da marca e o envolvimento" com os consumidores, diz Emily Salter, analistabotgreenroulettevarejo da GlobalData.

Direcionar publicidade e patrocinar influenciadores no Instagram e TikTok ajudou a torná-la relevante entre os compradores mais jovens.

A empresa também realiza shows ao vivobotgreenroulettesuas plataformas para promover seus produtos.

"Isso é menos usado por marcas ocidentais, mas tem um enorme potencial para impulsionar as vendas, como evidenciado na China", diz Salter.

No entanto, o usobotgreenroulettedadosbotgreenrouletteclientes gerou preocupações no Reino Unido.

A Shein foi recentemente acusada no Reino Unidobotgreenrouletteincentivar clientes a fornecer dados pessoaisbotgreenroulettetrocabotgreenroulettedescontos e outras recompensas.

O presidente do ComitêbotgreenrouletteRelações Exteriores britânico, Tom Tugendhat, disse: "Milhõesbotgreenroulettepessoas estão cedendo seus dados pessoaisbotgreenroulettetrocabotgreenrouletteroupas baratas. Quando o preço é muito bom, você tem que se perguntar quem está realmente pagando e como".

4. Uma equipebotgreenroulettecriação enorme - 200 designers

Criar uma gama colossalbotgreenrouletteprodutos e estilos com rapidez exige que a Shein empregue 200 designers, entre os maisbotgreenroulette7 mil funcionários.

Mas a marca foi acusadabotgreenrouletteviolaçãobotgreenroulettedireitos autorais e enfrenta processos judiciaisbotgreenrouletteempresas como a fabricante das botas Dr. Martens, embora negue qualquer irregularidade.

Um executivo sênior da Shein disse à BBC que ela também tem uma equipe que analisa novos projetosbotgreenrouletteseus fornecedores antesbotgreenroulettechegarem ao site, para tentar filtrar quaisquer problemasbotgreenrouletteviolaçãobotgreenroulettedireitos, e afirmou que a empresa leva esse assunto a sério.

Embora a marca tenha pago maisbotgreenrouletteUS$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões) para designers independentes até agora, ainda é alvobotgreenrouletteacusaçõesbotgreenrouletteplágiobotgreenrouletteempresas menores.

Algumas afirmam que a Shein supostamente copiou suas criações e vendeu itens semelhantes a um custo menor.

A Shein realizou recentemente uma competição para jovens designers com um prêmiobotgreenrouletteUS$ 100 mil (R$ 550 mil)botgreenrouletteuma tentativabotgreenroulettemelhorarbotgreenrouletteimagem.

Além disso, uma investigação recente da BBC News revelou que anúnciosbotgreenrouletteemprego para trabalhadores nas fábricas e armazéns da Sheinbotgreenroulettesitesbotgreenrouletterecrutamento chineses diziam que pessoasbotgreenroulettecertas origens étnicas, incluindo uigures, não devem se inscrever.

A Shein disse que não financia ou aprova os anúncios e que está comprometidabotgreenroulette"manter altos padrõesbotgreenroulettetrabalho".

Um porta-vozbotgreenrouletteShein afirmou à BBC que ela tem "uma políticabotgreenroulettetolerância zero para trabalho forçado e infantil e discriminação".

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